sábado, 9 de dezembro de 2017

OS MELHORES DIRETORES DO CINEMA - MARTIN SCORSESE - PARTE 2




      Taxi Driver recebeu quatro nomeações para o Oscar, incluindo o de melhor filme, e encorajou Scorsese a avançar para o seu primeiro projeto arrojado, New York, New York. Este tributo musical à cidade natal de Scorsese, resultou num enorme fracasso de bilheteria, e a má recepção que teve levou Scorsese a uma depressão nervosa.

      Convencido de que não faria mais nenhum filme, devido ao seu estado de saúde precário, colocou todas as suas energias na realização de Touro Indomável; amplamente reconhecido como sendo uma obra-prima, o filme recebeu oito nomeações para os óscares, incluindo as de "melhor filme", "melhor ator" (Robert de Niro) e pela primeira vez, a de "melhor diretor". Robert de Niro ganhou, mas Scorsese perdeu para o primeiro filme de Robert Redford. Isto manteve Scorsese na produção de filmes, mas sem um grande êxito de bilheteira, teve que continuar a lutar para os conseguir realizar.

      Até meio dos anos 80, Scorsese fez mais três filmes "menores", O Rei da Comédia, Depois de Horas e A Cor do dinheiro. Este último, protagonizado por Paul Newman e Tom Cruise, deu a Newman o seu primeiro Oscar como ator principal, assim como deu a Scorsese a segurança para iniciar um projecto que há muito lhe era querido, A Última Tentação de Cristo.

Scorsese filmou "A Última Tentação de Cristo" com um pequeno orçamento, sabendo que o filme seria controverso e que por isso não lhe traria grandes dividendos comerciais. No entanto, nada lhe fazia prever o furor que o filme causaria: grandes protestos nacionais (incluindo alguns a favor), nunca antes vistos por causa de um filme. Scorsese recebeu a sua segunda nomeação para melhor diretor, que no entanto viria a perder para Barry Levinson. O apoio que lhe foi dado por importantes figuras políticas, impediu que ele se tornasse num proscrito em Hollywood, e deu-lhe o ímpeto para filmar "Os Bons Companheiros", que se tornou no seu filme mais visto  e provavelmente no seu maior êxito de bilheteira.



      Seguidamente dirigiu um remake do thriller de 1963, O Cabo do Medo, que provou a Hollywood que Scorsese era capaz de conseguir um êxito de bilheteira. No entanto os seus projetos continuavam a ser mais virados para a aclamação pela crítica: A Época da Inocência, no qual dirigiu Michelle Pfeiffer, Winona Ryder e, pela primeira vez, Daniel Day-Lewis; e Kundun, considerado seu trabalho menos "hollywoodiano".

FONTE: WIKIPÉDIA



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