segunda-feira, 12 de setembro de 2011

GABRIELA, CRAVO E CANELA - SUGESTÃO DE LIVRO

     
      Foi o último livro que li do Jorge Amado, e confesso que não tinha muito interesse nele... Gabriela lembra Sônia Braga e uma novela dos anos 70... Não deveria ter nenhuma novidade, pensava eu... Mas, para minha surpresa, quando comecei a ler essa obra prima do escritor baiano, fiquei fascinado.
      A história de Gabriela apaixona principalmente pela mensagem básica do livro: moldar uma pessoa de acordo com os nossos desejos - na maioria das vezes - não dá muito certo. É o que  Nacib tenta fazer ao tentar colocar rédeas na natureza simples de Gabriela, uma cozinheira que te cor de cravo e cheiro de canela.
      Mais um que eu indico!

Sobre o livro:

      O livro foi concluído em Petrópolis, Rio de Janeiro, no mês de maio de 1958. Sua 1ª edição foi lançada pela Livraria Martins Editora, São Paulo, 1958, com 453 páginas, capa de Clóvis Graciano e ilustrações de Di Cavalcanti.

      O romance entre o sírio Nacib e a mulata Gabriela, talvez o personagem feminino mais sedutor criado por Jorge Amado, tem como cenário os anos 20,em plena luta pela modernização material e cultural de Ilhéus, então em franco desenvolvimento graças às exportações de cacau. O eixo da história é a relação delicada e complexa entre as transformações materiais e as idéias morais. Com sua sensualidade inocente, a cozinheira Gabriela não só conquista o coração de Nacib como também seduz um sem-número de homens ilheenses, colocando em xeque a férrea lei local que exigia que a desonra do adultério feminino fosse lavada com sangue.

      Escrito em 1958, Gabriela, cravo e canela logo se tornou um sucesso mundial. Na televisão, a história se transformou numa das novelas brasileiras mais aclamadas mundo afora. No cinema, Nacib é vivido por Marcello Mastroianni, e Gabriela, por Sônia Braga.

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