sexta-feira, 8 de abril de 2016

TEATRO DE BONECOS PARA FALAR SOBRE INCLUSÃO

     
    ONG-Sorri tem o projeto sobre inclusão social que tem como objetivo promover os direitos humanos com foco nas pessoas com deficiência. Como? Através do teatro de fantoches para crianças. O resultado você vê aqui!
    Quem busca completar essa missão é a ONG Sorri, com o projeto “Interação sem Limites” da Turma do Bairro, criada em Campinas há 28 anos. A opção pelos fantoches é um instrumento eficiente para abordar um assunto sério. Quem confirma é a coordenadora do projeto, Maria Olímpia Luz: “Os bonecos encantam e falam de uma forma muito gostosa a respeito de um assunto que é pesado, falar de deficiência não é fácil, mas eles mostram o lado positivo, o do que eu posso, não o do que eu não posso”.
    Os astros dessa turma animada são os bonecos Marcos, Ronaldo e Patrícia, a Pati. Eles formam a Turma do Bairro e fazem a criançada cair na gargalhada com suas histórias. “Tem tudo a ver com cidadania, com respeito, com a gente pensar que o outro pode, e é o empoderamento da pessoa com deficiência que nós trabalhamos aqui”, explica a Maria Olímpia.
    Cada boneco tem a função de transmitir a mensagem de alguma forma. Alguns deles têm a mesma deficiência das pessoas reais. O fantoche Marcos, por exemplo, usa cadeira de rodas e ganha vida nas mãos do ator Genivaldo Aleixo. “O Marcos me ensinou que a gente pode ver o mundo de perspectivas diferentes, a gente tem que criar um mundo que seja para todos”, conta.
    Já o boneco Ronaldo, que ganha vida com o ator Rodolfo Berini, é cego e também dá lição de vida para o seu ator comandante: “É irônico, porque ele não enxerga, e ele me ensinou exatamente a enxergar, a olhar para o meu semelhante independente da condição e a saber que a diferença não faz a menor diferença… foi isso que ele me ensinou”.
Resultados
    Caio é um exemplo do trabalho da ONG Sorri. O que para jovens da idade dele é simples foi conquistado com estímulos dos trabalhos da Turma do Bairro. “Fez muita diferença! Nossa, mudou demais a vida do Caio!”, conta a mãe Rosana Alves.
    Logo após nascer, Caio teve uma complicação de saúde que deixou sequelas com atrasos de coordenação motora e uma deficiência auditiva de 75%. Hoje ele é exemplo para os amigos e dá show no futebol do bairro.
FONTE: G1

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