Ficou famosa em Hollywood
a disputa das atrizes pelo papel de Scarlett. Mais de 1400 atrizes
foram entrevistadas para o papel, sendo que mais de 400 chegaram a fazer
leitura do roteiro. Vivien Leigh, que era inglesa (apesar de nascida na India), foi escolhida pelo produtor David O. Selznick quando já haviam iniciado as filmagens. Durante as filmagens do incêndio de Atlanta, ele a viu ao lado de seu marido, o ator Laurence Olivier, e logo lhe ofereceu o papel da heroína sulista.
Vivien Leigh trabalhou nos sets de filmagem por 125 dias e recebeu
por isso a quantia de 25 mil dólares; já Clark Gable trabalhou por 71
dias e ganhou 120 mil dólares.
Durante as filmagens, ninguém na produção acreditava que Vivien Leigh
fosse resistir ao charme de Clark Gable. Mas, na verdade, eles não se
entendiam, pois ela considerava pouco profissional que ele deixasse o
estúdio sempre às seis da tarde, todos os dias. Ele achava um abuso
oferecer um papel essencialmente norte americano a uma atriz britânica.
Vivien se entendia bem com o diretor George Cukor. Gable preferia Victor Fleming. Vivien odiava o hálito de Gable - ele comia cebolas de propósito, poucas horas antes de gravar - e o cheiro de licor,
que a deixava com náuseas. Ele revelou que, quando a beijava, pensava
em um bife. Na verdade, na pele de Rhett Butler ou Scarlett O'Hara ou na
de Clark Gable e Vivien Leigh, eles jamais se entenderam.
Hattie McDaniel tornou-se a primeira artista de origem africana a ser indicada e a receber um prêmio Oscar (o de melhor atriz coadjuvante). Porém, ela não pôde comparecer na première de Gone with the Wind, em Atlanta, por causa das leis racistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário