Numa versão francesa da história, após
interrogar Chapeuzinho na floresta e pegar um atalho para a casa da vovó, o
lobo mata e esquarteja a velhinha sem dó. A coisa piora quando o vilão, já
fingindo ser a vovó, oferece a carne e o sangue da vítima, como se fosse vinho,
para matar a fome da netinha - que come e bebe com gosto!
Após
encher o bucho e praticar canibalismo sem saber, Chapeuzinho ainda tira a roupa
e joga no fogo, a pedido do lobão! O clima, porém, não é nada infantil, com a
garota perguntando o que fazer com a roupa a cada peça tirada. O lobo só tinha
uma resposta: "Jogue no fogo, minha criança. Você não vai mais precisar
disso...".
Ao se
deitar ao lado do lobo, já totalmente nua, Chapeuzinho começa a reparar no
físico do vilão, como se desconfiasse de algo. Admirada, a menina começa a
exclamar: "como você é peluda, vovó", "que ombros largos você
tem" e "que bocão você tem", entre outros elogios à anatomia do
bichão...
Agora vamos aos finais:
FINAL FELIZ
Ao fim
da versão francesa, Chapeuzinho, sentindo-se ameaçada, pede para ir ao banheiro
(que naquele tempo, ficava do lado de fora da casa). O lobo, nojentão, insiste
para que ela faça xixi na cama mesmo - urg! -, mas acaba deixando a menina
sair. Esperta, Chapeuzinho aproveita o vacilo do vilão e escapa.
FINAL SANGRENTO
O
francês Charles Perrault foi o primeiro a pôr muitos contos de fadas no papel,
no século 17. Ele tornou o final da história mais sangrento - com o lobo
jantando a mocinha - e introduziu a famosa moral da história, dizendo que
"crianças não devem falar com estranhos para não virar comida de
lobo".
FINAL AMENIZADO
No
século 19, os irmãos alemães Jacob e Wilhelm Grimm - famosos compiladores de
contos que até então só eram transmitidos oralmente -, inventaram a figura do
caçador. No fim da história, ele aparece e salva a pele de Chapeuzinho e da
vovó, abrindo a barriga do lobo com um facão.
FONTE: http://www.cannaclub.com.br/
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