quarta-feira, 17 de setembro de 2014

CONHECENDO A PARALISIA CEREBRAL



      A Paralisia Cerebral não é uma doença em particular. Trata-se de uma desordem caracterizada por alteração do movimento após uma lesão no cérebro em desenvolvimento, ou seja, da fase embrionária até os dois anos de idade. O diagnóstico é feito por meio do exame neurológico, juntamente com a história clínica da criança (incluindo informações sobre o parto e a gestação).
 
O tratamento da paralisia cerebral envolve profissionais de várias áreas e a família da criança. 

     O objetivo do tratamento será promover um maior grau de independência e de qualidade de vida para a criança.
       Após uma avaliação criteriosa, o Fisioterapeuta Neurofuncional irá elaborar um plano de tratamento individual, focado nas necessidades da criança e enfatizando as habilidades já adquiridas. A fisioterapia promove o alongamento e o fortalecimento muscular, favorece um melhor desempenho motor e interfere de maneira positiva no desenvolvimento social e emocional da criança. Além disso, o tratamento da espasticidade (aumento do tônus muscular) pode amenizar as dificuldades de movimento estático e dinâmico de muitas crianças com a desordem.
      Neste tratamento inclui-se a aplicação de toxina butolínica (realizada por um médico) que reduz a espasticidade e promove o alongamento da musculatura. O uso de órtese também é uma forma de tratamento, pois melhora o posicionamento do segmento corporal permitindo uma melhora na função.
       Os tratamentos são muitos e a meta principal da Fisioterapia Neurofuncional é minimizar os aspectos que restringem a participação do portador de Paralisia Cerebral nos ambientes domiciliar e comunitário. 

FONTE: http://revistamacae.com.br/

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