quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A DESCOBERTA DA ARCA DE NOÉ - PARTE 3




Em entrevista à Lauren Green, o Dr. Randall Price – diretor de Estudos Judaicos da Universidade Liberty – explicou que fazia parte da equipe que tentava encontrar a Arca de Noé até 2008, quando saiu, percebendo que seu projeto estava, na verdade, sendo aproveitado por guias curdos, que transformaram a busca da arca em uma indústria.


Como podemos ler em uma carta escrita pelo doutor Price a um de seus alunos, ele e mais alguns parceiros haviam investido cerca de U$100mil na expedição, mas percebeu que estava sendo enganado quando viu as fotos e filmagens do local onde teriam achado a Arca de Noé (que, segundo ele, foram tiradas em algum local próximo ao Mar Vermelho, bem longe do Ararat). Podemos ler um trecho da carta abaixo:
“[...] No final do verão de 2008, dez trabalhadores curdos contratados por Parasut, o guia usados ​​pelos chineses, afirmaram terem plantado grandes vigas de madeira retiradas de uma estrutura antiga na área do Mar Negro (onde as fotos foram originalmente tiradas) no Monte. Local Ararat. [...] Durante o verão de 2009, mais madeira foi plantada no interior de uma caverna no local. A equipe chinesa foi lá no final do verão de 2009 (eu estava lá no momento e sabia sobre a fraude) e fez seu filme mostrando a caverna com a madeira [colocada lá anteriormente]. Como eu disse, eu tenho as fotos do interior da chamada Arca (que mostram teias de aranha nos cantos de vigas – algo simplesmente impossível nessas condições) e nosso sócio curdo em Dogubabyazit (a aldeia no sopé do Monte. Ararat) tem todos os fatos sobre o local, dos homens que plantaram a madeira e até mesmo do caminhão que a transportou.”

Voltando à matéria da Fox News, Lauren Green também ouviu o Dr. John Morris, que é diretor de arqueologia no Institute for Creation Research e liderou 13 expedições ao monte Ararat. “Na melhor das hipóteses, é uma fraude bem elaborada [...] Estou inclinado a acreditar que o povo chinês foi enganado.“, diz ele.
Aliás, Morris disse também que foi convidado pela equipe chinesa para participar de um evento para a imprensa, mas se recusou devido a pouca evidência que tinha nas mãos.
Na matéria escrita por Ker Than para a National Geographic, também são levantadas outras questões como, por exemplo, se a madeira está com mais de 4.000 anos (os historiadores chineses afirmaram que a medição por carbono-14 confirmou que as madeiras possuem cerca de 4.800 anos de idade) não deveria estar em tão boas condições como as mostradas nas fotos.
Se considerarmos a data que teria ocorrido o dilúvio, que é por volta de 4.800 anos atrás, conforme acreditam os criacionistas, a madeira deveria ser mais velha do que isso.
Além do mais, se nos basearmos no Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, não há nada que prove em qual monte a embarcação de Noé teria aportado após o término do dilúvio. “[...] a Bíblia diz que a arca pousou em algum lugar chamado Urartu (um antigo reino localizado a leste da Turquia), mas foi só depois de muitos anos [depois do século X] que as pessoas começaram a identificar o Monte Ararat como o Urartu [citado na Bíblia]“, disse Jack Sasson, professor de estudos bíblicos da Universidade de Vanderbilt, no Tennessee.

FONTE: http://www.e-farsas.com/

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