Diferente de tudo o que já havia sido feito na TV, "Que rei sou eu?" foi uma novela inesquecível. Difícil encontrar alguém com mais de 30 anos que não lembre da alguma coisa da novela. Reis, bruxos, heróis e uma história inteligente que parodiava a então atual situação política do país. Quase 25 anos depois, a novela foi reprisada no Canal Viva e mais uma vez empolgou pessoas de todas as gerações.
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Que Rei Sou Eu? foi considerado o melhor trabalho de Cassiano Gabus Mendes, e uma das melhores novelas já produzidas para o horário das sete.
O fictício Reino de Avilan era uma paródia do Brasil: a miséria do povo, a instabilidade financeira, os sucessivos planos econômicos que impõe o congelamento de preços, a moeda desvalorizada que muda de nome, a elevada carga de impostos, a corrupção, etc.
O fictício Reino de Avilan era uma paródia do Brasil: a miséria do povo, a instabilidade financeira, os sucessivos planos econômicos que impõe o congelamento de preços, a moeda desvalorizada que muda de nome, a elevada carga de impostos, a corrupção, etc.
O Brasil vivia a euforia da eleição 1989, quando o presidente da
República iria ser eleito depois de um jejum de quase três décadas. Que Rei Sou Eu? refletia esse momento histórico e político como uma sátira inteligente.
Não faltaram vozes a acusar a novela como sendo um veículo a mais para conduzir o então candidato Fernando Collor de Melo à presidência.
Engajamentos políticos à parte, Que Rei Sou Eu? será sempre lembrada pela originalidade, talento de sua equipe e qualidade geral.
Daniel Filho conta em seu livro O Circo Eletrônico: "Em 1977, Boni sugeriu que eu falasse com Cassiano Gabus Mendes para que escrevesse a próxima novela das oito. Ao ser consultado ele foi categórico (...) - Eu quero fazer uma história engraçada de capa e espada. Uma sátira! - Achamos absolutamente fora de propósito. (...) Dez anos depois, no final do governo Sarney, Cassiano propõe de novo a mesma história, agora para o horário das sete. (...) Indiscutível o sucesso de Que Rei Sou Eu?. Mas será que teria êxito no final da década de 70?"
Não faltaram vozes a acusar a novela como sendo um veículo a mais para conduzir o então candidato Fernando Collor de Melo à presidência.
Engajamentos políticos à parte, Que Rei Sou Eu? será sempre lembrada pela originalidade, talento de sua equipe e qualidade geral.
Daniel Filho conta em seu livro O Circo Eletrônico: "Em 1977, Boni sugeriu que eu falasse com Cassiano Gabus Mendes para que escrevesse a próxima novela das oito. Ao ser consultado ele foi categórico (...) - Eu quero fazer uma história engraçada de capa e espada. Uma sátira! - Achamos absolutamente fora de propósito. (...) Dez anos depois, no final do governo Sarney, Cassiano propõe de novo a mesma história, agora para o horário das sete. (...) Indiscutível o sucesso de Que Rei Sou Eu?. Mas será que teria êxito no final da década de 70?"
Diversos atores tiveram aulas de acrobacia, dança, esgrima, malabarismo,
além de orientação profissional sobre linguagem, gestos e costumes da
época. Muitos foram os destaques, como os conselheiros do reino de Avilan, numa crítica ao Congresso Federal.
Antônio Abujamra marcou sua presença e será sempre lembrado como o bruxo Ravengar. Mas quem brilhou de fato foi Tereza Rachel como a Rainha Valentine, numa caracterização inesquecível (assim como suas gargalhadas agudas).
Antônio Abujamra marcou sua presença e será sempre lembrado como o bruxo Ravengar. Mas quem brilhou de fato foi Tereza Rachel como a Rainha Valentine, numa caracterização inesquecível (assim como suas gargalhadas agudas).
1786. Três anos antes da Revolução Francesa, uma trama de capa-e-espada exibe um filho bastardo, Jean-Piérre, legítimo herdeiro do trono de Avilan, um reino corroído pelas injustiças sociais e corrupção de seus governantes.
Na ausência do sucessor do trono, os conselheiros reais, que dominam a
Rainha Valentine, coroam o mendigo Pichot como rei. A armação é obra do
bruxo Ravengar, que exerce forte influência sobre o reino. Mas
Jean-Piérre é o líder dos rebeldes que se armam para derrubar os vilões de Avilan. Seu objetivo é se apossar em definitivo da coroa que lhe pertence.
ELENCO:
EDSON CELULARI - Jean-Piérre
GIULIA GAM - Aline
ANTÔNIO ABUJAMRA - Ravengar
TEREZA RACHEL - Rainha Valentine
DANIEL FILHO - Bergeron Bouchet
MARIETA SEVERO - Madeleine Bouchet
TATO GABUS - Pichot (Príncipe Lucien Erlan / Rei Petrus III)
CLÁUDIA ABREU - Princesa Juliette
NATÁLIA DO VALLE - Suzanne Vebert
JORGE DÓRIA - Vanoli Berval
STÊNIO GARCIA - Corcoran
ÍTALA NANDI - Loulou Lion (Mercedes Morales)
CARLOS AUGUSTO STRAZZER - Crespi Aubriet
OSWALDO LOUREIRO - Gaston Marni
JOHN HERBERT - Bidet Lambert
LAERTE MORRONE - Gérard Laugier
GUILHERME LEME - Roland Barral
ARACY BALABANIAN - Maria Fromet / Lenore Gaillard
EDNEY GIOVENAZZI - Françoise Gaillard
MARCELO PICCHI - Michel
CRISTINA PROCHASKA - Charlotte
MILA MOREIRA - Zmirá
ÍSIS DE OLIVEIRA - Lucy Laugier
PAULO CÉSAR GRANDE - Bertrand
MARCOS BREDA - Pimpim
VERA HOLTZ - Fanny
FÁBIO SABAG - Roger Vebert
CINIRA CAMARGO - Lili
CARLA DANIEL - Cozette
DESIRÉE VIGNOLLI - Denise
ZILKA SALABERRY - Gabi
BETTY GOFMAN - Princesa Ingrid
JOSÉ CARLOS SANCHES - Balesteros
TOTIA MEIRELLES - Moná
KAKÁ BARRETE - Vadi
TONY NARDINI - Godard
MELISE MAIA - Janine
DEBORAH CATTALANI - Camille
GIULIA GAM - Aline
ANTÔNIO ABUJAMRA - Ravengar
TEREZA RACHEL - Rainha Valentine
DANIEL FILHO - Bergeron Bouchet
MARIETA SEVERO - Madeleine Bouchet
TATO GABUS - Pichot (Príncipe Lucien Erlan / Rei Petrus III)
CLÁUDIA ABREU - Princesa Juliette
NATÁLIA DO VALLE - Suzanne Vebert
JORGE DÓRIA - Vanoli Berval
STÊNIO GARCIA - Corcoran
ÍTALA NANDI - Loulou Lion (Mercedes Morales)
CARLOS AUGUSTO STRAZZER - Crespi Aubriet
OSWALDO LOUREIRO - Gaston Marni
JOHN HERBERT - Bidet Lambert
LAERTE MORRONE - Gérard Laugier
GUILHERME LEME - Roland Barral
ARACY BALABANIAN - Maria Fromet / Lenore Gaillard
EDNEY GIOVENAZZI - Françoise Gaillard
MARCELO PICCHI - Michel
CRISTINA PROCHASKA - Charlotte
MILA MOREIRA - Zmirá
ÍSIS DE OLIVEIRA - Lucy Laugier
PAULO CÉSAR GRANDE - Bertrand
MARCOS BREDA - Pimpim
VERA HOLTZ - Fanny
FÁBIO SABAG - Roger Vebert
CINIRA CAMARGO - Lili
CARLA DANIEL - Cozette
DESIRÉE VIGNOLLI - Denise
ZILKA SALABERRY - Gabi
BETTY GOFMAN - Princesa Ingrid
JOSÉ CARLOS SANCHES - Balesteros
TOTIA MEIRELLES - Moná
KAKÁ BARRETE - Vadi
TONY NARDINI - Godard
MELISE MAIA - Janine
DEBORAH CATTALANI - Camille
FONTE: teledramaturgia.com.br
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