A palestra em São Luiz Gonzaga foi muito legal. Chovia muito naquela manhã. Tanto, que achei que o jeito seria ficar a tarde toda no quarto do hotel, vendo TV - pois dormir era inviável, uma vez que precisava guardar o sono para as 7 horas de viagem durante a noite. Todavia, depois de almoçarmos na Cantina, comecei a perceber que a chuva estava diminuindo, e que a possibilidade de ir até as Ruínas de São Miguel estava outra vez em evidência. Consegui o contato do taxista que me levaria até São Miguel das Missões e fui tomado por uma súbita euforia: ir até São Luiz Gonzaga e não visitar as Missões, era o mesmo que ir a Roma e não conhecer o Coliseu.
Em questão de minutos, o taxista foi me apanhar no hotel e logo ganhamos a estrada. Conhecer as ruínas sempre esteve nos meus planos, desde guri. Quando estudante, minha turma de escola não quis fazer uma excursão até São Miguel. Preferiram o Museu Oceanográfico em Rio Grande. Não que o museu não fosse interessante, ao contrário... Mas, para um apaixonado por história, os escombros de uma igreja de quase 300 anos era bem mais encantador do que peixes e golfinhos. De fato, demorei 37 anos para conseguir chegar até a velha igreja onde índios e jesuítas criaram uma das primeiras comunidades comunistas da história.
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