terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ADAPTAÇÕES PENSADAS E PLANEJADAS




          Identificações personalizadas em relevo para deficientes visuais, recursos auditivos para sinalização dos cômodos, rampas em vez de escadas, banheiros adaptados, barras de apoio. São muitos os recursos disponíveis no mercado para garantir a acessibilidade em uma casa.

          Para ter a certeza de um projeto eficiente, o ideal é contratar um arquiteto especializado, já que o trabalho de adaptação depende de uma enorme quantidade de detalhes técnicos.





          O arquiteto Eduardo Ronchetti de Castro, especialista em acessibilidade de ambientes e diretor da empresa Mobilidade Arquitetura, defensor da idéia de que a residência deve ser projetada levando em consideração a possibilidade dos moradores passarem o resto de suas vidas nela. "Devido ao baixo poder aquisitivo do brasileiro, muitas vezes, as pessoas têm uma única oportunidade de adquirir a casa própria", ressalta. Por conta desse fator, é fundamental que a moradia seja adequada ao uso em qualquer fase da vida. "Isso porque o ser humano pode ter uma limitação permanente, temporária ou evolutiva", esclarece.

          Eduardo Ronchetti lembra que decisões precisam ser tomadas no momento do projeto para que a adaptação seja possível, rápida e sem muito custo.

          Portas mais largas; tomadas e interruptores em alturas acessíveis e sempre constantes; previsão de paredes que suportem a colocação de barras sem a necessidade de refazer as instalações elétricas e hidráulicas; pisos antiderrapantes e com cores contrastantes, fazem toda a diferença. "Obedecer essas particularidades na hora de projetar e construir tornarão fáceis as adaptações posteriores", completa o especialista.

          Segundo ele, a acessibilidade visa eliminar todas as barreiras e obstáculos que impeçam o acesso aos ambientes ou o uso de equipamentos. O principal objetivo e preocupação é identificar os locais com obstáculos físicos, por exemplo, largura de corredores, degraus e desníveis entre os ambientes, altura das mesas, bancadas e janelas - para permitir que uma pessoa possa olhar a paisagem sentada em uma cadeira de rodas, por exemplo.

Fonte:
Revista Incluir

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