quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

AUTISMO




   As manifestações clínicas são muito precoces, sendo evidentes na maioria dos casos antes dos dois anos de idade. Muitas vezes confundido com outras síndromes, esse transtorno apresenta-se com algumas características marcantes como: ausência de contato com a realidade externa e dificuldade na interação social; prejuízos na comunicação e distúrbios da linguagem; padrões restritos e repetitivos de comportamento e necessidade de manter inalterado o ambiente habitual (SCHWARTZMAN, 2010).


   Cerca de 70% das pessoas que apresentam TEA tem algum grau de atraso mental e no desenvolvimento da linguagem, nos 30% que restam encontramos uma inteligência acima da média, porém focada em algo específico, voltada para atividades do seu interesse (FERRARI, 2010).


   O diagnóstico do TEA é baseado principalmente no quadro clínico da criança, não havendo ainda um marcador biológico que o caracterize. Estudos mostram que durante o pré-natal já podem ser observadas alterações do desenvolvimento cerebral, no entanto, os sinais ainda são o principal indicador para um diagnóstico precoce (OLIVEIRA, 2009; POSSI, HOLANDA, 2011).


   Apesar dessa precocidade, o diagnóstico geralmente acontece tardiamente, entre quatro e cinco anos (OLIVEIRA, 2009; POSSI, HOLANDA, 2011), já que na maioria das vezes, a criança autista tem uma aparência totalmente normal e harmoniosa e ao mesmo tempo um perfil irregular de desenvolvimento, com habilidades impressionantes em algumas áreas, enquanto outras se encontram bastante comprometidas (FERNANDES, NEVES, SCARAFICCI, 2004).

FONTE: https://interfisio.com.br/

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