domingo, 19 de março de 2017

MITOS SOBRE A IDADE MÉDIA QUE AINDA ACREDITAMOS





A Idade Média foi uma época de grande violência


      É claro que existiu violência na Idade Média assim como em qualquer época da história, mas nada igual à nossa moderna civilização. Na Idade Média, a maioria das pessoas vivia suas vidas sem sofrer violência. A Inquisição não foi a violenta sede de sangue como muitos filmes e livros tem afirmado, sendo que a maioria dos historiadores modernos admitem isso sem problemas. Os nossos dias tem visto genocídios, assassinatos em massa e  em série - algo praticamente inexistente antes da “iluminação”. Na verdade, há  apenas dois assassinos em série “dignos de nota” da Idade Média: Isabel Bathory e Gilles de Rais.

      Para aqueles que contestam o fato de que a Inquisição resultou em muito poucas mortes, a Wikipédia tem as estatísticas  que mostram que houve no máximo 826 execuções registadas durante um período de 160 anos - a partir de 45.000 julgamentos!


As mulheres eram oprimidas na Idade Média
      Em 1960 e 1970, a ideia de que as mulheres eram oprimidas na Idade Média floresceu. Na verdade, tudo o que precisamos fazer é pensar em algumas mulheres significativas do período para ver que isso não é a verdade absoluta:  Joana d'Arc era uma jovem a quem foi dado o controle total do exército francês. Sua queda foi política e teria ocorrido mesmo que ela fosse homem. Hildegarda de Bingen foi uma polímata da Idade Média, tida em tão alta estima que  reis e papas  buscavam seus conselhos. A música e os escritos dela são apreciados até hoje. Isabel I governava como uma rainha poderosa  e muitas outras nações tiveram  líderes mulheres.

      A maior diferença entre o conceito de feminismo na Idade Média e o que temos agora, é que na Idade Média, acreditava-se que as mulheres eram “iguais em dignidade, diferentes em capacidade”, agora o conceito foi modificado para “iguais em dignidade e capacidade”.



FONTE: http://kid-bentinho.blogspot.com.br/

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