segunda-feira, 23 de novembro de 2015

DESVENTURAS DE CADÁVERES FAMOSOS - PARTE 2

 

Galileu Galilei

Como você sabe, Galileu foi acusado de heresia por conta de sua crença no heliocentrismo. Então, o italiano não teve um funeral adequado quando morreu — em 1642. Cem anos após o seu falecimento, membros da comunidade científica decidiram exumar o gênio para sepultá-lo em um belo túmulo de mármore na Basílica de Santa Croce, em Florença.
 
No entanto, antes de colocar os restos mortais na tumba, os responsáveis pelo sepultamento resolveram se apoderar de alguns itens — como um dente, uma vértebra e vários dedos de Galileu. Segundo a pesquisadora citada no começo da matéria, o dedo médio do italiano foi descoberto em uma coleção de relíquias, enquanto a vértebra apareceu na Universidade de Pádua. Os demais ossos afanados foram encontrados em 1905 e atualmente se encontram expostos no Museu Galileo.
 
 
 
Napoleão Bonaparte
 
O corpo de Napoleão levou duas décadas — desde a sua morte, que ocorreu em 1821, enquanto ele se encontrava exilado em Santa Helena — para retornar à França. Quando finalmente chegou lá, foi submetido a uma necropsia que acabou com a remoção — e sumiço — do pênis do imperador.
 
De acordo com Marina, o falo apareceu entre os vários itens que faziam parte de uma coleção de pertences do francês que foi leiloada em Londres em 1916. Mas a saga das “joias da família” de Napoleão não acabou com o lance mais alto no leilão.
Em 1927, o pênis fez parte de uma exposição do Museu de Arte Francesa de Nova York e, depois, passou pelas mãos — figurativamente falando — de vários colecionadores. Nos anos 70, o pipi de Napoleão foi comprado por um urologista norte-americano, que guardava o membro em uma maleta que era mantida sob sua cama. O médico com a estranha fixação por genitais ressequidos morreu em 2007, e a filha do doutor herdou o pingulim napoleônico.
 
 
 
 

Lord Byron

Lord Byron foi um importante poeta inglês e um dos principais nomes do romantismo. Ele faleceu aos 36 anos em Missolonghi, na Grécia, e, na época, chegou a ser sugerido que seu corpo fosse enterrado no Partenon, um dos monumentos mais conhecidos da antiguidade. O defunto acabou sendo enviado à sua terra natal, mas não antes de passar por uma necropsia durante a qual o cérebro, pulmões e intestinos foram removidos e preservados com álcool sem razão aparente.
 
Depois, o cadáver do poeta foi embalsamado e encaminhado até a Abadia de Westminster, em Londres. No entanto, como Byron teve uma vida pra lá de extravagante, ele não pôde ser sepultado no Poets’ Corner — ou Canto dos Poetas — da igreja, e seus restos mortais foram levados até o túmulo familiar, que se encontra na Igreja de Santa Maria Madalena de Hucknall, localizada no condado de Nottingham.
Segundo Marina, no final da década de 30 começaram a circular rumores de que o defunto não era Lord Byron coisa nenhuma. Entretanto, uma exumação conduzida por 40 pessoas — entre as quais havia um historiador, um médico e vários membros do clero — confirmou que o corpo realmente pertencia ao poeta.
 
FONTE: MEGACURIOSO



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