“O Feitiço de Áquila” conta também com um bom trabalho técnico,
especialmente pela citada agilidade da narrativa, que é mérito também da
boa montagem de Stuart Baird. Os figurinos de Nanà Cecchi e a bela
direção de arte de Ken Court e Giovanni Nataluci conferem realismo à
cidade medieval, repleta de montanhas nevadas, masmorras, castelos e
catedrais belíssimas, enquanto a direção de fotografia de Vittorio
Storaro explora muito bem as lindas paisagens da região. Além disso,
Storaro capta com precisão os lindos momentos em que o sol surge e
desaparece no horizonte, que também tem importante função narrativa,
destacando o marcante contraste entre a noite e o dia. A trilha sonora
acelerada e moderna de Andrew Powell não é coerente com a época
retratada, se redimindo na linda cena do vôo do falcão sobre o rio, com
um tom melancólico e belo. Os efeitos especiais não conseguem alcançar o
realismo necessário nas transformações do casal, apelando para truques
de montagem, mas nem por isso comprometem o resultado final. De certa
forma, exige algo a mais da imaginação do espectador, o que é sempre
bom.
FONTE: http://cinemaedebate.com/
FIM
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