sexta-feira, 30 de setembro de 2011

DILMA LANÇA PLANO INÉDITO PARA DEFICIENTES


      O governo prepara um programa, com investimento que pode chegar a R$ 10 bilhões até 2014, para as pessoas com deficiência. O plano traz projetos de saúde, educação, inclusão ao mercado de trabalho e acessibilidade.
      Uma segunda versão do plano, com menor número de ações, estima gasto de R$ 7 bilhões. A presidente Dilma Rousseff deve se reunir hoje com sua equipe para conhecer a proposta e bater o martelo. O lançamento vai ocorrer nos próximos dias. Na área de educação, a previsão é reservar para pessoas com deficiência 5% de vagas nos cursos do Pronatec -lançado em abril, que prevê 8 milhões de vagas em cursos técnicos até 2014.
      Segundo o Censo 2000, 14,5% da população apresenta algum tipo de incapacidade ou deficiência. Em parceria com Estados e municípios, o plano prevê a entrega de mais de mil veículos escolares adaptados nos próximos três anos. Para o mercado de trabalho, a ideia é criar um banco nacional de profissionais, espécie de agência virtual de empregos. O portal na internet será lançado em 2012.
      Pessoas com deficiência terão, conforme o texto preliminar obtido pela Folha, facilidades e garantia de acessibilidade no Minha Casa, Minha Vida.
      Devem ser distribuídos milhares de kits de adaptação para moradias já construídas, como maçanetas especiais e campainhas para surdos. Detalhes foram mantidos em sigilo nos últimos meses. O projeto é a nova "menina dos olhos" de Dilma e da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Em número de ações, ele supera o Brasil Sem Miséria, bandeira de Dilma para erradicar a pobreza extrema.

INCLUSÃO
      O plano prevê a implantação das "casas inclusivas", moradias para deficientes que necessitem de apoio profissional. Ampliará, ainda, o total de centros de referência e serviços de reabilitação.
      Inicialmente não está na proposta a redução de imposto para a compra de equipamentos importados, como cadeira de rodas. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) vai apresentar um projeto de lei contemplando essa demanda. Presidente da comissão que trata do assunto e pai de uma menina com síndrome de Down, ele é um dos envolvidos no plano, ao lado de Mara Gabrilli (PSDB-SP), primeira deputada federal tetraplégica.

NATUZA NERY
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

FONTE: Comunicação ACERGS - Associação de Cegos do Rio Grande do Sul
Escritório: Rua Gen. Andrade Neves, 100, 5º andar – Centro – Porto Alegre/RS
Fone/fax: (51) 32253816 / (51) 32254911 http://www.acergs.org.br/ / www.twitter.com/acergs

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EU QUERO SER DEFICIENTE - POR FÁBIO ADIRON



      Mais uma vez somos confrontados com uma série de projetos de lei, decisões jurídicas e debates sobre o que define deficiência ou não. De uma hora para outra todo mundo quer ser deficiente*. E não é só aqui no Brasil, em outros países também. Nesse mesmo momento debate-se nos Estados Unidos se obesidade é deficiência ou não.

      O que leva pessoas que não tem deficiência a quererem ser deficientes? Pessoas com deficiência sofrem preconceito por sua condição, têm restrições de acesso a comunicação, mobilidade, aprendizado. São tratados de forma pejorativa (ou alguém gosta de ser chamado de deficiente?) e, na maior parte das vezes, o máximo que recebem do mundo é comiseração.

      A questão que está sendo posta em jogo não é a condição funcional que define ou não as deficiências, mas o acesso a muitos dos privilégios que foram concedidos às pessoas com deficiência.

      Por isso, nós, dos movimentos em defesa das pessoas com deficiência, deveríamos refletir seriamente sobre o que queremos: direitos ou privilégios ? O resultado da conquista de tantos privilégios (e tão poucos direitos) é que atrai a horda de pseudo deficientes em busca de uma fatia do bolo.

      Façamos uma suposição básica : se todas as pessoas com deficiência tivessem acesso efetivo à saude e à educação desde a sua infância elas teriam a chance, como qualquer um , de serem qualificadas. Sendo qualificadas poderiam disputar vagas no mercado de trabalho em condições de igualdade. Mas esse direito não é garantido de fato (apesar de sê-lo de direito), logo criam-se compensações em forma de privilégios.

      Como essas pessoas não tem acesso à educação e, consequentemente ao trabalho, acabam não tendo renda. Surgem outras compensações em forma de auxílios assistenciais, benefícios fiscais, redução de tempo de trabalho.

Privilégios ou direitos?

      A palavra "direito" vem do latim directus: "que segue regras pré-determinadas ou um dado preceito. O que podemos exigir em conformidade com as leis ou a justiça de forma equalitária para todas as pessoas. Alguns direitos, mesmo que não tranformados em lei são considerados como sendo inalienáveis aos seres humanos, o direito à vida é o mais significativo deles. Mas também se incluem entre eles os direitos à liberdade, de opinião, à educação, ao trabalho digno.
      Nem todas as leis ou preceitos legais garantem direitos similares para todos. Quando isso acontece temos um privilégio que é um direito ou vantagem concedida a alguém com exclusão de outros.

     Privilégio é uma coisa tentadora. Quem é que não quer comprar carro sem imposto? Quem não gostaria de competir por empregos com vantagens sobre os demais? Quem não gostaria de poder se aposentar mais cedo? Quem não quer receber uma renda fixa mensal pelo resto da vida, mesmo quando o valor é ridículo.
      Eu mesmo já fui questionado muitas vezes porque não uso a vaga reservada a pessoas com deficiência. Por que o faria se meu filho não tem dificuldades de locomoção? Por que eu pediria passe livre para o meu filho se eu tenho condições financeiras de pagar a passagem de ônibus ou de metrô?

      Agora, alguém conhece alguém que não seja surdo que queira aprender Libras ou ter a garantia de intérprete? Alguém conhece alguém que não seja cego que queira aprender Braille? Alguém que não tenha deficiência física que prefira enfrentar as nossas calçadas numa cadeira de rodas?
      Será que algum dos candidatos à deficiente gostaria de ser rotulado de deficiente intelectual?

      O momento não é o de nos queixarmos em relação aqueles que querem uma boquinha nessa festa, mas de revermos nossa postura em relação ao que buscamos.

      Se continuarmos a lutar por privilégios, daqui a pouco eu também vou me candidatar a um rótulo qualquer que me garanta. Acho que posso me enquadrar na categoria de obesos.

      * uso a palavra "deficiente" de forma intencionalmente jocosa, uma vez que os candidatos à qualificação como pessoas com deficiência são apenas interesseiros em busca de privilégios, mas não querem ser confundidos de fato com as pessoas com deficiência.


Descrição de imagem : um homem estaciona na vaga reservada às pessoas com deficiência e sai andando com cara de "esperto"

REYNALDO GIANECCHINI É PADRINHO DA NOVA CAMPANHA DO GACC


     
       Na última quarta-feira (28), o ator Reynaldo Gianecchini visitou o GACC (Grupo de Assistência à Criança com Câncer), em São José dos Campos, interior de São Paulo.  No início de agosto, Giane foi diagnosticado com um tipo de câncer.

      Reynaldo apoia o GACC desde 2003, quando realizou uma campanha para arrecadar recursos para a construção do hospital, acompanhado de um paciente.

      O ator se tornou padrinho da Campanha "0500", que está sendo produzida pela Agência Molotov e pela Produtora Madre Studio em parceria com a TV Vanguarda, afiliada da TV Globo na região.
      No GACC, Reynaldo foi simpático e acenou para as pessoas que se aglomeravam do lado de fora. A presença do ator durou cerca de três horas. Ele gravou um vídeo institucional para a campanha, deu autógrafos e deixou as crianças eufóricas com sua presença.

      Reynaldo Gianecchini ainda está em tratamento contra um linfoma do tipo não Hodgkin, um tumor que atinge os gânglios linfáticos, e passa por sessões de quimioterapia.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

OFERTAS DE TRABALHO PARA PCDS

Sistema FECOMÉRCIO-RS

 
Informações complementares no site http://www.sesc-rs.com.br/ - link trabalhe conosco

Empresa de equipamentos rodoviários e industriais com atuação na região sul do Brasil - filial de Eldorado do Sul.  Os interessados devem cadastrar o currículo no site: vagas.com.br/v424466 ou enviar para o endereço:
Av. das Indústrias, 500 - Bairro Itaí - Eldorado do Sul/RS Cep: 92990-000.
PAC - Recuperador de Crédito - Vagas CLT e estagiário

Empresa de recuperação de crédito seleciona:
Recuperador de Crédito (CLT): irá trabalhar das 8h às 14h ou das 14h às 20h.
Recuperador de Crédito (estágio): irá trabalhar das 8h às 12h ou das 12h às 16h ou das 16h às 20h.

Você que possui deficiência é muito bem-vindo na nossa empresa. Entregue o currículo e já marque a seleção na Rua 7 de setembro, 1096, 10º andar, Centro, Porto Alegre

terça-feira, 27 de setembro de 2011

INCLUSÃO: AMPLA, GERAL E IRRESTRITA - POR FÁBIO ADIRON

     
      De tempos em tempos alguém me pede indicação de escolas inclusivas, geralmente são pais em busca de um lugar para os seus filhos mas, de vez em quando, também são professores de escolas que rejeitaram algum aluno e que tentam indicar um outro lugar para os pais que os procuraram.

      Infelizmente essa é uma informação que eu não possuo, ou melhor, possuo, mas não da forma como as pessoas gostariam de ouvir.

      Não existem escolas inclusivas ou, pelo menos até hoje, eu não conheci nenhuma. E não existem porque o nosso sistema educacional, seja ele público ou privado, ainda está muito longe de ser inclusivo.

      Claro que quem acredita que inclusão significa apenas ter alunos com alguma deficiência na escola vai encontrar centenas de escolas inclusivas. Só na rede municipal de Sâo Paulo são mais de mil escolas. Mas não é isso que torna inclusiva uma escola.

      Outros entendem que são as escolas que "aceitam", como se inclusão fosse apenas uma concessão que a escola faz aos que ela consideram como diferentes.

      Não poucos entendem que a escola inclusiva é aquela que faz a sua parte, desde que a pessoa incluída se prepare para acompanhar as suas regras inflexíveis, alguns chegam mesmo a contratar profissionais para tomar conta dos seus filhos dentro da escola (e ainda chamam esses profissionais de "mediadores"...)

      Quando encontram uma escola que tem uma estrutura especial para os alunos com deficiência acreditam que chegaram ao nirvana inclusivo. Quem não quer uma escola toda equipada para as necessidades ( "especiais"?!?) das pessoas com deficiência, mesmo considerando que as pessoas sem deficiência não se beneficiam disso?

      Escola inclusiva só vai existir quando a educação passar por uma transformação profunda, valorizando a individualidade de cada e de todos os alunos.

      Quando, ao invés de concessões, houver uma ruptura no sistema atual que conduza a uma escola que não estabeleça condições para matricular os alunos (com e sem deficiência). Quando o sistema representar a existência de uma escola que seja boa para todos.

      Quando as mudanças beneficiarem toda e qualquer pessoa.

      Isso só vai acontecer quando escolas, pais e alunos pararem de olhar só para os seus interesses e entenderem que o interesse de todos está acima dos seus umbigos. Isso não vai cair do céu, nem virá do planalto central.

      Enquanto isso não acontece, vou continuar recomendando aos pais que procurem escolas que tenham a ver com seus valores e crenças, como procurariam para qualquer outro filho sem deficiência e que, junto com a escola, procurem transformá-la num ambiente inclusivo.

      E que fujam da tentação da escola que aceita, da escola que privilegia, da escola que impõe fardos ilegais.


FONTE: http://xiitadainclusao.blogspot.com/

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CARACTERÍSTICAS DO AUTISMO


      Características do autismo – adaptado da palestra do Dr. Christopher Gillberg, PhD, Professor de Psiquiatria Infantil e do Adolescente nas Universidades de Gotemburgo (Suécia – Hospital Rainha Sílvia), de Strathclyde (Inglaterra – Hospital Yorkhill), de Londres e de Bergen, no dia 10 de outubro de 2005, no Auditório do InCor, em São Paulo.

Características clínicas: Autismo Infantil

      Há pelos menos 4 variantes clínicas do autismo.

• Transtorno autístico ou Autismo infantil (Síndrome de Kanner) – uma com regressão (20%) a outra sem regressão (80%)

• Transtorno de Asperger – Autismo de “Alto Funcionamento” (Síndrome de Asperger)

• Transtorno Desintegrativo da Infância (Síndrome de Heller)

• Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação (PDD-NOS)/ Autismo Atípico (outras condições com características semelhantes ao autismo)

• “Fenótipo amplo”: (Traços autísticos)

I. Deficiência social
  • • Falha no contato visual nas interações sociais
  • • Falha no desenvolvimento de interações com crianças da mesma idade
  • • Falta de reciprocidade sócio-emocional
  • • Ausência de procura espontânea de compartilhamento de prazer
      Os sintomas observados de deficiência social nas crianças com autismo são: falha no uso de contato visual durante a interação social; são incapazes de estabelecer relacionamentos amistosos com colegas de acordo com sua idade e estágio de desenvolvimento; carecem da reciprocidade sócio-emocional que se espera no desenvolvimento das crianças; não tentam compartilhar espontaneamente suas experiências ou sensações ou prazeres. Por exemplo: se a criança está feliz com alguma coisa, se está realmente interessada em algo, ela não vem para outra pessoa e mostra aquilo (é como se elas não tivessem essa perspectiva). Elas não pensam sobre o ponto de vista de outras pessoas e então não compartilham e também não vêm buscar conforto ou aconchego – a maioria quando são muito pequenas.

II. Deficiência na comunicação
  • • Ausência de linguagem falada
  • • Falha para manter conversação
  • • Discurso repetitivo, incluindo a ecolalia
  • • Ausência de brincadeiras sociais
      Apesar de haver crianças com autismo que não falam nada, isso é muito raro, quero dizer, a grande maioria das pessoas com autismo tem alguma linguagem e é bem provável que o autismo não tenha nada a ver com o desenvolvimento da linguagem ou da fala em si. As pessoas com autismo não têm um problema na produção de linguagem falada. Elas têm, sim, um problema de comunicação: não entendem, quando são pequenas, qual a função da linguagem e, portanto, falham em usar a linguagem para se comunicar. Mas a maioria dessas pessoas consegue falar algumas palavras ou compreende algumas palavras; mesmo aquelas classificadas como de baixo  funcionamento, e que não falam, compreendem palavras faladas por outras pessoas, mas somente palavras como substantivos e verbos, não aquelas pequenas palavras que ligam as “peças” da língua. Nisso elas têm grandes dificuldades.
      Mesmo que tenham, e algumas realmente têm, boas habilidades lingüísticas, não conseguem usar essa linguagem para conversação. Então podem falar e falar e falar sobre seus interesses especiais, por exemplo, mas não conseguem manter uma conversa com outra pessoa. Sempre que for conversar com elas, o interlocutor precisa ser uma espécie de combustível para a conversa, senão não haverá novas informações ou questões, exceto quando estão perguntando repetidamente as mesmas questões e só perguntam porque já sabem a resposta para elas. Elas não entendem de verdade o sentido de fazer perguntas, que é conseguir novas informações de outras pessoas. Pensam que fazer perguntas serve para que as outras pessoas dêem a resposta certa. Então, podem fazer perguntas do tipo:       “Quando você vai embora?”, “Quando ela vai chegar?”, etc. mesmo sabendo a resposta. E daí você pensa “Porque ela está fazendo essa pergunta o tempo todo quando de fato ela sabe a resposta?”. Bem, isso que é tão típico no autismo: eles só fazem perguntas se eles sabem a resposta. Não entendem que o que motiva a questão é a necessidade de uma nova informação e, portanto, não fazem perguntas do tipo “O que vai acontecer hoje à tarde?” se não sabem o que é. Só se eles souberem o que vai acontecer é que eles perguntam.
      As pessoas com autismo têm uma fala muito repetitiva, incluindo enormes quantidades de Ecolalia (repetir palavras). Finalmente, há a brincadeira social, elas não brincam socialmente com as coisas ou com pessoas. Brincam com seus carrinhos ou bonecas e água e areia, mas não o fazem na forma social. Podem se concentrar em fazer alguma coisa, mesmo junto com outras crianças. Podem sentar-se junto com outras crianças e fazer as mesmas coisas, mas normalmente não vão interagir a partir disso.

III. Deficiências de comportamento
  • • Preocupação circunscrita a um interesse especial
  • • Dependência compulsiva de rotinas
  • • Estereotipias motoras
  • • Preocupação com partes de objetos
      As pessoas com autismo podem ter sua atenção circunscrita a um interesse especial ou ficar compulsivamente ligadas a determinadas rotinas, e necessitam que aquela rotina seja seguida no mesmo horário do dia, exatamente no mesmo local e com as mesmas pessoas.
      Não conseguem escovar os dentes, por exemplo, a não ser naquele determinado banheiro. Em outro banheiro não seriam capazes de fazê-lo porque nunca fizeram antes naquele outro banheiro. Podem ter alguns comportamentos motores estereotipados que variam de agitar os dedos ou abanar as mãos (flapping). Esse tipo de “flapping” não é visto em muitas outras condições médicas, apesar de que bebês bem pequenos, por volta de seis, sete, oito meses, quando estão muito empolgados, possam fazê-lo. Mas para as pessoas com autismo isso continua sendo feito por muitos anos. Mesmo uma criança com autismo de alto funcionamento poderá apresentar esse comportamento quando ficar muito empolgada.
      Quando sabem que não deveriam ou que outras pessoas tenham dito “não faça isso”, passam a fazer outras coisas, como contrair os músculos excessivamente. Esse tipo de “flapping” e agitação dos dedos (“flicking”) são muito típicos. Eles também são preocupados com partes dos objetos, ficando totalmente obcecados com determinados aspectos, como a roda de um carro de brinquedo ou um pequeno detalhe de um livro ou uma cor ou um pequeno pedaço de plástico ou alguma coisa do tipo.

Fonte: http://www.caleidoscopio-olhares.org/artigos/Palestra%20Gillberg%2020051010.pdf

EUA LANÇAM PRIMEIRO CARRO ESPECÍFICO PARA CADEIRANTES

     



      Os EUA lançaram o MV-1, o primeiro carro voltado exclusivamente para cadeirantes. Trata-se de uma van montada em chassi como visto num carro tradicional, contendo as adaptações que permitem a acessibilidade ao cadeirante.

      O carro é fabricado pela empresa VPG e custa US$ 40mil (aproximadamente R$ 76 mil) e usa motor e transmissão cedidos pela Ford. A rampa de acesso para uso do cadeirante parte de uma porta lateral com 1,42 mx91 cm. O veículo conta com um espaço interno de 5,4 metros cúbicos, tendo seis assentos.


      Os US$ 40 mil pagos pelo MV-1 custam menos do que adaptar um carro para cadeirantes que sai por volta de US$ 55 mil, valor esse pago por um veículo de luxo nos EUA. Esse valor em alguns estados americanos ainda pode cair com políticas de incentivos fiscais. Bem que alguma montadora no Brasil podia seguir o mesmo exemplo, não é mesmo. Mercado para isso há.


Fonte: http://www.revistatorque.com.br/
e Deficiente Ciente

sábado, 24 de setembro de 2011

QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO? - SUGESTÃO DE FILME



     
      O filme indiano"Quem Quer Ser Um Milionário", dirigido por Danny Boyle, conta a história de Jamal Malik (Dev Patel), um jovem sem instrução, apaixonado e perseguido por lembranças de uma infância/adolescência com cenas de miséria e violência, porém onde também não faltam risos e esperanças. O longa é baseado numa história real sobre um jovem analfabeto e muito pobre que surpreendeu a todos, provando que tinha uma forma mais "refinada e eficiente" de cultura, aquela que aprendeu nas ruas, porque foi o vencedor num programa de perguntas e respostas na TV. Do mesmo jeito, no filme Jamal é um rapaz de dezoito anos, que fugiu da extrema pobreza e da violência e conseguiu um emprego onde serve chá numa empresa de telemarketing. Com o objetivo de chamar a atenção de uma moça (objeto de sua afeição), ele se inscreve no programa "Quem Quer Ser Um Milionário", de perguntas e respostas.
     
      Apesar de ser ignorante, Jamal consegue ir acertando tudo e se transforma numa celebridade... Isso gera um clima de desconfiança geral e surgem questionamentos sobre o rapaz fazer uso de fraude, de ser um embuste, porque não encontra-se uma explicação plausível para aquele jovem que não possui cultura, ser vitorioso num quiz de conhecimentos gerais.
      Quando Jamal está prestes a ganhar o prêmio máximo oferecido ( vinte milhões de rúpias) e quando só uma pergunta o separa do tesouro, ele é preso e levado para um interrogatório numa delegacia. Desacreditado pela opinião geral e desesperado para provar sua inocência, Jamal vai relatar que momentos vividos por ele são verdadeiras pistas, que as lembranças são respostas para as perguntas que lhe foram feitas, expostas em sua vida de órfão carente de tudo. Ele conta a sua história, fala da favela onde ele e o irmão cresceram, das aventuras juntos, das fugas e dos enfrentamentos com gangues e traficantes e principalmente do afeto por uma garota, um sentimento puro que o motivou a aparecer na TV com o intuito de reconquistar seu único e verdadeiro amor. No filme Jamal diz: "Eu entrei no show porque pensei que ela podia estar olhando, ela é meu destino. "No filme, as favelas servem de ponto de partida para falar desse amor , com uma linguagem extremamente popular. A trilha sonora contagia, a dança é um elemento forte. Alguns diálogos do filme são em hindi e essa história emocionante cativa porque ao mesmo tempo em que retrata a vida nas favelas da Índia, conta com a beleza e o lirismo para falar de amor.
      Um fato interessante a destacar: o ator que autografa a foto para Jamal ainda criança, é o verdadeiro Amitabh Bachchan, que apresentava a versão indiana do programa de TV "Quem Quer Ser Um Milionário?". A trilha sonora espetacular(premiada com o Oscar) foi composta em apenas vinte dias.
http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/1870103-quem-quer-ser-um-milion%C3%A1rio/#ixzz1YtGDpMWr

Título Original:Slumdog Millionaire
Gênero:Drama
Direção: Danny Boyle
Roteiro:Simon Beaufoy, baseado em livro de Vikas Swarup
Música:A.R.Rahman
Fotografia:Anthony Dod Mantle
Figurino:Suttirat Anne Larlarb
Elenco: Dev Pastel,Ayush Khedekar, Tanay Chheda, Freida Pinto, Rubiana Ali,Tanvi Ganesh Lonkar,Madhur Mittal, Azharuddin Mohammed Ismail,Ashutosh Lobo Gajiwala, Chirag Parmar, Janet de Vigne, William Relton,etc.
Duração:120 minutos

Obs:Vencedor do Oscar em oito categorias,com o justo reconhecimento, incluindo melhor filme e direção.


Fonte:

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ITAÚ ABRE VAGAS PARA PCDS

    

      O Itaú, instituição financeira que está entre os dez maiores bancos do mundo – em valor de mercado – está em busca de profissionais com deficiência para atuarem como operador de atendimento.

      A empresa oferece salário de R$ 1.250,00 e os seguintes benefícios: vale-refeição de R$18,00 por dia, vale-alimentação de R$311,00 por mês, assistência médica e odontológica, previdência privada, participação nos lucros e auxílio-creche. Os interessados devem possuir ensino médio completo e informática básica.

      A seleção vai até o dia 30/09/2011, por meio da
i.Social, consultoria responsável pela seleção. Os candidatos devem agendar entrevistas pelo telefone (11) 3891-2511 ou e-mail rh@isocial.com.br ou candidatar-se através da vaga: vagas.com.br/v446034

      O processo seletivo constará das seguintes etapas: entrevista na sede da i.Social, entrevista coletiva no Itaú e testes seletivos on line.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ARTE, HISTÓRIA E DEFICIÊNCIA

     
      A descoberta do crânio de uma criança deficiente indica que ele foi cuidado pelo seu grupo a 530 mil anos atrás. Ele tinha cerca de 10 anos de idade quando morreu.Certamente, a sua tribo deu a ele um cuidado especial, caso contrário, ele não teria sobrevivido.
      Seu crânio e seu rosto eram assimétricos, o que faz crer que ele tinha danos psicomotores. Hoje, sabe-se que este menino tinha craniossinostese, uma doença rara que afeta menos de seis pessoas em cada 200.000.




      Na foto abaixo podemos ver a representação egípcia em baixo-relevo de um homem com atrofia do membro inferior direito, pé caído e flexão do joelho. Pela sua roupa e o próprio fato de ser representado em uma obra de arte, podemos perceber que foi uma pessoa importante na sua época.
      Vemos ele segurar um objeto, provavelmente um copo com o braço esquerdo e uma vara com o braço direito. Seria uma sequela de AVC ou de paralisia cerebral? Ou quem sabe, uma atrofia secundária a uma doença como a poliomielite?




      Outra peça interessante do Egito antigo é esta que representa em um casal e seus filhos. O marido é acondroplásico.  É uma escultura com uma composição curiosa. Cônjuges estão sentados em um banco. Ela amorosamente abraça o marido e tem as pernas cruzadas sobre o banco. Abaixo dele, na parte inferior do banco, são representados os dois filhos do casal, que ocupam o espaço das pernas do marido se ele tivesse uma estatura normal.






Fonte: Blog  Mitología de la Sexualidad

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21 DE SETEMBRO - DIA NACIONAL DE LUTA DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

     
     O Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes foi instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido o dia 21 de setembro pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento das reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.
      Esta data é comemorada e lembrada todos os anos desde então em todos os estados; A comemoração informal passou a ser oficial por meio de Lei Federal aprovada em 11 de julho de 2005, que instituiu o Dia Nacional de Luta das pessoas com Deficiência.

Cidadania Não é Sonho!  - por Claudia Grabois

      De fato, quando falamos em inclusão de pessoas com deficiência, muitos ainda relacionam o assunto a pena, migalhas e caridade. Talvez seja um ranço próprio da educação, que ensinava os filhos, quando muito, a enxergarem pessoas com deficiência como sujeitos para compaixão por parte daqueles que eram “perfeitos e normais” aos olhos da sociedade.
      Foram centenas de anos de isolamento, exclusão e invisibilidade e este quadro não mudará facilmente, pois em 2009, a despeito das leis que favorecem a inclusão, ainda continua a mesma situação. Cada criança que nasce e cada pessoa que se torna deficiente marca o início de uma nova luta pelo reconhecimento, pela aceitação e pela dignidade humana.
      Os meios de comunicação não favorecem, pois as induções e linguagens inapropriadas fazem com que a segregação siga o seu curso e contribua para a continuidade do preconceito e, por consequência, da discriminação.
      As pessoas com deficiência e suas famílias precisam assumir o papel de protagonistas de suas próprias histórias e escolher em que modelo social pretendem viver e fazer com que se torne realidade.
      De nada adiantam leis que não são reconhecidas de fato pelos principais interessados. Nossas leis falam em reconhecimento, autonomia, direitos iguais, modelo social, inserção laboral, direitos e deveres, acessibilidade, inclusão, educação inclusiva e criminalizam a discriminação. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência que foi ratificada chega para reforçar e definir a escolha pelo caminho da inclusão e da dignidade humana.
      De fato existe uma militância ativa, que busca os direitos de todos, mas a pergunta é se os demais interessados estão acompanhando e vivenciando estas mudanças e, mais ainda, se reconhecem a si mesmos como sujeitos desta história de lutas pelos direitos humanos das pessoas com deficiência.
      A despeito de todas as leis que existem e virão a existir, pessoas com deficiência só deixarão de ser invisíveis se forem vistas como protagonistas e não como coadjuvantes na medida em que se sentirem cidadãos merecedores da cidadania e à medida que se reconhecerem no outro, seja ele com ou sem deficiência. O reconhecimento do que se é, livre de barreiras pessoais, livre do autopreconceito e da não aceitação dos que os cercam produz o sujeito pleno de direitos.
      O questionamento começa em como agiriam as pessoas que têm deficiência ou têm filhos com deficiência se não os tivessem. Teriam preconceitos? Será que muitos mesmo que não saibam ainda têm? Será que reconhecemos de fato pessoas com deficiência como cidadãos plenos, como protagonistas?
      A questão é se queremos inclusão e acessibilidade plenas, se acreditamos de verdade que pessoas com deficiência são pessoas, se fazem parte da diversidade composta por pessoas com e sem deficiência, ser baixas, gordas, altas, usar óculos, loiras, morenas, de religiões variadas ou ateus e muitas outras características que só gente tem.
      Bem, é para pensar no que queremos e em que acreditamos, mas se é a inclusão o que queremos, então vamos lutar por ela, lutar para que se torne realidade. Não é nada fácil, mas nunca foi tão possível, basta querer, acreditar e ousar para si mesmo (19/09/2009).

Claudia Grabois
*Membro da Comissão de Dreitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) da OAB/RJ, Portal Inclusão Já! e Rede Inclusiva / Direitos Humanos – Brasil

FONTES: Bengala Legal, Deficiente Ciente

terça-feira, 20 de setembro de 2011

TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL

 
     
       A integração sensorial é o processo do cérebro para organizar e interpretar os estímulos externos como o movimento, o toque, o cheiro, o olhar e o som. Crianças autistas sempre exibem sintomas de disfunção sensorial, tornando difícil para elas processar as informações trazidas pelos seus 5 sentidos. As crianças autistas podem ter um comprometimento sensorial leve, moderado ou intenso, manifestando-se tanto pela hipersensibilidade ou pela hiposensibilidade ao toque, som, etc. Por exemplo, a criança hipersensível pode evitar ser tocada enquanto uma hiposensível vai procurar pelo estímulo de sentir os objetos e pode gostar de ficar em lugares apertados, restritos ou quentes (camas com muitas cobertas ou armários por ex.).
      Muitos comportamentos comumente vistos como "comportamentos autísticos" tipo: andar na ponta dos pés, balançar as mãos e ficar rodopiando, podem ser na verdade sintomas de disfunção da integração sensorial.


      O objetivo da Terapia de Integração Sensorial é facilitar o desenvolvimento das habilidades do sistema nervoso para que ele consiga processar os estímulos sensoriais normalmente. Com a terapia o cérebro coloca as mensagens sensoriais juntas e devolve a informação correta em resposta ao estímulo que foi dado. A terapia de integração sensorial usa exercícios neurosensoriais e neuromotores para estimular a própria habilidade do cérebro em se reparar. Quando a terapia é bem sucedida, ela pode desenvolver a atenção, concentração, audição, compreensão, equilíbrio, coordenação e o controle da impulsividade nas crianças.
       A avaliação e o tratamento do processo básico de integração sensorial nas crianças autistas são geralmente oferecidos por terapeutas ocupacionais ou fisioterapeutas. Um programa especial deverá ser planejado para fornecer a estimulação sensorial necessária, sempre em conjunto com atividades musculares propositais, visando o perfeito funcionamento do cérebro em processar e organizar as informações sensoriais. A terapia também sempre requer atividades que consistem num movimento completo do corpo, utilizando diferentes tipos de equipamentos.
      A terapia envolve atividades sensoriais específicas (balanço, salto, escovação e mais) que pretendem ajudar o paciente a regular sua resposta sensorial. O resultado destas atividades pode ser melhor foco, comportamento melhorado, e mesmo ansiedade controlada. Sabe-se que a terapia de integração sensorial não ensina habilidades próprias de nível altíssimo, mas incrementa as habilidades do processo sensorial o que permite a aquisição dessas outras tão sonhadas habilidades.

fonte: http://sites.google.com/site/desvendandooautismo/integracao-sensorial


FERNANDO EX-BBB DECLARA: "TINHA PÉSSIMA MANIA DE NÃO USAR CINTO"


      Na madrugada de 4 de julho de 2009, quando voltava de uma partida de futebol, o ex-BBB e modelo Fernando Fernandes perdeu a direção de seu carro em uma curva, e se chocou contra uma árvore. Estava sozinho e sem cinto, e em decorrência do acidente ficou paraplégico.
      Em maio último, Fernando tornou-se um exemplo claro de superação, sendo o primeiro brasileiro a obter o título de campeão mundial de paracanoagem.

Com quantos anos começou a dirigir?
Com 18. Nunca fui fã de velocidade, a não ser na pista de motocross, mas tinha a péssima mania de não usar o cinto.

Como foi o acidente?
Estava me preparando para uma campanha como modelo e precisava estar em forma. Também por isso, fazia muita dieta. À noite, ainda fui jogar futebol. Voltei para casa cansado, fraco, com fome, e desliguei. Acordei no hospital.

Como recebeu a notícia de que não voltaria a andar?
Até hoje não recebi. A lesão medular é uma incógnita para a Medicina, e há uma chance de eu voltar a andar. Tenho esperanças.

Como superou o que lhe aconteceu?
O acidente aconteceu quando eu estava em destaque na minha vida profissional como modelo. A superação veio através de algo que eu sempre praticava: o esporte. Passei a fazer dele minha profissão.

E a estética?
Claro que sobre cadeira de rodas, não pertenço mais a nenhum padrão estético imposto pela sociedade, mas minha imagem agora é marcada por minha força. Obstáculos não me freiam.

Como descobriu a paracanoagem?
Foi um presente de Deus que descobri na reabilitação. Em oito meses me tornei campeão mundial.

Você voltou a dirigir?
Sim. E só de cinto. É um processo difícil de reaprendizagem. Como tudo para mim.

Fonte: Gazeta Online

LISTA DE FILMES SOBRE DEFICIÊNCIAS


                                                                    "o piano"
Filmes sobre Deficiência auditiva
  • A música e o silêncio
  • Filhos do silêncio
  • Adorável professor
  • O piano
  • O país dos surdos
  • The Dancer
  • Black
  • O filme surdo de Beethoven
  • O segredo de Beethoven
  • Los amigos
  • Querido Frankie
  • Tortura silenciosa
  • And Now Tomorrow
  • Cop Land
  • And Your Name Is Jonah
  • Sweet nothing in my ear

FONTE: WIKIPEDIA

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A SÍNDROME DA SIMPATIA



      Eles são falantes, sorridentes e demonstram uma sociabilidade excessiva. São os portadores de uma desordem genética rara, a síndrome de Williams. Ela atinge uma entre 15 mil pessoas e é caracterizada por uma combinação peculiar de sintomas. Além de muito amigáveis, os indivíduos podem ter alterações renais e cardiovasculares importantes, como estenose da válvula aórtica (defeito no funcionamento dessa estrutura cardíaca). Simultaneamente às dificuldades de aprendizagem na escola e hiperatividade, podem também revelar um talento musical impressionante, habilidade para idiomas e sensibilidade auditiva.
     Descrita em 1961, a síndrome é causada pela falta de 22 a 28 genes em um dos pares do cromossomo 7 (ao todo, são 23 pares de cromossomos, estruturas do DNA pelas quais se distribuem os genes). Até agora foram identificados os sintomas ligados a 20 desses genes ausentes. Para avançar no conhecimento da doença, o governo americano liberou, há três meses, US$ 5,5 milhões para custear as pesquisas de um grupo multi-institucional de cientistas reunidos no Instituto Salk de Estudos Biológicos. “Nosso foco é entender as ligações entre os comportamentos e as bases genéticas e neurobiológicas da doença”, disse    Ursula Bellugi, pesquisadora que lidera o grupo.
     No Brasil, a Universidade de São Paulo e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) conduzem pesquisas. “Estudamos quais genes faltam em cada paciente e comparamos com as manifestações da síndrome em cada um”, explicou o geneticista Danilo Moretti-Ferreira, da Unesp. O objetivo é identificar as funções de genes cujo impacto ainda não foi descrito na doença.
     Pouco conhecida, a doença é subdiagnosticada, o que pode gerar problemas sérios. “Cerca de 60% dos bebês com a síndrome nascem com problemas no coração, como a estenose da válvula aórtica. Precisam ser diagnosticados para ter acompanhamento”, afirma Jô Nunes, fundadora e presidente da Associação Brasileira da Síndrome de Williams (ABSW). Mãe de Jéssica, portadora da doença, Jô foi a mais de uma centena de médicos até obter o diagnóstico, feito quando a menina completou 7 anos. Jéssica submeteu-se a três cirurgias cardíacas, entre elas um transplante. “Seu caso foi pioneiro e abriu as portas para outras crianças receberem o transplante. Mostrou também que, se tiverem o suporte adequado, as crianças com Williams terão boa qualidade de vida”, diz Jô. A garota, que estagiava em um hotel, morreu em 2010, aos 19 anos, em consequência de uma infecção.

Fonte: Blog Vivências Autísticas

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CORREIOS HOMENAGEIA ATLETAS PARAOLÍMPICOS COM SELO

 

Sobre o selo
      O selo apresenta na parte superior um verso do Hino Nacional Brasileiro, representando a superação dos atletas paraolímpicos em suas competições e atividades desportivas. A imagem principal destaca um atleta em sua cadeira, no formato de um triciclo, própria para competições em alta velocidade. O aquecimento durante a competição é demonstrado pela cor vermelha no atleta, empenhado na execução da prova. Ao lado, a logomarca do Comitê Paraolímpico Brasileiro. No canto inferior esquerdo estão aplicados três pictogramas representando,respectivamente, as competições de natação, atletismo e corridas de atletismo para cadeirantes, nas cores azul, laranja e verde, que significam água, sol e vegetação. As faixas que molduram o selo, nas cores verde e amarelo, dão o toque de brasilidade à emissão.

Homenagem aos atletas Paraolímpicos

      O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) foi fundado em 1995, mas a origem do esporte para pessoas com deficiência no País remonta a 1958, com o surgimento de dois clubes de basquete em cadeira de rodas: Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro, e Clube dos Paraplégicos de São Paulo, na capital paulistana.
      Já na Paraolimpíada de Atlanta, em 1996, os resultados da administração do esporte paraolímpico brasileiro pelo CPB apareceram com a conquista de 21 medalhas (2 ouros, 6 pratas e 13 bronzes). Nos Jogos seguintes, Sidney-2000, houve sensível melhora na qualidade das medalhas, sendo 22 no total (6 ouros, 10 pratas e 6 bronzes).
      Na paixão nacional de nosso povo, mantemos a tradição de vitórias. No futebol de cegos, somos os atuais campeões mundiais e paraolímpicos, tendo nossa equipe o melhor jogador do mundo, segundo o Comitê Paraolímpico Internacional: João Batista. No futebol para paralisados cerebrais, somos vice-campeões paraolímpicos e mundiais, novamente com o melhor jogador do planeta, Leandro Marinho.
      Com o fim da paraolimpíada, em 2004, veio o reconhecimento. Nossos atletas passaram a ser vistos como vencedores, exemplos de superação dos limites do corpo e da mente. A mídia foi parceira nessa batalha pela divulgação dos feitos brasileiros em terras gregas. Pela primeira vez na história, o País pôde acompanhar as performances de nossos campeões ao vivo pela TV. Para completar, jornais, revistas e sites na Internet engrandeceram nossas medalhas com uma cobertura nunca antes vista.
      Em 2007, vivenciaremos mais uma grande competição, o Parapan-Americano do Rio de Janeiro. Em nossa casa, perto da torcida, os atletas têm tudo para fazer apresentações memoráveis. E, em 2008, fecharemos mais um ciclo com a Paraolimpíada de Pequim, na China. Com o apoio da patrocinadora oficial do Comitê Paraolímpico Brasileiro, traçaremos um programa de preparação eficiente para nossos atletas, com a meta de ficarmos entre as vinte maiores potências paraolímpicas do mundo.
      Por tudo isso, é uma honra para o movimento paraolímpico brasileiro ser homenageado por um selo dos Correios.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PRIMEIRO SERIADO INFANTIL COM PERSONAGEM COM SÍNDROME DE DOWN


      Punk é uma série da TV americana, que conta histórias da vida cotidiana de uma garota de seis anos que tem Síndrome de Down.
      Criado por J. Lindsay Sedgwich, Punky, é o primeiro desenho animado do mundo com um personagem que tem Síndrome de Down.
      A série da Empresa “Company Entertainment” tem recebido muitos elogios e aplausos de pais do mundo inteiro, por mostrar que uma criança com síndrome de down pode levar uma vida normal como qualquer outra criança.
      Como qualquer garotinha de seis anos, Punky é divertida, carinhosa e vive com sua mãe, irmão, avó e o cão “Rufus”.
      Prevê-se que o seriado Punk terá milhares de fãs devido à humanidade de seu personagem.
      O produtor Rourke Gerard, diz: “Queremos que os espectadores em idade pré-escolar descubram que uma criança pode ter uma deficiência. As crianças olham o personagem e não a deficiência. Punk não é uma pessoa síndrome de down, mas uma pessoa com síndrome de down. Se pudermos passar essa mensagem a essa geração, então criamos uma série muito proveitosa.”.
      A empresa doará metade das comissões de vendas para Educação Síndrome de Down Internacional.
      “Queremos que Punk torne-se uma embaixadora mundial de crianças com síndrome de down e crianças com dificuldades de aprendizagem, quebrando assim estereótipos e defendendo a alegria da individualidade”, afirma Rourke Gerard.


Fonte: Blog Deficiente Ciente

terça-feira, 13 de setembro de 2011

PROJETO PREVÊ BENEFÍCIOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS A PARTIR DE 45 ANOS


      Barbosa cita estudo que aponta envelhecimento precoce. A Câmara analisa proposta que estende às pessoas deficientes com idade entre 45 e 59 anos os mesmo benefícios previstos no Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) para todas as pessoas com 60 anos ou mais. A medida está prevista no Projeto de Lei 1118/11, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG).
      O autor do projeto argumenta que, apesar dos avanços científicos, a expectativa de vida das pessoas com deficiência ainda é menor que a da média da população. Além disso, embora seja incontroverso que o envelhecimento não afete as pessoas da mesma forma, esse processo acomete as pessoas com deficiência mais precocemente, seja por razões genéticas, seja por sobrecarga dos sistemas corporais, bem como pelas adversidades ambientais e sociais que enfrentam durante toda a sua vida, afirmou.

Problemas precoces
      Eduardo Barbosa cita um estudo publicado pela organização não governamental Disabled Peoples International (DPI) para afirmar que os problemas funcionais e médicos decorrentes do envelhecimento normalmente ocorrem por volta dos 70 ou 75 anos de idade nas pessoas sem deficiência. As pessoas com deficiência enfrentam os mesmos problemas 20 ou 25 anos mais cedo.
      Além disso, segundo o deputado, as pessoas com deficiência têm três a quatro vezes mais chance de apresentar problemas de saúde secundários, tais como: doenças do aparelho respiratório e cardiovasculares, diabetes, fraturas e osteoporose. O Estado brasileiro deve garantir a essas pessoas, na velhice, o acesso pleno aos direitos sociais básicos e uma qualidade de vida digna, em igualdade de condições com os demais cidadãos, afirmou.
      O Estatuto do Idoso garante hoje às pessoas com 60 anos ou mais benefícios variados, tais como: atendimento preferencial em órgãos públicos, preferência na formulação de políticas públicas e prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

Tramitação
      A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-1118/2011

Fonte: Jus Brasil (09/09/11)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

MORRE O ATOR DE SPARTACUS - ANDY WHITFIELD


    
      Andy Whitfield, que interpretou a série de sucesso "Spartacus: Blood and Sand", morreu aos 39 anos, de acordo com representantes e familiares. Whitfield morreu neste domingo em Sydney, Austrália, 18 meses depois que ele foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin.
      "Em uma manhã ensolarada de primavera, cercado por sua família, nos braços de sua amada esposa, a nosso belo e jovem guerreiro Andy Whitfield perdeu sua batalha de 18 meses contra o câncer", disse a mulher de Whitfield em um comunicado. "Ele passou tranquilamente rodeado de amor. Obrigado a todos os seus fãs pelo amor e apoio. Ele será lembrado como o homem inspirador, corajoso e gentil, o pai e marido que ele era."
      Andy Whitfield nasceu no País de Gales e se mudou para a Austrália em 1999, era praticamente um desconhecido quando foi escalado como o escravo trácio lendário em "Spartacus", um papel feito famoso por Kirk Douglas no filme 1960 de Stanley Kubrick.
      A série revelou-se um enorme sucesso para a rede Starz e fez fama com sua violência gráfica e sexualidade. Whitfield apareceu em todos os 13 episódios da primeira temporada que foi ao ar em 2010, e estava se preparando para filmar o segundo quando ele foi diagnosticado com câncer.
      Enquanto esperava o tratamento e a recuperação de Whitfield, a rede produziu uma série de seis partes, "Spartacus: Deuses da Arena", que foi ao ar no início deste ano com apenas uma breve narração do ator. Mas em janeiro, depois que Whitfield piorou, a rede anunciou que um outro ator australiano, Liam McIntyre, iria assumir o papel.
      "Estamos profundamente tristes pela perda de nosso querido amigo e colega, Andy Whitfield," Starz Presidente e CEO Chris Albrecht, disse em um comunicado na noite de domingo. "Tivemos a sorte de ter trabalhado com Andy em 'Spartacus' e saber que o homem que teve um papel de campeão na tela também foi um campeão em sua própria vida."


FONTE: Último segundo - IG