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sábado, 28 de janeiro de 2017

RAPAZ LEVA MÃE PARAPLÉGICA PARA SURFAR DE PÉ NA PRANCHA




      Mesmo depois de um grave acidente de carro que a deixou paraplégica, Pascale Honore não esqueceu o sonho de um dia surfar. Com a ajuda de um jovem surfista de 23 anos, ela conseguiu.

      O menino, Ty Swan, é um surfista australiano e amigo dos filhos de Pascale. Usou seu muito talento e inteligência no surf, para  ajudar a mulher a desfrutar a costa australiana. Com uma fita adesiva bem resistente, Ty colou as pernas, a cintura e os ombros aos de Pascale. A mulher de 50 anos, paraplégica há 18, conseguiu finalmente surfar!






FONTE: CASA ADAPTADA



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

TETRAPLÉGICO RECUPERA CONTROLE DO CORPO APÓS RECEBER CÉLULAS-TRONCO


 
 
      Pela primeira vez, os neurocientistas têm tratado um tetraplégico total, com células-tronco, e ele se recuperou substancialmente as funções de sua parte superior do corpo apenas dois meses para o processo.
 
      O Centro Médico da USC Keck anunciou que uma equipe de médicos tornou-se o primeiro na Califórnia para injetar um tratamento experimental feita a partir de células-tronco, AST-OPC1, na coluna cervical danificada de um homem recentemente paralisado como parte de um multi-center ensaio clínico.
 
      Em 6 de março, pouco antes de seu aniversário de 21 anos, Kristopher (Kris) Boesen,  sofreu uma lesão traumática na sua coluna cervical quando seu carro derrapou em uma estrada molhada, bateu em uma árvore e em um poste de telefone. Os pais Rodney e Annette Boesen foram avisados que havia uma boa chance de seu filho ficar permanentemente paralisado do pescoço para baixo. No entanto, eles também souberam que Kris poderia qualificar-se para um estudo clínico que poderia ajudar. Líder da equipe cirúrgica e trabalhando em colaboração com Rancho Los Amigos Nacional Centro de Reabilitação e Keck de Medicina da USC, Charles Liu, MD, PhD, diretor do USC Neurorestoration Center, injetou uma dose experimental de 10 milhões de células AST-OPC1 diretamente na medula espinhal cervical de Kris, no início de abril.
 
      "Normalmente, os pacientes com lesão medular submetem a uma cirurgia que estabiliza a coluna vertebral, mas geralmente faz muito pouco para restaurar a função motora ou sensorial", explica Liu. "Com este estudo, estamos testando um procedimento que pode melhorar a função neurológica, o que poderia significar a diferença entre ser permanentemente paralisado e ser capaz de usar os braços e as mãos. Restaurar esse nível de função poderia melhorar significativamente a vida diária de pacientes com lesões na coluna vertebral graves ".
 
    Duas semanas após a cirurgia, Kris começou a mostrar sinais de melhora. Três meses depois, ele é capaz de alimentar-se, usa seu telefone celular, escreve seu nome, opera uma cadeira de rodas motorizada e abraça seus amigos e familiares. Melhoria da sensação e movimento em ambos os braços e as mãos também tornaram mais fácil para Kris cuidar de si mesmo, e a imaginar uma vida mais independente. "A partir de 90 dias pós-tratamento, Kris ganhou uma melhoria significativa em sua função motora, até dois níveis da medula espinhal", disse Liu. "No caso de Kris ', dois níveis da medula espinhal significa a diferença entre usar as mãos para escovar os dentes, operar um computador ou fazer outras coisas que não seriam capazes de fazer, assim porque, este nível de independência funcional não pode ser exagerada. "
 
Os médicos tem cuidado de não prever o progresso futuro de Kris.
 
      "Tudo o que eu queria desde o início foi uma chance de lutar", disse Kris, que tem uma paixão em dirigir carros esportivos e estava estudando para se tornar um corretor de seguros no momento do acidente. "Mas se há uma chance para eu andar novamente, eu quero fazer todo o possível para conseguir. "
 
      Uma vez que Kris tomou a decisão de prosseguir como voluntário no estudo, dezenas de médicos, enfermeiros, especialistas em reabilitação entraram em ação. Porque ele precisa fornecer confirmação de voz do seu desejo de participar do estudo, Kris tinha que ser capaz de respirar sem um ventilador. O desarme de um paciente de respiração assistida geralmente é um processo que dura pelo menos três semanas. Ele fez isso em cinco dias, com a ajuda de uma equipa de cuidados respiratórios. Ele assinou a papelada e começou uma semana de avaliações, exames e outros testes de pré-cirurgia.
 
 
 
      Cerca de seis semanas depois, Kris recebeu alta e voltou para Bakersfield para continuar a sua reabilitação. Médicos revisado seu progresso em sete dias, 30 dias, 60 dias e 90 dias após a injeção, e Kris pode olhar para a frente para avaliações detalhadas após 180 dias, 270 dias e um ano.
 
     
      A cirurgia pioneira é o exemplo mais recente de como os campos emergentes de neurorestoration e medicina regenerativa pode ter o potencial para melhorar a vida de milhares de pacientes que sofreram uma lesão medular grave.
 
      Para se qualificar para o ensaio clínico, os inscritos devem estar entre as idades de 18 e 69, e sua condição deve ser estável o suficiente para receber uma injeção de AST-OPC1, entre os acidentados de 14 a 30 dias pós lesão.
 
      Keck é um dos seis locais em os EUA autorizado a inscrever assuntos e administrar a dosagem ensaio clínico.
  
FONTE:http://www.24horasnews.com.br/

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

MINEIRO É O PRIMEIRO TETRAPLÉGICO DO BRASIL A VOLTAR A ANDAR COM TÉCNICA DE R$600 MIL


 
    Há cerca de um mês, o engenheiro Bruno Medeiros, de 32 anos, viveu um dos momentos mais marcantes da sua vida e entrou para a história da medicina no País. O mineiro de Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas, deu seus primeiros passos após passar oito anos em uma cadeira de rodas. Ele ficou tetraplégico ao sofrer um grave acidente de carro que afetou a sexta vértebra da coluna cervical. Em seguida, passou para um estado de tetraparesia, considerada uma lesão incompleta da vértebra. Graças a um tratamento inovador desenvolvido na França aliado à força de vontade que manteve inabalável nos últimos anos, Medeiros realizou o sonho de andar novamente.
 
    — Foi muito emocionante, foi uma sensação única para mim, amigos, família e todos que acompanham a minha luta.
 
    A técnica, avaliada em R$ 600 mil, já entrou para a lista de procedimentos da ANS (Agência Nacional da Saúde) e foi trazida pelo médico Lucélio Ramos, da Escola Paulista de Medicina. O tratamento consiste na implantação de um neuroestimulador que envia sinais elétricos leves através de eletrodos. O aparelho foi desenvolvido para auxiliar cadeirantes na recuperação do controle da bexiga e do intestino, mas, em alguns casos, a expectativa é de que ajude as pessoas a recuperarem os movimentos dos membros inferiores. A reação inédita de Medeiros, no entanto, surpreendeu os especialistas: 24 horas após a cirurgia, ele já conseguia mover as pernas.
 
    O trajeto para alcançar o sonho de voltar a andar não foi fácil, mas o engenheiro garante que nunca perdeu as esperanças. Dedicado, ele não se deixou abater pelos diagnósticos desanimadores e mergulhou fundo nas sessões de fisioterapia. A insistência deu frutos e, contrariando os mais pessimistas, Medeiros conseguiu recuperar boa parte dos movimentos dos membros superiores. Para ele, a certeza de que voltaria a caminhar o fez manter a força durante todos esses anos.
 
    — Eu vinha me preparando para isso, para encontrar um tratamento que me fizesse voltar a andar. Me preparei fazendo fisioterapia para recuperar alguns movimentos, conseguir um bom controle do meu corpo e ter mais independência. Enfrentei muitos diagnósticos, pouquíssimos estavam certos e, menos ainda, eram esperançosos.
 
    Como o tratamento ainda não é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ou garantido por seu plano de saúde, ele precisou entrar na Justiça para obrigar o convênio a arcar com os custos. Em maio, passou pela cirurgia e, agora, se esforça diariamente para conseguir ainda mais progressos.
 
    — É um resultado fora do comum e, por isso, as sessões de fisioterapia estão extremamente pesadas nessa fase de recuperação. Queremos esforçar o aparelho e me fazer ganhar condicionamento e força muscular para conquistar minha independência. É assustador a velocidade com que as coisas estão acontecendo.
 
Fonte: R7

quinta-feira, 21 de maio de 2015

SURFISTA É ELIMINADO DE COMPETIÇÃO PARA REALIZAR SONHO DE PARAPLÉGICO




 


    Uma história emocionante aconteceu na primeira etapa do Circuito Argentino de Surfe, em Mar del Plata. O argentino Martin Passeri, cinco vezes campeão nacional, estava pronto para entrar em sua bateria, mas uma cena lhe comoveu e ele não pensou duas vezes em abrir mão da competição.
 
Passeri
 
 
    Na areia, estava Nicolas Gallegos, de 38 anos. Seu sonho era se tornar surfista profissional, assim como Passeri. Mas teve de interromper a carreira de atleta após ficar paraplégico em um acidente quando tinha 18 anos. 
 
    Ao saber da história de Gallegos, Passeri não pensou duas vezes e fez questão de que os dois competissem juntos. Ele pegou uma prancha maior, colocou Gallegos agarrado a seu pescoço, e dropou uma onda em pleno campeonato para realizar o sonho do novo amigo. A atitude lhe valeu a eliminação no campeonato, mas Passeri não ficou nem um pouco arrependido. 
 
    - Esta foi a melhor onda e maior vitória da minha vida - disse Passeri.
 
 
 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PARAPLÉGICO VOLTA A ANDAR DEPOIS DE TRANSPLANTE INUSITADO




     Há cinco anos, o búlgaro Darek Fidyka, 40 anos, foi esfaqueado e ficou paralisado da cintura para baixo. Dois anos depois, passou por uma inédita cirurgia de transplante de células ner­vosas do próprio nariz para a medula espinhal. Agora ele começa a recobrar os movimentos dos membros inferiores e já dá os primeiros passos para abandonar o andador. É o primeiro caso de recuperação de um rompimento total dos nervos da coluna vertebral.
     Enquanto a maior parte do sistema nervoso dos mamíferos (incluindo os humanos, claro) não tem capacidade regenerativa, as células nervosas do nariz (chamadas neurônios receptores olfativos) vivem em constante substituição. Isso porque elas são expostas o tempo todo a diversas substâncias químicas presentes no ar. Para não perdermos a capacidade de sentir cheiros, essas células vivem apenas de seis a oito semanas, e depois disso são substituídas. Foi justamente essa propriedade que foi transferida à lesão medular de Fidyka.
     Geoffrey Raisman, professor do Instituto de Neurologia do University College de Londres e responsável pela descoberta da regeneração das células olfativas, explica como funciona o processo: “Nós transplantamos as células para permitir que as fibras nervosas cortadas na medula espinhal cresçam em toda a lesão. É como a reparação de uma estrada: não adicionamos carros, só colocamos uma ponte sobre o problema na estrada para que os carros que estão bloqueados possam atingir toda a área danificada”.
Fonte: Revista Galileu

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

IMPLANTE ESPINHAL PODE FAZER PARALÍTICOS VOLTAREM A ANDAR




   Ratos com diversos danos na espinha dorsal conseguiram voltar a andar por meio de um implante, indicando um novo tratamento para pessoas com paralisia.
    Um grupo de cientistas franceses criou uma fita prostética, equipada com eletrodos e esticada ao longo da medula espinhal.
    A prótese é maleável e consegue se adequar aos tecidos que revestem a espinha dorsal, evitando desconforto ao paciente.
   Ratos com paralisia que receberam o implante foram capazes de andar sozinhos após algumas semanas de treinamento.
   Os pesquisadores da Ecole Polytechinque Fédérale de Lausanne, na França, acreditam que o aparelho pode durar 10 anos em humanos, antes de precisar ser trocado.
   O implante, chamado de "e-Dura", é eficiente pois imita o tecido mole que fica ao redor da espinha (o dura-máter), de forma que o organismo não rejeita sua presença.
   "Nosso implante e-Dura pode permanecer por um longo período de tempo na medula espinhal ou cortex", afirma o professor Stéphanie Lacour, que participa do projeto.
   "Isso abre novas possibilidades terapêuticas para pacientes que sofrem de traumas ou distúrbios neurológicos, especialmente indivíduos que ficaram paralisados após sofrerem danos na espinha", diz Lacour.
Maleabilidade 
   Experimentos anteriores mostraram que eletrodos e substâncias químicas implantadas na espinha podem assumir o lugar do cérebro e estimular nervos, fazendo com que as pernas se movam involuntariamente quando acionadas.
   Esse é o primeiro estudo a mostrar que um simples dispositivo pode ajudar ratos a andar novamente e ser tolerado pelo organismo.
   Os cientistas tiveram problemas para encontrar um aparelho que pudesse ser inserido próximo à espinha ou cérebro.
   Isso porque ambos os órgãos são revestidos por um tecido que inflamar ou ser ferido pela superfície dura de implantes.
   O novo dispositivo, porém, é flexível o suficiente para ser inserido diretamente na medula espinhal. Ele imita as propriedades mecânicas do tecido vivo e pode fornecer impulsos elétricos e drogas que ativam as células.
   O implante é feito de silício e coberto com fios de ouro capazes de conduzir eletricidade.
   Os eletrodos são de platina e também podem ser entortados em qualquer direção, sem quebrar.
   O dispositivo foi testado principalmente em casos de danos na medula espinhal em ratos paralisados, mas os pesquisadores acreditam que ele poderá ser usado em pacientes com epilepsia, mal de Parkinson e com dores crônicas.
   Os cientistas esperam começar os testes clínicos em humanos nos próximos anos.
FONTE: REVISTA EXAME

domingo, 2 de novembro de 2014

CHIP NO CÉREBRO PERMITE A TETRAPLÉGICO VOLTAR A MOVER A MÃO



   Um tetraplégico americano de 23 anos conseguiu movimentar suas mãos e dedos por meio do pensamento, com a ajuda de um sistema criado por pesquisadores dos Estados Unidos. Ian Burkhart sofreu uma lesão de medula quatro anos atrás e foi o primeiro paciente a utilizar o Neurobridge ("Ponte Neural", em tradução livre), um sistema que permite que as informações sejam transmitidas diretamente do cérebro para os músculos.

    “Nós pegamos os sinais do cérebro, passamos pela lesão e os levamos diretamente para os músculos”, explica Chad Bouton, cientista do centro de pesquisa sem fins lucrativos Battelle e um dos autores do estudo. Outras pesquisas nessa área já haviam utilizado microchips implantados para controlar membros robóticos, ou utilizado computadores para controlar membros paralisados, mas os pesquisadores consideram este feito como algo inédito no ramo.

   O paciente teve um microchip menor do que uma ervilha implantado na região do cérebro responsável pelos movimentos do braço, para receber os sinais emitidos pelo órgão. Os sinais são interpretados com ajuda de algoritmos, que enviam instruções para um conjunto de eletrodos colocados no braço do paciente, que estimulam o músculo, provocando o movimento em apenas um décimo de segundo.

   Antes de conseguir realizar movimentos nos dedos e girar a mão, Burkhart precisou utilizar os eletrodos no braço por alguns meses para estimular os músculos a voltarem a responder com mais facilidade, depois de um longo período de inatividade.

   A colaboração entre a equipe de Bouton e pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, teve início há dois anos, quando começaram a planejar testes clínicos que comprovariam a viabilidade da tecnologia Neurobridge. Em abril deste ano, Burkhart recebeu o implante, em uma operação que durou três horas. De acordo com Ali Rezai, que realizou a cirurgia, esta técnica pode ser utilizada no futuro para casos de derrame e trauma cerebral, além de lesões medulares.

   A ideia de um implante cerebral que registrasse os sinais elétricos e os enviasse a um computador também fazia parte dos planos iniciais de Miguel Nicolelis durante o desenvolvimento de seu exoesqueleto, que fez uma breve aparição na abertura da Copa do Mundo, mas o pesquisador acabou optando por eletrodos externos, posicionados na cabeça do paciente. A diferença, porém, é que enquanto os estímulos cerebrais são direcionados para mover o exoesqueleto, no caso do neurocientista brasileiro, no trabalho atual os pesquisadores americanos encaminharam as "ordens" do cérebro diretamente para os músculos do paciente.

FONTE: http://veja.abril.com.br/

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

UMA REVOLUÇÃO NA PARAPLEGIA



    É impressionante a cena! No filme “Pearl Harbour”, o paraplégico presidente Franklin Delano Roosevelt levanta-se, em um ímpeto, da cadeira de rodas e, irado, refuta em voz alta a afirmação dos seus generais.
 
    Os membros do estado maior das forças armadas norte-americanas afirmavam ser impossível bombardear Tóquio com aeronaves decolando de porta-aviões estacionados em algum lugar do Oceano Pacífico, a uma distância razoável da costa japonesa. 
 
    Espantados, os almirantes e generais foram convencidos a preparar o bombardeio, naquele momento dramático, em que Roosevelt queria uma desforra ao surpreendente ataque japonês que liquidou a sua esquadra naval e aérea norte-americana, matando milhares de soldados.
 
    Considerado pela medicina incapaz de erguer-se sobre as próprias pernas, aquele gesto impossível do famoso Presidente tornou possível a operação aérea que arrasou instalações da indústria bélica nipônica.
 
    Vejo, pela internet, na edição do “New York Times” que o governo norte-americano acaba de autorizar a venda de exoesqueletos, que permitirá a todas as pessoas que foram vítimas de lesões da medula espinhal abandonarem as suas cadeiras de rodas e sentar, ficar de pé e caminhar, inicialmente com o uso de muletas.
 
    Rigorosíssima no licenciamento de novos remédios e aparelhos de saúde, a FDA (Administração Reguladora de Medicamentos) autorizou a comercialização do Rewalk, depois de prolongados e meticulosos testes em trinta pacientes.
      É um aparelho motorizado que, colocado nas pernas e no torso, permite aos paraplégicos o movimento dos quadris, dos joelhos, dos tornozelos e da caminhada.
 
    O nome exoesqueleto quer dizer: esqueleto externo, um “esqueleto” movido à micro-eletrônica, produto da mais avançada tecnologia ortopédica, que vai realizar o sonho de mobilidade a milhares de pessoas.
 
    Nos Estados Unidos - informa a reportagem - cerca de duzentas mil pessoas sofrem com algum tipo de lesão na medula, muitos deles com paraplegia completa. Esses, que vivem confinados às suas camas, podem agora aspirar a andar, dirigir automóvel, praticar esportes e trabalhar até mesmo em funções mais exigentes de movimentos.
 
    A próxima geração dos exoesqueletos será a dos “bioinspirados”, que é dotado de biossensores capazes de detectar a intenção do movimento que quer fazer o paciente.
 
    Não passarão muitos anos, microchips instalados no cérebro do paraplégico transmitirão sua vontade de mover-se, e, com essa informação, fazer com que o exoesqueleto faça o devido acionamento.
 
    Como todo produto tecnológico, no início seu preço será elevado. Mas, a cada ano, esse preço vai cair vertiginosamente, como ocorreu com os telefones celulares, os aparelhos de CD, de DVD e de TV com tela de plasma.
 
    A minha certeza (não uma mera esperança!) é de que esses novos produtos tornar-se-ão acessíveis aos que deles precisam, dentro de apenas uma década.
 
O grande show dessa nova revolução na medicina foi dado, em São Paulo, na abertura da Copa do Mundo, quando o paraplégico João Pinto deu o chute inaugural, acionado por um exoesqueleto.
 
A Bíblia Sagrada narra que Jesus fez o milagre de curar o paralítico. Agora o faz, por intermédio da ciência.

Luiz Henrique da Silveira - Senador da república - imprensa@satc.edu.br

FONTE: http://www.notisul.com.br

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

FILHO DE CHRISTOPHER REEVE ANUNCIA PROGRESSO NO TRATAMENTO CONTRA LESÃO MEDULAR



PARTICIPAÇÃO DE CHRISTOPHER REEVE EM SMALLVILLE

    Dez anos após a morte do eterno Super Homem Christopher Reeve, seu filho mais velho Matthew anunciou grande novidade no tratamento contra lesão medular e desejou que seu pai estivesse vivo para ver.
    À revista People ele comentou que é difícil não pensar no pai  e como seria se ele estivesse lá. Também apresentou, pela primeira vez, o avanço no tratamento de dois homens por meio da terapia de “estimulação epidural”. Até eles então acreditavam que jamais poderiam se movimentar da cintura e do pescoço para baixo, mas agora já podem movimentar a cintura, os dedos e as pernas.
    Apesar da perda, Matthew comentou que as pesquisas não teriam avançado tanto, se não fosse por seu pai.

MATTHEW REEVE
     Segundo a revista, após ficar paralisado devido a uma queda de cavalo, Chistopher e sua mulher Dana Reeve – morta em 2006 por um câncer na garganta –, trabalharam para melhorar a vida de seis milhões de pessoas com paralisia através do Chistopher & Dana Reeve Foundation.
    Matthew ainda contou sobre o envolvimento da  família em dar continuidade aos projetos dos pais.
   – É uma grande honra continuar o que eles começaram. Eu não chegarei perto de ser produtivo como ele foi, em termos de arrecadar dinheiro e reunir esforços, mas é uma causa que está próximo do meu coração.
    Agora ele espera dar um passo ainda maior e arrecadar a quantia de US$ 15 milhões para levar o tratamento para mais 36 homens e mulheres para a próxima fase da pesquisa, que acontece na Universidade de Louisiana, no Kentuky.

Fonte:Olhar Direto