terça-feira, 30 de setembro de 2014

GRANDES NOVELAS - SINHÁ MOÇA


  




      Sinhá Moça foi uma espécie de reedição de Escrava Isaura (produzida exatos 10 anos antes, em 1976), tamanha era a semelhança entre ambas. As duas novelas eram de cunho abolicionista, retratando portanto a mesma época. Em ambas, o vilão era interpretado por Rúbens de Falco (Leôncio e o Barão de Araruna), e a mocinha era Lucélia Santos (Isaura e Sinhá Moça) que sofria nas mãos de seus respectivos algozes.

Romance de Maria Dezonne Pacheco Fernandes


    Com excelente produção e exibindo a inquietação política de Benedito Ruy Barbosa, a novela conquistou os brasileiros falando de amor e liberdade.


Sinhá Moça (Lucélia Santos) cuidando de um escravo ferido


       A trama se desenrolava ao longo de um período de dois anos, terminando no dia da Abolição da Escravatura, 13 de maio de 1888.


        Ao converter Sinhá Moça, romance de Maria Dezonne Pacheco Fernandes, em novela, Benedito Ruy Barbosa mudou tudo.

      "Dei ênfase à abolição da escravatura. No livro, era pano de fundo."
 
      


      A novela fez uma carreira internacional de sucesso, assim como acontecera com Escrava Isaura: antes da estréia, 50 países já estavam interessados em comprar a telenovela. Também não era por menos: contou no elenco com a adorada Lucélia Santos e o temido Rúbens de Falco, com fãs no mundo todo, devido ao sucesso de Escrava Isaura. Em 2001, Sinhá Moça já havia sido exibida em 63 países.

 

FONTE: http://teledramaturgia.com.br/

   

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