quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

SISTEMA SENSORIAL E AUTISMO


 
 
      O sistema sensorial nos permite sentir os estímulos aos quais estamos expostos. Um som, uma claridade, um toque, um gosto, um cheiro. Podemos ter tudo isso em doses variáveis, mas controláveis. O autista pode ter alguma dessas sensações, mas de maneira excessiva; é o que chamamos de hipersensibilidade, uma condição que causa estranheza em quem não convive com uma pessoa que tenha autismo.

Entendendo o complexo sistema sensorial

      O sistema sensorial, nesse caso, pode aumentar consideravelmente uma sensação sentida pelo autista. Para citar a vocês um exemplo, peguemos o caso de uma criança que tenha hipersensibilidade auditiva.  Segundo estudos, alguns pacientes de especialistas já relataram a capacidade de escutar uma conversa ou uma porta bater em um prédio vizinho. Sendo assim, é compreensível quando uma pessoa autista, com essa sensibilidade, pode ter alguma crise quando exposta a sons (tilintar de pratos, conversas, gargalhadas, etc) emitidos perto dela.
 
      Outro exemplo que podemos dar é a hipersensibilidade do olfato. Quando uma pessoa autista sente um determinado cheiro, ela não tem a mesma percepção que a de uma pessoa sem o autismo. Por conta disso, o autista pode também reagir de formas variadas, dependendo do grau de autismo que ela tem.
 

Hipossensibilidades

      Uma condição que também podemos citar aqui é a hipossensibilidade. Isto acontece quando a pessoa tem a sensibilidade de forma muito mais amena, levando algumas vezes a nem sentir aquilo que seu sistema sensorial poderia permitir: cheiro, som, etc.
 
      Pesquisas apontam que a hipossensibilidade pode ser a hipersensibilidade ao extremo, uma vez que essa condição causaria um bloqueio total de algumas sensações.
 
 

Sensibilidades alternadas

      Essa situação é mais complexa, pois se uma criança autista for hipersensível ao cheiro, ela pode ser hipossensível ao olfato, por exemplo. Outro caso que intriga a ciência é como esses sistemas sensoriais podem variar em questão de dias ou meses em uma mesma pessoa. Não há um consenso no meio científico que explique tal condição.
 

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