As leis romanas da Antiguidade não eram favoráveis às pessoas que nasciam com
deficiência. Aos pais era permitido matar as crianças que com deformidades físicas, pela
prática do afogamento. Relatos nos dão conta, no entanto, que os pais abandonavam seus
filhos em cestos no Rio Tibre, ou em outros lugares sagrados. Os sobreviventes eram
explorados nas cidades por “esmoladores”, ou passavam a fazer parte de circos para o
entretenimento dos abastados.
Ao tempo das conquistas romanas, auge dos Césares, legiões de soldados retornavam com amputações das
batalhas dando início a um precário sistema de atendimento hospitalar.
Foi no vitorioso Império Romano que surgiu o cristianismo. A nova
doutrina voltava-se para a caridade e o amor entre as pessoas.
As classes menos favorecidas sentiram-se acolhidas com essa nova
visão. O cristianismo combateu, dentre outras práticas, a
eliminação dos filhos nascidos com deficiência. Os cristãos foram
perseguidos porém, alteraram as
concepções romanas a partir do Século IV. Nesse período é que
surgiram os primeiros hospitais de caridade que abrigavam indigentes e
pessoas com deficiências.
FONTE: http://www.ampid.org.br
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