sábado, 11 de março de 2017

MITOS SOBRE A IDADE MÉDIA QUE AINDA ACREDITAMOS





A pena de morte era comum na Idade Média



      Diferente do que a maioria da pessoas acredita, a Idade Média deu à luz o sistema de júri e os julgamentos eram de fato justos. A pena de morte era aplicada somente  aos piores casos, como assassinato, traição e incêndio criminoso. Foi só no fim da Idade Média que governantes como Isabel I começaram a aplicar a pena de morte como um meio para livrarem-se de oponentes religiosos e políticos. Decapitações públicas não eram como as vemos nos filmes - elas eram reservadas aos condenados mais ricos e geralmente não eram realizadas em público. O método mais comum de execução era a  forca; a queima na fogueira era extremamente rara, sendo quase sempre realizada após o criminoso ter sido enforcado até a morte.




As Bíblias eram cadeadas para impedir  as pessoas de conhecê-la



      Durante a Idade Média  todos os livros eram escritos à mão. Esta era uma tarefa meticulosa que levava muitos meses - particularmente com um livro tão grande quanto a Bíblia. O trabalho de impressão de livros era exclusivo dos monges que viviam em mosteiros. Como você já deve ter concluído, esses livros eram incrivelmente valiosos. Portanto, cada igreja trancava sua Bíblia às sete chaves para  protegê-la da avidez dos ladrões.

      Não houve nenhuma conspiração para manter a Bíblia longe das pessoas – bem longe disso: os cadeados significavam que a Igreja queria garantir que as pessoas ouvissem a Bíblia todos os dias. E para mostrar que não era só a Igreja Católica que trancava as Bíblias por motivos de segurança, a mais famosa “Bíblia acorrentada” é a “Grande Bíblia” que Henrique VIII mandou imprimir e ordenou que fosse lida nas igrejas da Inglaterra.

FONTE: http://kid-bentinho.blogspot.com.br/


Nenhum comentário:

Postar um comentário