Este filme, dirigido por Giuseppe Tornatore, não conta apenas uma
história sobre a importância do cinema como meio de diversão e lazer. O
que ele nos apresenta é uma história de amizade, de saudade e de
superação.
É com uma habilidade ímpar que o diretor nos mostra um menino que teve
uma infância triste e marcada pelo falecimento do pai, mas que nunca
perdeu a esperança e a força. Um dos motivos foi o amor pelo cinema e o
outro, a amizade.
Um filme simples, mas intenso. Cada cena nos encanta de uma maneira
única e os personagens, cativantes, apaixonados pelo cinema, sinceros e
bem desenvolvidos, contribuem para a beleza e a magia do filme, que é
sem dúvida um clássico do cinema.
Além disso, o roteiro é super bem escrito, com algumas passagens cômicas, mas sempre naturais.
As cenas também foram extremamente bem filmadas. Sem dúvida o grande
destaque são as de despedida e chegada. No momento em que o Totó, já
adolescente, parte para Roma, a câmera se apega a detalhes: mãos,
silêncio, abraço. Da mesma forma, quando ele retorna para a sua cidade
em razão do falecimento do velho amigo, a cena do vestido de tricô feito
pela mãe que vai se desfazendo enquanto ela parte para os braços do
filho, traduz uma emoção única.
Quanto à trilha sonora, também é possível verificar a sua mudança. Nas
duas primeiras fases do filme (Totó criança e adolescente), ela é digna
de um filme antigo dos anos 40, emocionante, sensível. No entanto, na
terceira fase, com Totó adulto e que representava o tempo atual, a
música passa a ter um tom melancólico e nostálgico.
FONTE: http://www.universodosleitores.com/
CONTINUA...
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