domingo, 10 de fevereiro de 2013

A MODA AGORA É MALHAR PELADO



      Uma academia, que fica na região basca da Espanha, teve uma ideia um tanto ousada para salvar seu negócio: começou a ofertar “treinamentos nus”. Sim, as pessoas malham peladas; o que, se for ver, não faz muito sentido, afinal as pessoas costumam ir a academias justamente porque não estão satisfeitos com seu corpo e querer mudar algo.
      A proprietária da empresa, Merche Laseca, notou que as pessoas estavam frequentando menos a academia por causa da crise econômica. Ela precisava de algo novo para manter seu negócio à tona; depois de algumas pesquisas, a empresária descobriu que a região era um destino popular para os naturistas.
      Na verdade, duas piscinas locais já estavam oferecendo sessões mensais de “natação nudista”. Há pelo menos 12 praias nudistas na região basca, e uma corrida nua é organizada anualmente na cidade vizinha de Sopelana. Sendo assim, ela imaginou que uma academia naturista não era uma má ideia.
      Os nudistas acreditam que a prática de esportes sem roupa é natural e muito mais confortável. Mas o problema da academia nudista é a higiene: algumas pessoas argumentam que roupas são importantes quando se exercita, porque elas retêm mais suor, sendo que se as pessoas malharem nuas, o suor fica nas máquinas, no piso e até mesmo sobre outras pessoas.
      Apesar de tudo, apenas quatro naturistas apareceram na inauguração das sessões nuas da academia, um resultado decepcionante, como a própria Laseca admite. Ainda assim, a academia vai funcionar com sessões naturistas todas as tardes de sábado e todo domingo.


sábado, 9 de fevereiro de 2013

BOMBEIROS E POLICIAS EM CADEIRAS DE RODAS

       

       Durante os dias 26 e 27 de abril, sessenta policiais e bombeiros que atuam na capital e Região Metropolitana de Curitiba participaram do primeiro curso de acessibilidade específico para policiais militares, organizado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.
        Eu gostei da ideia, mas ela me fez coçar a cabeça.
        A vivência foi dividida em teoria e prática. No primeiro dia os participantes tiveram contato com conceitos a respeito das diversas dimensões da acessibilidade e suas características, como mobilidade, amputações, audição, visão, lesões musculares, paralisia cerebral e baixo funcionamento cerebral.
        O momento prático foi pautado por atividades que fizeram com que os policiais e bombeiros experimentassem os limites de uma pessoa com deficiência. Eles jogaram bola com os olhos vendados, usaram bengalas, cadeiras de rodas e imobilizaram seus braços. Tudo isso em um ambiente controlado, dentro do espaço onde o curso foi ministrado.
         Ainda de acordo com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, o objetivo da ação foi sensibilizar as corporações para a inclusão e oferecer ferramentas para que uma abordagem mais adequada à pessoa com deficiência seja realizada.
        Um curso como esse, com esse propósito e no contexto atual vale a pena ser debatido. A primeira pergunta que quero lançar tem a ver com a abordagem realizada hoje pela polícia e pelos bombeiros. Eu, infelizmente, não tenho uma história minha para compartilhar, mas adoraria saber de quem tem.
        Você é deficiente e tem uma história de abordagem policial, ou dos bombeiros para contar? Alguém conhece uma história sobre isso?
         A imagem da Polícia Militar passa por um momento de abalo significativo, que tem raízes justamente no relacionamento entre policiais e a sociedade civil. O ano de 2012 foi palco de episódios históricos (e nem um pouco memoráveis), sendo que um deles foi em Curitiba mesmo, bem perto de nós.
        Diferentes equipes da polícia curitibana tiveram uma atuação controversa e polêmica após a apresentação do bloco pré-carnavalesco Garibaldis e Sacis, no Largo da Ordem, em fevereiro deste ano. Após um suposto ato de vandalismo contra uma viatura, policiais da Rone começaram a dispersar a multidão. Eles desceram pelo Largo da Ordem, disparando balas de borracha e bombas de gás nos foliões.
        Entre março e abril tivemos um momento de respiro na relação entre a polícia e sociedade. A instalação da primeira Unidade Paraná Seguro (UPS), no bairro do Uberaba foi marcada por um processo tranquilo, aprovado pela comunidade, como mostra o vídeo produzido também pela Gazeta do Povo.
        Mesmo assim, o episódio teve seu ponto de conturbação: Ismael, um jovem de 19 anos, acusa a polícia de tortura. Em um relato corroborado pela família, vizinhos e advogada, Ismael diz ter sido seguidamente torturado por policiais militares – após supostamente ser confundido com um assaltante – dois dias depois da instalação da UPS. Para saber mais, clique aqui.
        Estamos de fato em um momento (não é o primeiro) que pede esse tipo de humanização. Ter a pessoa com deficiência como personagem desse processo é sim uma boa ideia e, de acordo com as informações que tive acesso, essa ação me pareceu ter foco pontual. Se teve, foi subaproveitada.
        Fazer um curso desse para ensinar uma abordagem adequada quando se lida com uma pessoa com deficiência e parar aí é pouco.
Colocar um policial e um bombeiro numa cadeira de rodas é uma ação que abre portas para muita coisa. Isso mexe com a relação que esse profissional tem com as próprias habilidades e uso da força. Insere-o em um contexto de limitação que é inaceitável no desempenho da atividade prática da profissão.
        Como será que eles se sentiram quando foram vendados, ou limitados fisicamente? Eu não estou falando dos chavões que todo mundo pensa. Estou falando de uma relação mais séria. Eles se sentiram impotentes, fracos e intimidados por essas limitações?
        Provavelmente é assim que muita gente se sente quando sofre abuso de poder e de força.
        Temos uma chance de explorar a inclusão de forma mais orgânica e mais ousada, dentro de corporações vitais para a sociedade. A deficiência física tem uma de suas origens na violência urbana, ou em acidentes que podem ser evitados. Essas origens têm tudo a ver com a razão de existência da polícia e dos bombeiros. Será que esse link foi feito? A deficiência pode ser uma das consequências da não presença desses dois grupos. Que tal falar desse conceito em ações de cultura de paz?
        Fazer isso em um ambiente controlado também me pareceu uma pena. Podíamos colocar as cadeiras e bengalas na rua. Propor que os policiais e bombeiros se virassem para circular nas calçadas, no meio dos carros e no transporte público.
        Seria uma força interessante para a inclusão ter o Corpo de Bombeiros, uma das corporações mais respeitadas e prestigiadas, exigindo melhorias urbanas de acessibilidade.
        Como você acha que a inclusão pode contribuir para uma nova relação da polícia e bombeiros com a sociedade?

Fonte: Rede Saci

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

POR QUE BEIJAMOS?


      Certos comportamentos humanos são difíceis de entender. Enquanto poucos questionam por que fazemos sexo – afinal, é a nossa forma de se reproduzir -, o beijo é uma atividade mais contestada. Afinal, por que nós beijamos?
      Do ponto de vista evolutivo, o beijo não parece ter alguma vantagem óbvia. Mas alguns cientistas e especialistas – pessoas que formalmente estudam a anatomia e a história evolucionária do beijo, que se chamam de filematologistas – possuem algumas ideias.
      Os filematologistas ainda não conseguiram explicar conclusivamente como o beijo humano se originou, mas eles têm algumas teorias.
      A grande questão a ser resolvida é se o beijo é um comportamento aprendido ou instintivo. Alguns dizem que é um comportamento aprendido, que remonta aos tempos de nossos ancestrais humanos.
      Naquela época, as mães mastigavam comida e a passavam de suas bocas para as de seus bebês desdentados. Mesmo depois dessa fase, as mães continuavam a pressionar seus lábios contra as bochechas de crianças, para confortá-las.
      Outro fato que apoia a ideia de que o beijo é aprendido é o de que nem todos os humanos se beijam. Certas tribos ao redor do mundo simplesmente não sabem o que estão perdendo – 10% da população humana, de acordo com os antropólogos, não se beija.
      Outros acreditam que o beijo é, sim, um comportamento instintivo – e citam os animais como prova. Enquanto a maioria dos animais esfrega os narizes em um gesto de carinho bem parecido com um beijo, outros gostam de beijar exatamente como os seres humanos.
      Os bonobos, por exemplo, inventam qualquer desculpa para trocar saliva. Eles se beijam depois de brigas, para consolar um ao outro, para desenvolver vínculos sociais e, às vezes, sem nenhuma razão aparente – assim como nós.
      Hoje, a teoria mais aceita sobre o beijo é de que os seres humanos fazem isso porque nos ajuda a “farejar” um companheiro de qualidade.
Quando nossos rostos estão próximos, nossos feromônios trocam informações biológicas sobre se as duas pessoas resultariam em filhos fortes (com bom sistema imunológico, e, portanto, saudáveis).
      “É muito possível que tenhamos começado a beijar para sentir o gosto e o cheiro de alguém”, disse Ana Alexandra Carvalheira, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. “O olfato é o órgão mais primitivo e mais poderoso a nível sexual naquilo que é a atração e o prazer”.
      As mulheres, por exemplo, subconscientemente preferem o cheiro de homens cujos genes para certas proteínas do sistema imunológico são diferentes das suas. Este tipo de mistura poderia produzir descendentes com sistemas imunológicos mais fortes, e melhores chances de sobrevivência.
      Vale lembrar que, do ponto de vista científico, pensa-se que cabe às fêmeas escolher o seu parceiro para procriar, e que elas têm uma obrigação filogenética de encontrar um bom companheiro – visto por esse lado, o comportamento de uma fêmea de beijar vários homens significa apenas que ela está tentando encontrar o “cara certo” para passar adianta seus genes.
      Ainda assim, a maioria das pessoas (cerca de 90% delas!) está satisfeita com a explicação de que os humanos se beijam simplesmente porque é muito bom. Nossos lábios e línguas são cheias de terminações nervosas, que ajudam a intensificar todas aquelas sensações vertiginosas de estar apaixonado quando apertamos nossa boca na de outra pessoa.
      O beijo liberta ocitocina, um hormônio ligado ao amor e a excitação sexual. Através desta liberação, aumentam também os níveis de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer.
      Em resumo, a estimulação cerebral causada por um beijo leva à produção de ocitocina, noradrenalina, dopamina e serotonina, que influenciam o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação.
      Segundo Margarida Braga, do Departamento de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), a saliva contém ainda testosterona, sendo uma das explicações prováveis para alguns estudos afirmarem que os homens preferem beijos mais úmidos e com a boca mais aberta – o que favorece a estimulação sexual da mulher e permite avaliar sua fertilidade e o ciclo estrogênico.[LifesLittleMysteries, P3]

FONTE: http://hypescience.com/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

INFANTILISMO: HOMEM-BEBÊ DE 30 ANOS TOMA MAMADEIRA





      Stanley Thornton, um norte-americano de 30 anos de idade, leva uma vida dupla. Embora pareça um rapaz completamente normal quando deixa a sua casa, das portas para dentro, ele se comporta como se fosse um bebê.      De acordo com o programa Tabu: Infantilismo, apresentado pelo canal NatGeo, Thornton sofre de uma condição chamada infantilismo, que não tem nenhuma relação com fetiches sexuais ou pedofilia. Pessoas com esse tipo de transtorno simplesmente mostram desejo de usar fraldas e de serem tratadas como bebês.
      De fato, o rapaz escolheu viver como um bebê como uma forma de lidar com um trauma sofrido quando ele era mais jovem. Thornton possui em sua casa um berço, chiqueirinho e até uma cadeirinha infantil, tudo feito sob medida para aguentar o peso de uma pessoa adulta. Além disso, ele contratou uma enfermeira, que se comporta como sua mãe e o alimenta com uma mamadeira.
     
      Thornton passa os seus dias brincando com Lego enquanto chupa chupeta e engatinha pelo chão, e insiste que não sente nenhum tipo de satisfação sexual com seu comportamento, mas sim uma espécie de conforto. De acordo com o rapaz, a transformação o ajuda a deixar todas as preocupações da vida adulta de lado e a relaxar como um bebê.
FONTE: Blog Curiosidades do Brasil e do Mundo

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MÃE DE JOVEM COM DOWN RECORRE AO MP PARA QUE FILHA POSSA ESTUDAR

     
      Daniela Ribeiro, mãe de uma adolescente de 13 anos com Síndrome de Down, conseguiu matricular a filha em uma escola particular de Salvador. A menina começa o ano letivo de 2013 nesta segunda-feira (4). Segundo a mãe da garota, ela tentou a matrícula em sete escolas da capital baiana.
      Segundo a Lei da Inclusão, os colégios são obrigados a acolher os alunos com deficiência, mas Daniela precisou recorrer ao Ministério Público e ao Conselho Estadual de Educação, para conseguir uma vaga.
      "Desde outubro, a gente está em busca de uma escola para Giovana e pasmem: as escolas negam a matrícula só porque ela tem Síndrome de Down. Nós passamos por 7 escolas, que negaram a matrícula e duas aceitaram. Escolhemos ficar em uma que também não foi muito fácil, porque a princípio a escola tinha aceitado, depois ela voltou atrás dizendo que a cota de inclusão já estava completa e aí eu não aceitei. Eu briguei, eu gritei, eu esperneei e agora ela vai começar as aulas", disse a mãe.
      "Eu estou me sentido feliz porque vou conhecer colegas novos, amigos novos e professores novos", disse a garota.
      "Tivemos que denunciar no Ministério Público as escolas, no Conselho de Educação da Bahia também e estamos tentando ver na Justiça. Pode parecer uma coisa corriqueira para todos os pais, levar os filhos  para escola, mas para mim, vai ter um sabor de vitória”, explicou a mãe.

FONTE: G1

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

AS DEFICIÊNCIAS, AS BRUXAS E A BÍBLIA

     
      A Bíblia, o livro mais vendido do mundo foi traduzido do aramaico  e do hebraico para o grego, do grego para o latim e do latim para todos os outros idiomas existentes. Deus não escreveu a Bíblia, nem Jesus Cristo. As histórias que formam a Bíblia foram escritas em diferentes épocas e por diferentes homens e posteriormente reunidas. Ou seja, o que hoje conhecemos como a Bíblia é um conjunto de textos que foram alterados inúmeras vezes de acordo com a visão cultural e política de quem realizava a tradução.
      Por isso, acho extremamente complicado quando alguns líderes religiosos, pastores, padres, etc, a invocam como uma fonte  que deve ser seguida ao pé da letra.
      Vejamos um trecho abaixo que refere-se às pessoas com deficiência:


Levítico 21:17-23 "Fala a Arão, dizendo: Ninguém da tua descendência, nas suas gerações, em que houver algum defeito, se chegará a oferecer o pão do seu Deus.
Pois nenhum homem em quem houver alguma deformidade se chegará; como homem cego, ou coxo, ou de nariz chato, ou de membros demasiadamente compridos,
Ou homem que tiver quebrado o pé, ou a mão quebrada,
Ou corcunda, ou anão, ou que tiver defeito no olho, ou sarna, ou impigem, ou que tiver testículo mutilado.
Nenhum homem da descendência de Arão, o sacerdote, em quem houver alguma deformidade, se chegará para oferecer as ofertas queimadas do SENHOR; defeito nele há; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus.
Ele comerá do pão do seu Deus, tanto do santíssimo como do santo
Porém até ao véu não entrará, nem se chegará ao altar, porquanto defeito há nele, para que não profane os meus santuários; porque eu sou o SENHOR que os santifico."

      O que dá para entender desse trecho? Nâo fica claro que, aos olhos de Deus, as pessoas com deficiência são menos dignas de receber o pão de Deus ou de fazer ofertas? Partindo de uma visão "bíblica" onde o Criador é responsável por todas as criaturas (visto que Ele as fez assim), não seria incoerente que Ele as rejeitasse?
      Não estou aqui menosprezando ou criticando a Bíblia. Nem tão pouco pretendo analisá-la. Ela existe e é assim... O que questiono são as interpretações que são realizadas e o que pode ser feito com essas interpretações. Frases como "a Bíblia diz isso ou aquilo...", ou "está na Bíblia e portanto deve ser seguido" são perigosas e não raro, usadas como medidas persuasivas que trazem por trás algum interesse específico. Massas fanáticas ou ignorantes, quando aliadas a mentes mal intencionadas, podem resultar em experiências desastrosas. A história está aí para comprovar isso...  as "bruxas" que foram queimadas na Idade Média que o digam.

Cristiano Refosco

domingo, 3 de fevereiro de 2013

MEMÓRIA DA TV - GLOBO DE OURO 1988


Nos anos 80, o Globo de Ouro reunia nomes variados da música brasileira. Cantores e bandas conhecidas como Cazuza, Legião Urbana e Roupa Nova dividiam as paradas de sucesso com outros grupos musicais e cantores que desapareceram, como Rosana e Banda Reflexus.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

BAIXA VISÃO EM CRIANÇAS - DICAS NA ESCOLA E EM CASA

     
      A alta miopia, sub-luxação do cristalino ou luxação do mesmo ocasionam a baixa visão. A criança com baixa visão não é cega, mas enxerga pouco, mesmo com o uso de óculos. Isto ocorre, devido a sub-luxação ou luxação do Cristalino. Você deve estimular seu filho(a) a usar a visão que lhe resta ao máximo.

      Abaixo vai algumas dicas da Ortóptica Dra. Vera Kortaz Pires de Camargo que você deve ter durante o aprendizado (escola ou casa):
  1. Converse com a professora para que inclua seu filho(a) em todas as atividades da classe.

  • Deixe a criança perto de janelas e do quadro-negro e na primeira fileira da sala. Também deve ser evitada posição em que haja muita reflexão de luz sobre a lousa. A coordenação da escola deve permitir que a criança levante-se para chegar perto da lousa ou mudar de lugar para copiar o que está escrito.
  • Converse com a coordenação da escola para que permita que a criança grave a aula. A criança com baixa visão é mais vagarosa ao anotar itens da lousa.
  • A escola deve permitir que a criança copie ou faça xerox do caderno anotações do colega. Cuidado para a criança ficar mal acostumada e não prestar atenção na aula. Converse com ela e explique o motivo de tal atitude.
  • Utilize um apoio para ler e escrever.
    Este apoio pode ser encontrado em lojas de produtos oftálmicos de apoio a baixa visão ou no Instituto
    Laramara - SP. Além de ajudar na baixa visão ele proporciona uma boa postura essencial para o não desenvolvimento de escoliose e cifose. Você também pode construir o seu. Veja o modelo na foto ao lado.
  • Permita que a criança use um caderno com pauta mais larga. Este caderno está a venda no Laramara - SP eles podem enviar pelo correio para todo Brasil. Caso você não tenha condições de adquirir faça o que segue:
    As linhas do caderno devem ser reforçadas com caneta preta grossa ou azul e a distância entre elas aumentada. No caderno comum, reforça-se uma linha sim e outra não. A letra deve ser bem simples e, algumas vezes, ampliada. Você pode fazer vários testes com a distância entre as linhas e a grossura da mesma e pedir para a criança escolher qual é mais confortável para ela. Quando chegar ao modelo ideal, faça várias xerox de boa qualidade deste padrão e forme um caderno para seu filho(a).
  • Para realizar jogos, por exemplo, existem dados com números, letras e baralhos em tamanho maior.
  • Deixe a criança posicionar a cabeça, o olhar ou mesmo aproximar-se para examinar atentamente o objeto que não pode ver.
  • Desenhos complexos com muitos detalhes são difíceis de serem totalmente vistos. Ajude a criança, caso ela tenha lição e converse com a professora, caso ela possa ter outros com menos detalhes.
  • Use o de lápis 6-B, que é bem escuro, nas atividades de escrita, e caneta hidrográfica para contornar os desenhos; estes devem ser bem simples, evitando-se muitos detalhes.
  • Livros com letras ampliadas;
  • Os óculos devem estar sempre ajustados, limpos (lavar qdo necessário com sabonete liquido), nunca devem ser apoiados com as lentes para baixo, devem ser guardados dentro da caixa.
  •  No computador deixe a criança, caso não tenha auxílio óptico, ampliar as letras.
  • Ir ao oftalmologista freqüentemente, pois após 7 anos de idade , o cérebro não aceitará quaisquer modificações nessa visão fraca , e nada (tratamento ou cirurgia) irá trazê-la de volta. Você deve levar seu filho a partir de 1 ano ao oftalmologista.
  • Durante a leitura, o uso de uma régua (não transparente) para marcar a linha ou uma cartolina preta com uma abertura no centro, quer serve para destacar cada linha;
  • Bonés podem ajudar a diminuir a reflexão excessiva da luz em ambiente externo.
  • Lentes de ampliação:
    O professor e os pais devem conhecer previamente o auxílio óptico do aluno e se conscientizar de sua utilidade, encorajando-o a usá-lo. Veja como a lenta pode ser utilizada:

  • Para perto:

     

    Utilizamos lentes que aumentam o tamanho da imagem, diminuímos o campo de visão,ou seja, a área focada é menor do que o normal.

    Pode-se também fazer uso de lupas manuais (que podem ser levadas na mala da escola) ou de apoio, com aumentos variáveis que propiciem maior conforto e eficiência na leitura. Devem ser mantidas próximas ao material de leitura.

    Nos casos de leitura prolongada, as lupas de apoio são de grande valia. Elas apresentam a vantagem de sua base já as colocarem na distância correta de utilização em relação ao material de leitura ou estudo, variando, assim, apenas a posição do olho do observador.

    Para longe:
    1. Utiliza-se as telelupas. Elas podem ser monoculares (em um olho) ou binoculares (nos dois olhos).

      As monoculares podem ser presas ao pescoço por uma alça, evitando-se a perda da mesma.

      A criança pode utilizar para observar o quadro negro, assistir à TV, reconhecer ônibus ou pessoas.

      Quanto mais poderosa, menor é o campo de visão (área de visão) e exigem alguma destreza manual e treinamento para sua utilização.
    2. Luminárias de apoio:
      A luminária deve ter braços flexíveis e ajustáveis, a criança escolherá a posição mais confortável. Algumas crianças com baixa visão preferem não utilizar a incidência direta da luz, desta forma, deixe-a experimentar diversas posições e tipos de luminária até encontrar a mais adequada. Se for possível leve o caderno e teste na loja de compra de luminária a mais ideal.

    FONTE: http://www.marfan.com.br