A Paralisia Cerebral não é uma doença em particular. Trata-se de uma
desordem caracterizada por alteração do movimento após uma lesão no
cérebro em desenvolvimento, ou seja, da fase embrionária até os dois
anos de idade. O diagnóstico é feito por meio do exame neurológico,
juntamente com a história clínica da criança (incluindo informações
sobre o parto e a gestação).
O tratamento da paralisia cerebral envolve profissionais de várias áreas e a família da criança.
O objetivo do tratamento será promover um maior grau de independência e de qualidade de vida para a criança.
Após uma avaliação criteriosa, o Fisioterapeuta Neurofuncional irá
elaborar um plano de tratamento individual, focado nas necessidades da
criança e enfatizando as habilidades já adquiridas. A fisioterapia
promove o alongamento e o fortalecimento muscular, favorece um melhor
desempenho motor e interfere de maneira positiva no desenvolvimento
social e emocional da criança. Além disso, o tratamento da espasticidade
(aumento do tônus muscular) pode amenizar as dificuldades de movimento estático e dinâmico de muitas crianças com a desordem.
Neste tratamento inclui-se a aplicação de toxina butolínica
(realizada por um médico) que reduz a espasticidade e promove o
alongamento da musculatura. O uso de órtese também é uma forma de
tratamento, pois melhora o posicionamento do segmento corporal
permitindo uma melhora na função.
Os tratamentos são muitos e a meta principal da Fisioterapia
Neurofuncional é minimizar os aspectos que restringem a participação do
portador de Paralisia Cerebral nos ambientes domiciliar e comunitário.
FONTE: http://revistamacae.com.br/
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