quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ARTE, HISTÓRIA E DEFICIÊNCIA

     
      A descoberta do crânio de uma criança deficiente indica que ele foi cuidado pelo seu grupo a 530 mil anos atrás. Ele tinha cerca de 10 anos de idade quando morreu.Certamente, a sua tribo deu a ele um cuidado especial, caso contrário, ele não teria sobrevivido.
      Seu crânio e seu rosto eram assimétricos, o que faz crer que ele tinha danos psicomotores. Hoje, sabe-se que este menino tinha craniossinostese, uma doença rara que afeta menos de seis pessoas em cada 200.000.




      Na foto abaixo podemos ver a representação egípcia em baixo-relevo de um homem com atrofia do membro inferior direito, pé caído e flexão do joelho. Pela sua roupa e o próprio fato de ser representado em uma obra de arte, podemos perceber que foi uma pessoa importante na sua época.
      Vemos ele segurar um objeto, provavelmente um copo com o braço esquerdo e uma vara com o braço direito. Seria uma sequela de AVC ou de paralisia cerebral? Ou quem sabe, uma atrofia secundária a uma doença como a poliomielite?




      Outra peça interessante do Egito antigo é esta que representa em um casal e seus filhos. O marido é acondroplásico.  É uma escultura com uma composição curiosa. Cônjuges estão sentados em um banco. Ela amorosamente abraça o marido e tem as pernas cruzadas sobre o banco. Abaixo dele, na parte inferior do banco, são representados os dois filhos do casal, que ocupam o espaço das pernas do marido se ele tivesse uma estatura normal.






Fonte: Blog  Mitología de la Sexualidad

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