quinta-feira, 27 de julho de 2017

SÍNDROME DE LÁZARO





      Em 1982, um fenômeno perturbador foi relatado pela primeira vez na literatura médica. Alguns pacientes declarados clinicamente mortos voltaram à vida após vários minutos (ou até horas) mesmo tendo sido submetidos a uma ressuscitação torácica fracassada. Desde então, foram noticiados mais de 38 casos do que ficou conhecido como a Síndrome de Lázaro.

      Embora seja difícil estudar os detalhes desse fenômeno, os pesquisadores trabalham com duas hipóteses para explicá-lo. A primeira estaria relacionada à baixa perícia médica com que eram feitas algumas ressuscitações cardiovasculares, o que poderia causar uma pressão no tórax que suprime o batimento cardíaco até a área ser gradualmente descomprimida. A segunda teria a ver com a hipercaliemia, altas acumulações de potássio que poderiam retardar o reinício da circulação sanguínea.

      Um dos casos mais impressionantes da síndrome foi registrado no Mississippi, nos EUA, em 2014. Um homem de 78 anos foi declarado morto após ser encontrado sem pulso e acordou, no dia seguinte, em um saco de cadáver. 

FONTE: https://seuhistory.com/

quarta-feira, 26 de julho de 2017

terça-feira, 25 de julho de 2017

FALANDO DE INCLUSÃO - FAZ DIFERENÇA QUAL TERMO USAR?






      A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (2006) elegeu a atual nomenclatura que norteia o universo da Inclusão quando o tema é deficiência. Sempre que apresento em alguma palestra quais os termos apropriados para nos referirmos às pessoas com deficiência, ouço, entre outras coisas, a seguinte afirmação: "mas isso muda o tempo todo...". Ou ainda: “nem adianta decorar, pois logo já vai mudar”...



      Entendo e até concordo em parte com estas afirmações. Realmente, os termos e as nomenclaturas já mudaram muito nas últimas décadas. Exemplo disso, é o termo “pessoa com Síndrome de Down”, que já foi “mongoloide”, “retardado”, “excepcional” e “especial”. Porém, achar que por conta dessas mudanças não devemos buscar toda a atualização possível, acho um equívoco. Sim, é preciso estudar e conhecer o termo em uso, mesmo que ele mude a cada dois anos. É o mínimo que se espera de um bom profissional, seja ele da educação, da saúde ou de qualquer outra área que trabalhe com o universo da deficiência. Mas, será que estas mudanças na nomenclatura são pertinentes? Será que faz alguma diferença a maneira pela qual vamos chamar o indivíduo que possui algum tipo de deficiência? Ou ainda, o que vai acontecer se continuamos usando termos inadequados para nos referirmos às PCDs?



      Acredito que esta resposta esteja profundamente vinculada ao nosso contexto social, histórico e comportamental. Durante 20 anos, o Brasil viveu mergulhado num regime ditatorial que, tal como um polvo gigante, sufocou a liberdade de opinião e de expressão. Ainda que houvesse uma ferrenha resistência por parte de setores culturais e políticos da sociedade aos efeitos da ditadura, é nítido que os anos de chumbo significaram um período conturbado onde muitos gritos foram contidos. Logo após, com a abertura política nos anos 80, começamos a provar de uma liberdade ímpar que em cinco anos levou-nos até os anos 90. Aí sim, tudo era permitido. Não raro, vemos postagens nas redes sociais relembrando programas de TV dos anos 90, onde tudo era possível, desde “sushi erótico” até mulheres e homens excitados numa competição numa banheira em frente às câmeras. Piadas satirizando negros, gays e pessoas com deficiência e enaltecendo o padrão normativo da sociedade fizeram parte da conturbada enxurrada de informações a que ficamos expostos. E pior: expostos, e sem espaço para questionarmos aonde aquilo tudo iria parar. Foi então que nos últimos anos surgiu um termo tão polêmico quanto necessário e que divide opiniões: o “politicamente correto”. Chamar alguém de preto, de viado ou valorizar atitudes machistas que inferiorizem um gênero em prol de outro passou a ser inaceitável nos últimos anos, ainda que saibamos que os efeitos desse “politicamente correto” só poderá se fazer sentir com mais intensidade num futuro talvez nem tão próximo.



      Quando minha avó nasceu, há cem anos atrás, a abolição da escravatura tinha sido proclamada fazia apenas três décadas, o que é um tempo muito curto dentro de uma perspectiva histórica. Meus avós conheceram um mundo onde as mazelas da escravidão ainda eram muito presentes e onde negros não eram sinônimos de gente, mas sim, de mão de obra desprovida de alma e de sentimentos. Todavia, os conceitos e preconceitos que embasaram o mundo onde meus avós viviam não mudaram muito no último século, de forma que as diferenças de oportunidades e de possibilidades para um negro e para um branco em aspectos como educação e trabalho, infelizmente, ainda são gritantes. Chamar um negro de “macaco” num estádio de futebol ou numa rede social é crime. Dizer que uma mulher foi estuprada porque provocou os estupradores com suas roupas curtas é no mínimo inaceitável. Desta forma, uma avalanche de novos conceitos cada vez mais faz-se presente nos nossos dias, promovendo reflexões e tentando desfazer as amarras às quais mostrávamos presos. Palavras não são apenas palavras, mas sim, pedaços de significados que usamos para expressar nossas ideias, sentimentos e atitudes. Sendo assim, acredito que o politicamente correto – ainda que muitos o critiquem alegando ser ele uma espécie de censura – encontra papel justificável na nossa sociedade. Entender que as mudanças de termos e de nomenclaturas vão muito além do simples uso de expressões da nossa língua, é necessário e até imprescindível, uma vez que ajudam a construir novos conceitos e a destruir preconceitos solidificados por décadas, séculos e gerações.


por Cris

tiano Refosco

domingo, 23 de julho de 2017

FAMOSOS INUSITADOS





Albert e Elsa Einstein entre os membros da tribo Hopi, em 1931, na região do Grand Canyon, nos Estados Unidos.

sábado, 22 de julho de 2017

ORIGEM DO BIG BEN




      Muitas pessoas acreditam que Big Ben é nome do palácio onde ficam as duas Casas do Parlamento do Reino Unido. Só que, diferente do que pensa a maioria, essa definição se refere ao apelido dado ao sino de 14 toneladas que fica dentro da Elizabeth Tower — nome oficial da torre que abriga o relógio mais famoso do Velho Continente. 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

UMA DAS PIORES NOVELAS DE TODOS OS TEMPOS... OU TERIA SIDO A PIOR?


      A Globo tinha apenas dois anos quando exibiu a novela mais desastrosa da história da TV: Anastácia, a Mulher Sem Destino. A trama estreou em 28 de junho de 1967 e tentou contar a trajetória de uma moça pobre que se descobria filha de um czar russo. Porém, o rumo de Anastácia e dos outros personagens se tornou tão confuso e preocupante que a emissora teve que tomar as medidas mais drásticas possíveis para tentar salvar a novela de um fracasso completo.



      Pela trama rocambolesca e distante da realidade brasileira, a produção já começou mal: Anastácia (Leila Diniz) descobria sua herança real e se refugiava em uma ilha vulcânica nas Antilhas para esconder sua identidade.



      Diante das reclamações dos telespectadores, a Globo pediu socorro a Janete Clair, autora já consagrada na Tupi. Ela inventou uma solução radical: matou mais de 100 personagens em um terremoto. A história avançou 20 anos e recomeçou com apenas sete personagens. O público aceitou melhor a trama, e Janete virou estrela da teledramaturgia da Globo.

      "Anastácia foi importante exatamente por mostrar a flexibilidade do gênero. Janete Clair, com imenso talento para o folhetim, conseguiu salvar a novela", opina o autor e especialista em teledramaturgia Mauro Alencar. Mas, segundo a história televisiva, essa foi a pior novela de todos os tempos.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

A SALA SECRETA



      Atrás da cabeça do presidente Abraham Lincoln no Monte Rushmore, há uma sala misteriosa à qual, infelizmente, o público não tem acesso. Dentro dela, uma cápsula do tempo, idealizada por seu construtor, Gutzon Borglum, guarda algumas das relíquias mais importantes da história dos Estados Unidos: um exemplar da Constituição do país, a Declaração da Independência, a Declaração de Direitos, a biografia de Borglum, além de breves descrições sobre cada um dos quatro presidentes norte-americanos esculpidos no monumento.

FONTE: MEGACURIOSO

terça-feira, 18 de julho de 2017

TDAH NA VIDA ADULTA - PARTE 2




      O avanço nas pesquisas em adultos portadores de TDAH tem trazido à tona a importância de um correto e preciso diagnóstico sobre a doença depois da infância, já que os tratamentos disponíveis trazem resultados quase imediatos quando o assunto é melhorar a qualidade de vida. Uma das últimas novidades na área foi a atualização dos critérios de diagnóstico, modificados para a mais recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) — publicação da Associação Americana de Psiquiatria adotada como principal guia internacional para a determinação das doenças mentais. Nesta atualização, de 2013, houve uma redução em relação à quantidade de sintomas necessários para o diagnóstico em adultos, já que eles tendem a atenuar alguns dos traços comportamentais.

      — Manifestações de hiperatividade, como correr, escalar móveis e outros sintomas característicos de crianças, não são necessários para identificar o transtorno em adultos, por exemplo. Eles sofrem mais da sensação de inquietude, como não conseguir relaxar em momentos de descanso — explica o psiquiatra Paulo Mattos.

      Além disso, a idade limite para o início da manifestação dos sintomas também foi alterada. Antigamente, eles deveriam aparecer até os sete anos. Hoje, este limite foi estendido para os 12 anos já que, segundo o especialista, muitos adultos portadores da doença têm dificuldade de se lembrar dos comportamentos atípicos antes dos sete anos.

      Os tratamentos realizados hoje para pacientes portadores do transtorno, tanto adultos quanto crianças, são baseados em medicamentos psicoestimulantes, como a ritalina e a anfetamina. O psiquiatra Eugenio Grevet explica que, apesar de não ter cura, o TDAH é uma doença que ainda precisa de muitos estudos, pois em torno de 15% dos pacientes que realizam um tratamento contínuo por cerca de sete anos param de apresentar os sintomas mesmo depois de deixar de tomar o medicamento.

      Para Cleber Ferrari, o tratamento de dois anos com medicamentos e acompanhamento de especialistas significou uma mudança radical em sua vida. Sentindo-se mais “enquadrado” na sociedade, ele adquiriu a confiança para ingressar em cursos de pós-graduação e, principalmente, de estudar para um concurso, do qual já foi aprovado.

FONTE: http://tutores.com.br/blog/

sábado, 15 de julho de 2017

OS PÉS DA ESTÁTUA




      Símbolo da democracia dos Estados Unidos, a Estátua da Liberdade é um dos monumentos mais visitados de todo o mundo e, certamente, um dos mais fotografados. Só que, mesmo assim, poucos turistas reparam em um detalhe encravado nos pés da estrutura de bronze: as correntes quebradas, que representam o fim da escravidão e a libertação dos tiranos e opressores.

FONTE: MEGACURIOSO

quinta-feira, 13 de julho de 2017

TDAH NA VIDA ADULTA




      Tem aquele amigo que não consegue prestar atenção na conversa por muito tempo. E outro que sempre se esquece dos prazos de entrega no escritório. Aquela prima que nunca é bem sucedida quando o assunto é namorar, e também a colega de trabalho que está sempre balançando os pés e as mãos, mesmo quando deve ficar parada. Todo mundo conhece alguém assim, não? Ainda que possam parecer meras características — muitas vezes atribuídas à preguiça, à ansiedade ou à falta de interesse —, elas podem representar um problema que vai além dos traços de personalidade. É o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), um distúrbio neuropsiquiátrico que, durante muitos anos, foi estudado e diagnosticado primordialmente em crianças, mas que cada vez mais tem ganhado a atenção de pesquisadores ao redor do mundo pelos efeitos e problemas que pode causar na vida adulta.

      Veja alguns sinais que podem identificar o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade na fase adulta:

      Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que o transtorno atinja em torno de 4% a 5% das crianças mundialmente. Destas, já se sabe que uma média de 50% mantém a doença na vida adulta, explica o psiquiatra Eugenio Grevet, chefe do Ambulatório de Déficit de Atenção em Adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e professor da Faculdade de Medicina da UFRGS.

      A dificuldade de se focar em tarefas cotidianas foi o sintoma que mais atrapalhou o engenheiro de sistemas Cleber Ferrari durante quase três décadas. Diagnosticado com TDAH aos 31 anos, ele lembra que descobrir a doença significou mais um alívio do que uma preocupação, já que a dificuldade de concentração fazia de um hábito relativamente simples, o da leitura, uma tarefa quase impossível em sua vida.

— Quando tinha um livro nas mãos, ficava pensando em três ou quatro coisas enquanto passava os olhos nas páginas. Às vezes, até esquecia que estava lendo, de tão longe que minha cabeça ia.

      Hoje, aos 34 anos, Cleber relembra que as fases do colégio e da faculdade não foram fáceis. Foi por ter um QI acima da média, conforme avaliação psicológica, que conseguiu vencer os estudos sem atrasos. Mas, em outros aspectos, foi ficando para trás:

      — Eu era muito irritado, inquieto. Não conseguia absorver direito as informações, nem interpretá-las. Sentia que tudo tinha que ser imediato, e isso me prejudicou bastante socialmente.

Histórico é primordial

      Ao buscar a avaliação de um especialista, um dos critérios que ajudaram Cleber no diagnóstico foram suas recordações de infância. O engenheiro relembra que, entre as frases mais evocadas por sua mãe quando criança estavam “para!”, “senta, te acalma!” e “desacelera e te concentra”. Com o passar do tempo e a chegada da adolescência, a agitação externa diminuiu, mas a interna só aumentou.

      O psiquiatra Grevet explica que, para um correto diagnóstico da doença, o paciente precisa manifestar pelo menos alguns sintomas desde a infância. Nessa fase, os portadores podem apresentar, basicamente, três espectros mais evidentes. O primeiro, em que predomina a hiperatividade; o segundo, a desatenção; e o terceiro, uma combinação de ambos. Durante muito tempo, acreditou-se que eles desapareciam espontaneamente ao final da adolescência, e por isso os tratamentos, quando realizados, não eram continuados. De fato, existe uma tendência de os sintomas da hiperatividade declinarem, explica o psiquiatra, já que os adultos aprendem a “domesticar” os comportamentos mais impulsivos e hiperativos. As descobertas mais recentes dão conta que, em muitos casos, a desatenção tende a persistir, pode se agravar e acaba trazendo inúmeros prejuízos à vida dos portadores.

      — O TDAH é uma doença que tem um forte componente genético. O que se sabe hoje é que, quanto maior a participação genética no paciente, ou seja, quanto mais ele têm um histórico familiar da doença, maiores são as chances de o transtorno persistir na vida adulta — explica o psiquiatra Paulo Mattos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

      Mas isso não quer dizer que todos adultos inquietos ou desatentos sejam portadores de TDAH. O diagnóstico da doença é bastante complexo e leva em consideração diferentes aspectos comportamentais do paciente. Principalmente, o surgimento dos sintomas durante a infância.

      — Muitas pessoas sofrem por serem desatentas, mas isso não quer dizer necessariamente que tenham TDAH. Quem dorme mal ou tem o hábito de beber álcool antes de dormir, por exemplo, pode ter prejuízos no dia seguinte, como ficar mais desatento. O transtorno, entretanto, é caracterizado quando, entre outras coisas, acarreta prejuízos significativos em atividades e relacionamentos cotidianos por um longo período — explica Grevet.

      Pesquisas recentes indicaram que adultos com o distúrbio apresentam mais problemas conjugais, enfrentam dificuldades profissionais, demissões frequentes e trocas mais repetidas de emprego. Isso porque portadores de TDAH que mantêm a doença após a adolescência têm de fazer um grande esforço para se aproximarem das expectativas da sociedade em relação a um adulto, e normalmente falham. Eles esquecem compromissos, falam coisas sem pensar, não lembram de pagar as contas, não prestam atenção no trabalho. Essas falhas, quando não diagnosticadas e tratadas, acabam gerando frustração, baixa autoestima e outros transtornos psiquiátricos mais graves.

      — A principal queixa destes adultos quando procuram o médico é, sem dúvidas, quanto à memória. Reclamam que não guardam informações, são rotulados equivocadamente de preguiçosos. Além disso, têm dificuldade para organizar seu ambiente de trabalho e vida pessoal, assim como priorizar tarefas mais importantes. Finalmente, podem apresentar problemas para resolver questões corriqueiras como planejar uma viagem de lazer ou organizar uma apresentação de trabalho — explica o neurologista André Felício, membro da Academia Brasileira de Neurologia.

FONTE: http://tutores.com.br/blog/tda-e-tdh/

domingo, 9 de julho de 2017

GABRIELA


      Daniel Filho conta que, durante a procura pela mulher ideal para viver Gabriela, tentou uma escolha inusitada: fez um convite a Gal Costa. A cantora baiana, entretanto, declinou, alegando não saber representar. Em seguida, inúmeros testes foram feitos para a personagem; mas o diretor decidiu que o papel teria de ser de Sônia Braga desde que viu seu desempenho em Caminhos do CoraçãoCaso Especial escrito e dirigido por Domingos Oliveira em 1971 –, e insistiu com Boni para que ela fosse escolhida. A atriz acabou consagrada no papel, que voltaria a representar em 1983, no filme Gabriela, de Bruno Barreto, atuando ao lado do italiano Marcello Mastroianni, intérprete de Nacib.

      Elizabeth Savala ganhou o papel de Malvina depois de um teste ao lado de Marcelo Picchi, seu marido na época. Diante de Walter Avancini e Ziembinski, os dois representaram uma cena da novela Escalada (1975). Avancini os fez repetir várias vezes a cena, implicando com a pronúncia da atriz em uma fala na qual tinha que dizer “Veuve Cliquot”, nome do champanhe francês. Na quarta repetição, depois de ter se esforçado ao máximo para pronunciar corretamente a palavra, a atriz perdeu a paciência e confrontou o diretor, dizendo estar mais preocupada em representar direito do que em ter uma aula de francês. Depois do teste, foi informada de que ganhara o papel. A personagem era rebelde e contra as convenções, e o diretor a provocara de propósito.
      Os atores tiveram dificuldades para gravar a cena do velório de dona Sinhazinha, personagem de Maria Fernanda. Participavam da gravação os atores Armando Bógus, Ary Fontoura e Elizabeth Savala. A atriz conta que estava dizendo suas falas quando foi interrompida por um ruído estranho. É que Maria Fernanda dormira e estava roncando. Os três começaram a rir, mas foram repreendidos pelo diretor Walter Avancini. Não adiantou. Todas as tentativas de reiniciar a cena terminavam em risos. O jeito foi parar para o almoço, acordar Maria Fernanda e continuar a cena depois.

      Gabriela foi um dos maiores sucessos da Rede Globo. Além dos altos índices de audiência, a novela foi escolhida pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como a melhor produção de 1975. Por conta da ótima repercussão da trama, os atores participaram de eventos em Ilhéus, sendo recepcionados por multidões de fãs.
FONTE: MEMÓRIA GLOBO

sábado, 8 de julho de 2017

IMAGENS DO PASSADO

Homem flagrado vendendo múmias no Egito, em 1875





Silvio Santos quando foi candidato à Presidência da República, em 1989; poucos dias depois, o apresentador teria sua candidatura impedida pelo TSE por apresentar irregularidades no registro da chapa eleitoral




Monte Rushmore, em 1927, antes de os rostos de quatro presidentes dos Estados Unidos serem esculpidos ali




Populares caminhando sobre a cobertura do Congresso Nacional na inauguração de Brasília, em 1960

FONTE: MEGACURIOSO

sexta-feira, 7 de julho de 2017

RUAS DE PORTO ALEGRE - PROTÁSIO ALVES




      Protásio Antônio Alves foi médico e político. Nasceu em Rio Pardo, no Vale do Rio Pardo, em 1859. Morreu em Porto Alegre, em 1933, aos 74 anos. Ele foi vice-presidente do Rio Grande do Sul duas vezes. Primeiro, de 1918 a 1923. Depois, de 1923 a 1928.

      Em 1897, ele e outros médicos fundaram o primeiro Curso de Partos, na Santa Casa de Misericórdia. Um ano depois, participou da fundação da Faculdade Livre de Medicina e Farmácia de Porto Alegre, hoje Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

      De 1893 a 1908, Protásio assumiu a Diretoria de Higiene, que integrava a Secretaria do Interior e Exterior. Na época, defendia a construção de hospitais de isolamento para tuberculosos.

      Antes de se chamar Protásio Alves, a avenida teve os nomes de Estrada da Capela, Caminho de Viamão, Caminho do Meio e Estrada do Capitão Montanha.

FONTE: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/

quinta-feira, 6 de julho de 2017

NOVA REDE SOCIAL CONECTA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA



      A “D+ EFICIÊNCIA” é uma plataforma social virtual para pessoas com deficiência, familiares e profissionais da saúde, promove a transferência de conhecimento entre as pessoas com deficiência e seus familiares, apoiando o processo de reabilitação, participação social e autonomia.

      A rede conta com comunidades que permitem uma maior organização de publicações por temas específicos, como Mielomeningocele, Lesão Medular, Paralisia cerebral, Autismo, Inclusão, cidadania e capital social, entre outros.

      Imagine uma rede social em que pessoas com deficiência e familiares podem compartilhar experiências, conhecer pessoas e encontrar informações de qualidade.

      A proposta é do projeto D+eficiência, desenvolvido pela Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto, em parceria com as universidades federais de Minas Gerais, do Pará e do Oeste do Pará, além da Universidade de Dortmund, da Alemanha.

      Cuidadores e profissionais da área também podem participar da nova interface. Para navegar, é necessário apenas criar um perfil para interagir com as pessoas por meio de postagem de fotos, vídeos, reportagens e artigos. O principal benefício da plataforma é a presença de conteúdos confiáveis, com supervisão constante de representantes do setor.

Toda a estrutura do “D+EFICIÊNCIA” foi elaborada para alcançar o maior número de interessados possível, por isso contamos com a sua participação.

  Acesse: http://www.demaiseficiencia.com, faça seu cadastro e compartilhe com os amigos essa nova oportunidade de interação e informação.

FONTE: casa adaptada

quarta-feira, 5 de julho de 2017

IMAGENS DO PASSADO


Parte do elenco de “Chaves” acena para os fãs do seriado durante desembarque em aeroporto



O cineasta Steven Spielberg e a miniatura de um cenário do filme “Indiana Jones: Os Caçadores da Arca Perdida”, lançado em 1981


Anúncio da Coca-Cola veiculado em 1906; na época, o slogan da companhia era “Revigora e Sustenta”



Mick Jagger, vocalista da banda Rolling Stones, comendo algodão-doce durante um passeio pelo Rio de Janeiro, em 1968


FONTE: MEGACURIOSO







segunda-feira, 3 de julho de 2017

FOTO DO DIA... ENCONTRADA A VERDADEIRA CHAPEUZINHO VERMELHO



Esta foto é de 1907.
Interessante é que ela é colorida, o que não era comum para a época.
A menina, com capinha vermelha lembra, é claro, a famosa personagem dos contos de fadas...

domingo, 2 de julho de 2017

RUAS DE PORTO ALEGRE - BENTO GONÇALVES




      Foi líder da Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha, que se estendeu de 1835 a 1845.

      Ele foi preso, levado pelo império ao Rio de Janeiro e à Bahia, de onde conseguiu fugir e voltar à província. Em 1936, enquanto ainda estava na Bahia, foi aclamado presidente da República Rio-Grandense.

      Bento e a elite pecuarista do Estado constituíam um grupo muito prejudicado pela política fiscal do império. A corte imperial, por exemplo, sobretaxou a produção de carne sob forma de charque, base da economia gaúcha, para aumentar a arrecadação.


      Ele nasceu em 1788, em Triunfo, e morreu em 1847, dois anos após o fim da guerra, em Guaíba (na época, Pedras Brancas).

FONTE: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/

sábado, 1 de julho de 2017

SOFTWARE PARA PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL FOI APRESENTADO NA GRÉCIA




     
      Um estudo pioneiro em Santa Catarina, sobre a usabilidade de uma interface cérebro-computador aplicada a pessoas com paralisia cerebral, realizado por pesquisadores Universidade do Vale do Itajaí (Univali), e Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), foi apresentada, na 10ª Conferência Internacional sobre Tecnologias Pervasivas Relacionadas a Ambientes de Vida Assistida (PEtra, na sigla em inglês), que ocorreu, entre os dias 21 e 23 de junho, na Ilha de Rodes, na Grécia.
 
      A pesquisa, de autoria de Alejandro Rafael Garcia Ramirez, professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada (MCA/Univali), em parceria com Jéferson Fernandes da Silva, pesquisador do MCA/Univali, e a Ana Carolina Savall, da FCEE, apresenta dados sobre o desenvolvimento de um sistema chamado de Interface Cérebro-Computador, que vem sendo utilizado na FCEE por pessoas com múltiplas deficiências.
 
      O sistema é formado por um hardware em formato de fone de ouvido com sensores para a região frontal do cérebro e um software desenvolvido pela equipe do MCA/Univali. Na parte física do equipamento, sensores captam expressões, como piscar de olhos ou levantar a sobrancelha, enquanto o software traduz a captação destes movimentos para formar palavras e frases.
 
 
      O mecanismo é fruto de diversas pesquisas realizadas em conjunto pelas duas instituições, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). As instituições vêm trabalhando conjuntamente, desde 2012, para o desenvolvimento de soluções de comunicação para crianças que sofrem de paralisia cerebral e enfrentam desafios ocasionados por distúrbios motores, especialmente casos complexos, quando a comunicação só é possível por meio de movimentos oculares e o piscar, bem como por meio de pequenos movimentos nas mãos e nos pés.
 
Outras informações: (48) 3247-8233/99102-9107, com Alejandro Rafael Garcia Ramirez, professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada da Univali.
 
Fonte: Software  para pessoas com paralisia cerebral será apresentado na Grécia – O Regional Sul