quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MENINA-FANTASMA TEM CONTINUAÇÃO

 
      A pegadinha do elevador, exibida no “Programa Silvio Santos” do último domingo (25) e que se tornou um enorme hit na internet, tem uma continuação.

      A nova câmera escondida foi gravada na mesma época, também acontece no elevador e envolve outra atriz mirim, porém numa cadeira de rodas. Ainda não há previsão de exibição.

      No YouTube, a pegadinha da menina-fantasma já passa de 6 milhões de visualizações apenas em uma conta. Nas redes sociais, o vídeo ainda é muito compartilhado e recebe milhares de comentários. A pegadinha publicada pelo NaTelinha em seu canal no UOL Mais também tem grande acesso.

      O sucesso da câmera escondida foi tanto que ganhou destaque na imprensa internacional pela qualidade com que foi realizada. O vídeo é comentado em veículos como o francês “Melty Buzz”, o inglês "The Sun", o britânico "The Telegraph", o irlandês "Independent.ie" e o espanhol "Huffington Post", entre outros.

      A ideia da câmera escondida foi da própria equipe do "Programa Silvio Santos", liderada por Hélio Chiari, o mesmo diretor das pegadinhas na época do "Topa Tudo por Dinheiro".

Fonte: Na Telinha

MENINA-FANTASMA NO ELEVADOR - PROGRAMA SILVIO SANTOS


FONTE: youtube

ZUMBI DOS PALMARES


      O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
      Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.
      Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
      Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
      Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CINEMA E DEFICIÊNCIA - SEMPRE AMIGOS


     
      Quando o jovem Kevin Dillon (Kieran Culkin) e sua mãe (Sharon Stone) mudam para a casa ao lado de Maxwell Kane e seus avós, uma nova vida começa para os dois meninos. Max, de 13 anos, é um gigante. Devagar na escola e sem coragem, nunca teve amigos. Já Kevin, tem problemas de nascença nas pernas, mas compensa as dificuldades físicas com cérebro de gênio. Unidos, Kevin dá a Max suas idéias e Max dá à Kevin a habilidade de se mover rapidamente. Uma amizade fantástica que dá força e coragem para que ambos enfrentem as adversidades da infância com o poder da imaginação.
 
 
Informações TécnicasTítulo no Brasil:  Sempre Amigos
Título Original:  The Mighty
País de Origem:  EUA
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento:  1998
Site Oficial: 
Estúdio/Distrib.:  Imagem Filmes
Direção: 
Peter Chelsom

FONTE: http://www.interfilmes.com

AMERICAN HORROR STORY - CARACTERIZAÇÃO DE PEPPER



      Eu pensava que Pepper era interpretada por uma atriz com deficiência intelectual na série "American Horror Story". Para minha surpresa, fiquei sabendo que quem dá vida a Pepper é uma atriz sem deficiência chamada Naomi Grossman.





Naomi Grossman
       Sim, é ela! Trabalho perfeito de caracterização!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PICA PAU VENCE XUXA E DIRETOR CHAMA TELESPECTADORES DE RETARDADOS


      O diretor da atração comandada por Xuxa explicou que não tinha a intenção de ofender o público do desenho, mas ressaltou que está "preocupado" com os programas que as pessoas assistem na TV.
      "De maneira nenhuma tive a intenção de ofender. O significado da palavra 'retardado' significa, em primeiro lugar, 'atrasado'. Gostaria de pedir desculpas aos pais ofendidos por estarem assistindo com os filhos, e vamos mudar de assunto, pois ficou chato. Aceitem meu pedido de desculpas. Prometo guardar só para mim as minhas opiniões, mas fico muito preocupado com o que estamos vendo na TV. Vou preparar uma palestra sobre o tema e aguardo todos vocês para debatermos pessoalmente", escreveu ele depois do episódio ganhar repercussão na internet e nas redes sociais. 

Entenda o caso 
      O desenho americano "Pica Pau" foi líder de audiência na tarde desse sábado (24), deixando a apresentadora Xuxa em segundo lugar. Segundo dados prévios do Ibope, durante o período em que as atrações se enfrentaram, a Record ficou com 9 pontos e "TV Xuxa" marcou apenas 7. Quem não ficou nem um pouco feliz com isto foi o diretor da atração, Mário Meirelles, que usou o twitter para expor sua indignação.
      "Atenção retardados que estão assistindo Pica-Pau, começou a TV Xuxa" escreveu ele, chamando a atenção do público, na tentativa de fazê-los mudar de canal. O programa global contou com duas atrações de peso neste sábado: a atriz Fernanda Montenegro e a cantora Ivete Sangalo .
      Ele twittou esta frase no momento em que uma grande homenagem era feita à atriz e o programa perdia em audiência. Seu comentário ganhou grande repercussão na internet e gerou revolta de muitas pessoas. Inconformado, Meirelles escreveu: "Amigos, se eu soubesse que entre meus seguidores existissem tantos retardados, não tinha tocado no assunto. Desculpem, dá unfolow e bye". E continou “Ahh agora vcs entendem meu mau humor, apostei tudo neste programa podem bater à vontade, mas não mudo de opinião quem assiste pica pau êh ...”, fazendo referência ao fato de defender a ação especial para Fernanda Montenegro. "Não falei do público infantil e sim dos adultos que preferem perder uma homenagem à Fernanda Montenegro. “Nao vou perdoar a massa burra, que gosta de ser manipulado”, disse o diretor, que já gerou outras polêmicas com seus comentários pela "TV Xuxa" ficar em segundo lugar.



Fonte: http://gente.ig.com.br

TÉCNICA PERMITE CORRIGIR MIOPIA SEM CIRURGIA

     


      Graças a uma nova terapia os míopes podem preparar-se para dizer adeus aos óculos e às lentes descartáveis sem necessidade de recorrer à cirurgia a laser. O segredo está na Terapia Corneal Refrativa (CRT), uma técnica inovadora que permite moldar a córnea durante o sono.

      De acordo com uma notícia avançada esta quinta-feira pelo diário madrileno ABC, a técnica em questão passa pela utilização, no decurso do sono, de uma espécie de lente especiais que corrigem a miopia moldando a córnea durante o período de descanso dos olhos. Por ação desta terapia, ao levantar-se e retirar as lentes pela manhã, o paciente conseguirá desfrutar de uma visão nítida durante o resto do dia.

      Segundo a mesma fonte, as lentes CRT, que podem ser utilizadas para pessoas que tenham até 6 dioptrias de miopia e 1,75 de astigmatismo, devem ser colocadas para dormir pelo menos durante 6 a 8 horas durante os primeiros 15 dias. Após o período de adaptação, o uso deve ser feito todas as noites, sem preocupações quanto ao tempo.

      Para aqueles que têm menos de 4 dioptrias, o efeito de melhoria da visão começa a fazer-se entre a primeira e a terceira noite de utilização, ao passo que, para maiores dioptrias, o resultado pode demorar entre três a sete dias.

      O diário sublinha, no entanto, a recomendação dos laboratórios espanhóis Lenticon, que alertam para a importância de, quem não quiser ou puder ser submetido à cirurgia e preferir esta opção, pedir aconselhamento prévio ao oftalmologista, para que este verifique a eventual existência de contraindicações e estabeleça qual o tipo de lente mais adequada.

FONTE: http://www.deficiente-forum.com/

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

AUDIOLIVROS DE CLÁSSICOS DA LITERATURA EM FORMATO DAISY


      Em busca de oportunidades de ampliar a facilidade de acesso à informação, a Universidade de São Paulo, por meio do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP) e do Programa USP Legal, criou seis audiolivros em formato DAISY (Digital Accessible Information System) para auxiliar estudantes com deficiência visual em sua preparação para o vestibular.
      Os livros editados foram “Til” (José de Alencar), “Memórias de um sargento de milícias” (Manuel Antônio de Almeida), “Memórias póstumas de Brás Cubas” (Machado de Assis), “O cortiço” (Aluísio Azevedo), “Viagens da minha terra” (Almeida Garret) e “A cidade e as serras” (Eça de Queirós), todos em domínio público.
      Os títulos serão disponibilizados gratuitamente, tanto online no website do projeto, quanto em suporte físico, reproduzido pelos grupos parceiros no projeto. O SIBiUSP ficou responsável pela criação do website, a Martin Claret forneceu a última versão dos títulos em formato pdf, viabilizando a conversão dos textos para o formato DAISY por parte da Editorial Maluhy.
      As obras estarão disponíveis online a partir do dia 23 de novembro de 2012. Nesse dia, haverá um evento de lançamento às 17h, na sala do CO - Conselho Universitário, e a publicação do site do projeto.

FONTE: Rede Saci

MAMÁ SE VA A LA GUERRA



Muito legal!
FONTE: http://esp.cuentodeluz.com/

CÃO-GUIA - COMERCIAL

terça-feira, 20 de novembro de 2012

23,9% DOS BRASILEIROS DECLARAM TER ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA


      Mais de 45,6 milhões de brasileiros declararam ter alguma deficiência, segundo dados do Censo Demográfico 2010, divulgado  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 23,9% da população do país. A deficiência visual foi a que mais apareceu entre as respostas dos entrevistados e chegou a 35,7 milhões de pessoas. Pelo estudo, 18,8% dos entrevistados afirmaram ter dificuldade para enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato.
      No recorte da pesquisa divulgado nesta sexta, o IBGE também analisou dados sobre imigração e migração, nupcialidade, fecundidade e mortalidade infantil, educação, trabalho, rendimento, tipos de domicílios e deslocamento.
      Entre as pessoas que declararam ter deficiência visual, mais de 6,5 milhões disseram ter a dificuldade de forma severa e 6 milhões afirmaram que tinham dificuldade de enxergar. Mais de 506 mil informaram serem cegas.
      A deficiência motora apareceu como a segunda mais relatada pela população: mais de 13,2 milhões de pessoas afirmaram ter algum grau do problema, o que equivale a 7% dos brasileiros. A deficiência motora severa foi declarada por mais de 4,4 milhões de pessoas. Destas, mais de 734,4 mil disseram não conseguir caminhar ou subir escadas de modo algum e mais de 3,6 milhões informaram ter grande dificuldade de locomoção.
      Cerca de 9,7 milhões declaram ter deficiência auditiva (5,1%). A deficiência auditiva severa foi declarada por mais de 2,1 milhões de pessoas. Destas, 344,2 mil são surdas e 1,7 milhão de pessoas têm grande dificuldade de ouvir.
      A deficiência mental ou intelectual foi declarada por mais de 2,6 milhões de brasileiros.

FONTE: G1 BRASIL

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

MODELO ALBINA COMBATE PRECONCEITO EM SEMANA DA MODA AFRICANA


      Na confusão de um camarim durante a Africa Fashion Week, realizada na semana passada em Joanesburgo, na África do Sul, uma mulher sentava-se em um canto, quieta. No entanto, em meio ao vai e vem de modelos e estilistas de várias partes do continente africano, ninguém chamava mais a atenção no recinto do que a silenciosa supermodelo americana Diandra Forrest.
      Cerca de uma em cada 17 mil pessoas no mundo nasce com o distúrbio genético que afeta Diandra, o albinismo. Ele é caracterizado pela ausência total ou parcial de pigmentação na pele, cabelos e olhos, e também pode estar associado a problemas de visão.
      Sem qualquer pigmentação em seus cabelos ou pele, a novaiorquina que cresceu no Bronx, bairro de maioria negra, está acostumada a ser notada.
      Em alguns países africanos, particularmente no leste do continente, albinos correm risco de sequestro e mutilação. Segundo crenças populares, as partes de seus corpos contribuem para tornar certos rituais e poções mágicas mais poderosos.
      Diante dessa realidade terrível, Diandra tem consciência de que sua presença na Africa Fashion Week teve um papel mais importante, ao desafiar os conceitos tradicionais de beleza.
      "É muito importante para mim estar aqui porque quero mudar a forma como as pessoas veem meninas com albinismo no continente", disse a modelo à BBC.
      "Cresci achando que minha vida era dura, com as crianças rindo de mim o tempo todo. Eu voltava para casa chorando", ela recordou.

'Chocada'
      "Mas isso não é nada em comparação com o que as pessoas como eu enfrentam por aqui, particularmente nas áreas rurais".
      "Quando descobri que em países como a Tanzânia albinos como eu correm o risco de ter seus membros amputados para o comércio fiquei tão chocada! Pessoas como eu vivem cada dia de suas vidas com medo. É terrível".
      Nas passarelas internacionais, no entanto, Diandra Forrest está lançando uma tendência.
      Como outros nomes do mundo da moda, o estilista sul-africano Jacob Kimmie, radicado na Grã-Bretanha, ficou impressionado quando viu Diandra.
      "Ela não parece ser desse mundo, tinha de tê-la no meu desfile", ele disse.
      "É verdade que usar modelos albinas é o quente no momento. Mas espero que o impacto de se usar pessoas que têm aparência muito diferente seja inspirar uma mudança a longo prazo".
      A modelo sul-africana Refilwe Modiselle, uma albina que cresceu em Soweto, cidade contígua a Joanesburgo, concorda.
      Ela iniciou sua carreira aos 13 anos de idade. Hoje, é garota propaganda da grife sul-africana Legit. E conta que o albinismo costumava ser visto de forma negativa, mas está se tornando parte da norma.
      "Realmente sinto que o trabalho que Diandra e eu estamos fazendo é o início de uma mudança verdadeira".

Feitiçaria
      No entanto, na província sul-africana de Kwazulu Natal, cerca de um dia de distância da passarela da Africa Fashion Week, a família de um menino albino desaparecido há mais de um ano teme que ele tenha sido sequestrado por pessoas envolvidas em bruxaria.
      Mais recentemente, em Meru, na Tanzânia, o corpo de um albino com idade estimada em torno de 30 anos foi descoberto em junho. Várias partes de seu corpo estavam faltando.
      As partes do corpo dos albinos são usadas em poções "medicinais" ou enterradas sob prédios comerciais. Segundo a crença, elas trazem prosperidade.
      Seria uma modelo em uma passarela realmente capaz de mudar essa realidade? Peter Ash, autor de um relatório sobre albinismo encomendado pela ONU em 2012, responde que sim.
      "Quanto mais pessoas com albinismo são retratadas de forma positiva, melhor. Realmente ajuda", ele disse.
      "O problema principal que encontramos é uma aceitação tácita da violência contra pessoas com albinismo porque elas são vistas como subumanas, uma representação do demônio, ou como portadoras de uma maldição".
      "Então é crucial que sociedades africanas comecem a ver modelos positivos para que possamos mudar esse tipo de pensamento".

Preconceito
      O relatório da ONU cita estimativas da ONG de apoio a albinos Under the Same Sun, segundo as qual 71 pessoas com albinismo teriam sido mortas e 31 teriam sobrevivido a ataques na Tanzânia entre 2006 e 2012. Em Burundi, 17 albinos foram mortos. No Quênia, sete. Na Suazilândia, três.
      Frequentemente, os casos não são denunciados ou investigados, disse Nomasonto Mazibuko, da Society for Albinism, uma associação de albinos da África do Sul.
      Ela acha, no entanto, que a mudança tem de partir do próprio continente.
      "O ponto crucial é que as pessoas não veem albinos como seres humanos. Cabe a nós na África falar sobre isso e trabalhar para combater o preconceito".
      A voz de Mazibuko vai subindo de volume enquanto ela fala: "Não podemos ficar quietos, não podemos continuar escondidos". "E qualquer garota com albinismo que está andando nas passarelas internacionais ou nas ruas com a cabeça erguida é um exemplo muito necessário".
      A modelo Modiselle espera poder ser um desses agentes catalizadores, inspirando a sociedade sul-africana e o continente como um todo.
      "Sou o símbolo de unidade racial. Sou uma garota negra que vive na pele de uma pessoa branca", ela disse à BBC. "Eu gostaria de ser conhecida por ser uma modelo, e por todas as minhas outras realizações, não por ser albina".

FONTE:

Reportagem da BBC News, em 'Bengala Legal'.

Kate Forbes

MÚSICA - CARTA AO TOM 74 - VINICIUS DE MORAES E TOQUINHO

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

TRAJE ESPECIAL AUXILIA TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM PARALISIA


      Crianças com paralisia cerebral têm oportunidade única em Salvador. A cidade é pioneira na América Latina a oferecer acesso gratuito à adeliterapia, um dos mais eficientes tratamentos de reabilitação disponíveis.
      Desde 2010, a adeliterapia ocorre no Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia Cerebral (NACPC),  em  Santo Agostinho, região das Sete Portas.  O NACP é o  único centro na América Latina a oferecer o  tratamento.
      A técnica consiste no uso de um traje especial, o adele suit, criado a partir de um equipamento utilizado por astronautas russos. Ela minimiza os efeitos da diminuição da gravidade no corpo.
Com o tempo, cientistas perceberam que o traje poderia ser adaptado para a reabilitação de pessoas com deficiência, em especial aquelas com paralisia cerebral.
      Funcionamento – O adele suit é um sistema de ganchos e elásticos  combinados a uma roupa especial. É formado por colete, joelheira, short, touca, cotoveleira, luvas e calçado adaptado.
Por conta da doença, a criança traz certos vícios neurológicos que alteram a postura e a movimentação do tronco e dos membros. O traje facilita o alinhamento biomecânico do corpo e traz o tronco para um posicionamento mais  funcional.
      “Existem elásticos de várias espessuras e adequamos de acordo com o paciente. A depender de onde sejam encaixados, promovem um estímulo para cada quadro”, explica a médica, fundadora e coordenadora clínica do NACPC Daniela Matsuda.
      Dessa forma, a roupa recondiciona o cérebro a enviar os estímulos certos ao corpo. O comportamento adequado passa a ser, aos poucos, automatizado como o normal.
      Benefícios – O tratamento é dividido em módulos de 25 sessões, em cinco semanas. Cada sessão de duas horas inclui massoterapia, exercícios e, em média, 30 minutos com o traje. O tempo parece curto, mas produz resultados impressionantes já na primeira semana de tratamento.
      “O grande trunfo é a questão do impacto. Uma criança que faz dois módulos consegue obter um resultado de reabilitação que levaria anos na fisioterapia comum”, afirma o  fundador e médico da clínica do NACPC, Pedro Guimarães.
      O tratamento é ideal para pacientes que residem em outros municípios. “Um paciente de outra cidade pode vir, fazer seu módulo e voltar, atingindo um nível de reabilitação improvável na fisioterapia diária”, assegura Guimarães.
      Em termos de benefícios clínicos, o traje auxilia na resistência à fadiga, orientação no espaço, equilíbrio, tônus muscular e movimentação.
      “Cada avanço já é um estímulo para as crianças que estão sempre acompanhadas pela família. Assim, mães e filhos se motivam e vibram a cada conquista”, afirma a coordenadora do serviço de fisioterapia, Daniela Caribé.
      Rafael Cruz, 18 anos, comprova na prática a eficiência da adeliterapia. Depois de dois módulos, ele já pode se locomover sozinho, com a ajuda de muletas, sem a necessidade de se apoiar nos braços da mãe, Ana Lúcia. “Ele melhorou muito a postura e hoje anda bem melhor”, garante a mãe.
      Viviane Menezes, relações-públicas da instituição, acompanha o desempenho de Rafael desde que ele passou a ser atendido pelo núcleo, há quatro anos.
      “Quando Rafa passou a andar sozinho, começou também a ser mais desinibido, mais alegre. Ele está na adolescência, uma fase mais sensível, e essa conquista ajudou muito a aumentar sua autoestima”, acrescenta.
      Rafael, com muito bom humor, tem lá suas reclamações. “A roupa é quente”, diz. Depois completa com um sorriso: “Mas eu me sinto melhor”.
      A utilização do traje adeli implica o acompanhamento de, no mínimo, dois fisioterapeutas e um médico. “É preciso avaliar cada caso individualmente e detalhadamente, porque há certas condições de saúde que podem tornar sua utilização prejudicial”, assinala a fisioterapeuta Daniela Caribé.
      Entretanto, a possibilidade de a criança fazer ou não a terapia vai depender da avaliação da equipe. “Pode ser que,  quando estiver mais estável clinicamente, possa fazer o tratamento”, afirma a médica Daniela Matsuda. Em dois anos, a adeliterapia já beneficiou 526 crianças e adolescentes atendidos nas dependências do NACPC.

Fonte: Portal A TARDE

terça-feira, 6 de novembro de 2012

SITE PARA TROCA DE CALÇADOS PARA AMPUTADOS



      Pessoas amputadas de membros inferiores que não utilizam perna mecânica enfrentam o maior dilema na hora de comprar um calçado novo. O que fazer com pé do sapato que não será usado? Para auxiliar amputados que desejem trocar seus calçados que não são usados foi criado recentemente o blog Pé Trocado“.
        De acordo com o idealizador da comunidade, Márcio Coutinho, a ideia é que aquele pé de calçado não usado seja trocado com outros amputados de acordo com a necessidade. “O objetivo não é trocar produtos usados e sim novos, nunca usados por absoluta falta de uso”, afirma.
   O site funciona como canal de interlocução e de divulgação entre os interessados, mas não se responsabiliza pelas negociações que acontecerem por meio dele. O interessado envia um anúncio com foto e dados do calçado que deseja permutar, de acordo com as condições de uso estabelecidas, e negocia diretamente com o interessado. Não há qualquer intervenção e o melhor: o site é inteiramente gratuito. Vale a pena conhecer!

IMAGENS HISTÓRICAS - MÃE LEVA FILHO MORTO ATÉ A SEPULTURA


      Mãe leva seu filho morto até sepultura. Uma seca juntamente com os efeitos da guerra civil causaram uma terrível fome na Somália, que custou a vida de dois milhões de pessoas ao longo de. - 1992.

FONTE: Imagens Históricas

CINEMA E DEFICIÊNCIA - UMA LIÇÃO DE AMOR




      Sam Dawson (Sean Penn) é um homem com deficiência intelectual que cria sua filha Lucy (Dakota Fanning) com uma grande ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos Lucy começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, e esta situação chama a atenção de uma assistente social que quer Lucy internada em um orfanato. A partir de então Sam enfrenta um caso virtualmente impossível de ser vencido por ele, contando para isso com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o caso como um desafio com seus colegas de profissão.


FICHA TÉCNICA:

Diretor: Jessie Nelson
Elenco: Sean Penn, Michelle Pfeiffer, Dakota Fanning, Doug Hutchison, Stanley DeSantis, Brad Silverman, Loretta Loretta Devine, Laura Dern, Will Wallace, Janet Adderly, Jenna Boyd, Russ Fega, Scott Paulin, Wendy Phillips, Joseph Rosenberg, Eileen Ryan, Richard Schiff, Dianne Wiest.
Produção: Richard Solomon
Roteiro: Kristine Johnson, Jessie Nelson
Fotografia: Elliot Davis
Trilha Sonora: John Powell
Duração: 133 min.
Ano: 2001
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: New Line Productions
Classificação: Livre

SERVIÇO EM SÃO PAULO ACOMPANHA ALBINOS


      Ser albino não significa apenas ter pele e olhos bem mais claros que o resto da população. A falta de melanina no organismo torna mais comum a ocorrência de problemas de saúde na pele e nos olhos. A condição rara, que afeta em média 1 entre cada 17 mil habitantes na Europa (no Brasil, ainda não existe uma estimativa), demanda cuidados médicos especiais.
      Foi com o objetivo de conhecer melhor as especificidades dos albinos no Brasil que médicos da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo criaram um serviço de atendimento especializado para essa população. Trata-se de um projeto piloto que, se tiver bons resultados, poderá ser levado para todos os serviços de saúde conveniados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), de acordo com o dermatologista Marcus Maia, que está à frente da iniciativa.
      Hoje, o projeto Pró-Albino - como foi batizado - atende 56 albinos de São Paulo na Santa Casa. Eles são avaliados a cada três meses por Maia e pelo oftalmologista Roberto Yuiti Sano. Os especialistas cuidam para que problemas como câncer de pele, envelhecimento precoce e perda da visão não se estabeleçam nesses pacientes. Com base nos atendimentos, está sendo criado um cadastro para catalogar as principais doenças associadas à falta de pigmento.
      Entre os pacientes, há desde crianças pequenas até idosos. "A ideia é pegar essa criança e oferecer a oportunidade para os pais cuidarem da forma mais adequada", observa Maia. Durante a infância, é comum que os albinos tenham dificuldades na escola por problemas de visão.
      O oftalmologista Ronaldo Yuiti Sano, da Santa Casa, explica que a íris do olho do albino não tem pigmento e deixa que muita luz entre, o que faz com que eles não enxerguem corretamente. Além disso, existe uma alteração da percepção de cores, de contraste e de brilho. "O importante é fazer com que procurem cada vez mais cedo o tratamento. Hoje temos muita experiência com células-tronco que podem, futuramente, ajudar a melhorar essa falta da melanina", diz Sano.
      No caso de Isabel Correia Lanzeloti, de 4 anos, os cuidados especiais começaram logo nos primeiros meses de vida. "Por causa de meu conhecimento como bióloga, entendi que tinha de buscar profissionais especializados: por isso procurei um dermatologista voltado para a prevenção contra o câncer de pele e ela recebe acompanhamento oftálmico desde que tinha 4 meses", diz a mãe, Renata Isabel Correia Lanzeloti, de 31 anos.
      Renata conta que a chegada de um albino à família demanda uma estrutura especial. "Foi bastante difícil, entrei até em depressão. Não sabia como lidar com o preconceito", diz. Por causa do contraste entre a cor da pele do bebê e a dos pais, mais morenos, a família percebia insinuações de que a garota pudesse não ser filha do casal. "O preconceito, na nossa sociedade, ainda é forte. Hoje, aprendi a lidar bem com a situação."
      A menina frequenta o projeto Pró-Albino e recentemente passou a receber atendimento psicológico na Santa Casa. Ela usa óculos desde os 6 meses e, a partir dos 2 anos, passou a usar lentes que escurecem ao contato com o sol. O protetor solar é repassado a cada duas horas, mesmo em dias chuvosos. Poucos minutos no sol sem a devida proteção são suficientes para o surgimento de pintas e manchas.
      Para o analista de sistemas Paulo Henrique Prado Oliveira, de 29 anos, o que mais incomoda em ser albino é a visão prejudicada. "A visão é o que limita: o fato de não poder dirigir, por exemplo." Ele ficou sabendo sobre o projeto da Santa Casa nas redes sociais. Foi também pela internet que ele conheceu sua noiva, que é albina e mantém um blog informativo sobre a condição.
      Na opinião da engenheira e estudante de Educação Física Andreza Cavalli, de 32 anos, o projeto Pró-Albino pode reverter o desconhecimento sobre o tema, que há mesmo na classe médica. "Muitos dermatologistas não sabem lidar com o albinismo, desconhecem a necessidade até do protetor solar."
      Para sair de casa, um acessório imprescindível para Andreza é o boné, que ajuda a proteger contra a claridade. "Temos de lidar com isso, da mesma forma como o mundo não foi feito para canhotos."
De acordo com Maia, caso o projeto se expanda, vai ser mais fácil determinar a quantidade de albinos no Brasil e descobrir como se distribuem os genes relacionados à condição entre os  brasileiros.   "Com isso, é possível, por exemplo, exigir subsídio do governo para a fotoproteção."

por Mariana Lenharo


sábado, 3 de novembro de 2012

LANÇAMENTO DA COLEÇÃO "ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO" - FOTOS

      Conforme havia prometido, aí vão algumas fotos do lançamento dos livros.


Exposição com texto e ilustração em Braille





Eu e Leandro Selister - a parceria que originou o projeto


Piso podotátil

Discurso do Leandro


Equipe do projeto


Coleção