domingo, 25 de setembro de 2016

1977, A ÚLTIMA VEZ QUE A GUILHOTINA CAIU NA FRANÇA

 
 

 
      Foi na prisão Baumetes, em Marselha, na França, que a guilhotina foi usada pela última vez, em 10 de  setembro de 1977.
 
 
      Nesta data, ocorreu a execução do imigrante tunisiano Hamida Djandoubi condenado por assassinato. 
 
PRISÃO E EXECUÇÃO DE HAMIDA DJANDOUBI
 
 
 
      A guilhotina ganhou fama com a Revolução Francesa, quando o físico e revolucionário Joseph-Ignace Guillotin conseguiu aprovar uma lei exigindo que todas as sentenças de morte fossem realizadas por "meio de uma máquina". Máquinas de decapitação já haviam sido usadas na Irlanda e na Inglaterra e Guillotin e seus seguidores acreditavam que este aparelho proporcionaria uma morte mais "humana" do que outras técnicas como enforcamento e fuzilamento. A máquina de decapitação francesa foi construída e testada em cadáveres no dia 25 de abril de 1792. Um assaltante de estradas foi a primeira pessoa a ser executada na França revolucionária por este método.
 
 
      O aparelho logo ficou conhecido como guilhotina por conta do seu incentivador e mais de 10 mil pessoas foram decapitadas durante a Revolução, incluindo o rei Luís XVI e Maria Antonieta, que eram, respectivamente, rei e rainha da França.
 
 
      O uso da guilhotina continuou na França ao longo dos séculos 19 e 20, até sua última execução em 1977. Em setembro de 1981, a França proibiu a pena de morte, abandonando assim a guilhotina para sempre. Há um museu dedicado à guilhotina em Liden, na Suécia.
 
 

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