terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

DEFICIÊNCIA VISUAL - NOMENCLATURAS

 
 
Conceito - Deficiência Visual
 
   
    Acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações.
 
Fonte: Decreto nº 3298/1999 
 
 
 
Informações Básicas
 
      O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos convencionais. A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira).
 
 
    Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo com baixa visão ou visão subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo após tratamento e/ou correção óptica convencional, e uma acuidade visual menor que 6/18 à percepção de luz, ou um campo visual menor que 10 graus do seu ponto de fixação, mas que usa ou é potencialmente capaz de usar a visão para o planejamento e/ou execução de uma tarefa.
 
 
 
Classificação
   
    Há vários tipos de classificação. De acordo com a intensidade da deficiência, temos a deficiência visual leve, moderada, profunda, severa e perda total da visão. De acordo com comprometimento de campo visual, temos o comprometimento central, periférico e sem alteração. De acordo com a idade de início, a deficiência pode ser congênita ou adquirida. Se está associada a outro tipo, como surdez, por exemplo, a deficiência pode ser múltipla ou não.
   
 
Principais causas da deficiência visual
 
     A perda da visão pode ser decorrente de ferimentos, traumatismos, perfurações e vazamentos nos olhos. Durante a gestação, doenças como rubéola, toxoplasmose e sífilis podem causar a deficiência na criança.
 
    Infecções em recém-nascidos também podem vir a provocar déficit visuais.
Algumas doenças que ocorrem, na maioria das vezes, em adultos, se não forem tratadas, propiciam a ocorrência da deficiência. São elas:
 
 
-Glaucoma
 
-Diabete
 
-Catarata
 
-Descolamento de retina
 
-Retinopatia
 
 
Contudo, as causas mais frequentes da deficiência visual são:
 
 
-Retinopatia da prematuridade - causada pela imaturidade da retina, em decorrência de parto prematuro ou de excesso de oxigênio na incubadora;
 
-Catarata congênita - em consequência de Rubéola ou de outras infecções durante a gestação;
 
-Glaucoma- pode ser hereditário ou causado por infecções.
 
  
 
Diagnóstico da deficiência visual
 
 
Alguns sinais apontam que a criança pode ser portadora dessa deficiência. São eles:
 
-Irritação constante nos olhos;
 
-Aproximação do papel junto ao rosto, quando escreve e lê;
 
-Dificuldade para copiar bem da lousa à distância;
 
-Olhos franzidos para ler o que está escrito na lousa;
 
-Cabeça inclinada para ler ou escrever, como se procurasse um ângulo melhor para enxergar;
 
-Tropeços frequentes por não enxergar pequenos obstáculos no chão;
 
-Nistagmo (olho trêmulo);
 
-Estrabismo (vesguice);
 
-Dificuldade de enxergar em ambientes muito claros.
  
 
   
Prevenção da deficiência visual
   
   Aconselhamento genético, pré-natal acompanhado e boas condições de berçário, são fatores que ajudam na prevenção.
 
   As forma de prevenir a deficiência visual são as seguintes:
 
-Aconselhamento genético: casais com alta probabilidade de terem filhos com deficiência devem ter consciência do fato.
 
-Exame pré-natal: acompanhamento da gestação diminui o risco de má formação do bebê.
 
-Vacina contra rubéola: mulheres que não contraíram rubéola devem ser vacinadas pelo menos três meses antes de engravidar.
 
-Condições de parto: ambiente com recursos de reanimação e berçário.
 
-Vacinação da criança.
 
-Prevenção de acidentes
 

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