Débora Seabra,
pessoa com Síndrome de Down, superou todos os desafios que a vida lhe impôs e
provou que é possível realizar um sonho apesar de todas as limitações. A jovem
de 33 anos é a única professora com Down que se tem notícia no Brasil. Ela
atuou como professora voluntária durante 10 anos e agora foi contratada
oficialmente por uma escola de educação infantil de Natal, no Rio Grande do
Norte.
No palco do
Encontro, após ver imagens de sua performance em sala de aula, Débora contou
que antes de ser professora era modelo, fez teatro, desfilava e disse ainda que
adora dar aula. Ela aproveitou para afirmar que não gosta de ser chamada de
especial: “Especial é a minha mãe, minha família toda, eles são meu porto
seguro”.
Margarida, a mãe da jovem, também esteve no programa e contou que nunca imaginou que a filha faria o que faz hoje: “Não meço esforços para democratizar essa autonomia que ela conquistou. É muito duro dizer isso, mas quando ela nasceu, eu achava que se ela morresse seria a melhor solução. Eu demorei a entender que eu não queria que ela morresse, que eu queria que a síndrome morresse”.
Margarida, a mãe da jovem, também esteve no programa e contou que nunca imaginou que a filha faria o que faz hoje: “Não meço esforços para democratizar essa autonomia que ela conquistou. É muito duro dizer isso, mas quando ela nasceu, eu achava que se ela morresse seria a melhor solução. Eu demorei a entender que eu não queria que ela morresse, que eu queria que a síndrome morresse”.
Orgulhosa das conquistas da filha, Margarida
enche a boca para falar da evolução de Débora. “A fala de Débora é um grito de
esperança para outras pessoas. Quando ela diz que não quer ser chamada de
especial, é que ela entendeu que é especial para a família. Por isso sempre
lutei para que ela estudasse em escolas regulares e convivesse com outras
pessoas, escola especial é discriminatória, é crime”, afirmou.
FONTE: GShow / Globo.com
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