Continuando sua volta para casa, passou por uma ilha onde viu uma linda
mulher acorrentada no meio do mar, não fossem as lágrimas que vertiam de
seu rosto, teria confundido-a com uma estátua. Perseu pergunta a jovem o
que fez para merecer tal punição, a moça então diz a ele: "Eu sou Andrômeda,
minha mãe Cassiopeia ousou comparar sua beleza com as filhas de
Poseidon, as ninfas do mar, e fomos castigados por isso. Poseidon mandou
um monstro de Ceto
destruir nossa cidade pelo erro de minha mãe e eu fui oferecida como
sacrifício". Perseu diz que salvará a bela moça, se esta prometer casar
com ele, mas antes de receber a resposta, uma grande onda se abriu no
meio e o monstro marinho apareceu. Sem pensar duas vezes Perseu vai de
encontro ao monstro e, aproveitando sua vantagem de voar, ganha a
sangrenta batalha. Os pais de Andrômeda lhe concedem sua mão e Perseu
volta para casa com ela.
Ao chegar em casa vê uma desordem, o rei de Serifo, Polidectes, e seus
seguidores, vão atrás de Dânae, mãe de Perseu, para violentá-la. Perseu
convoca seus amigos para lutarem com ele, mas o rei e seus fiéis eram em
muito maior número.
Quando a batalha parecia perdida, o herói ergue a
cabeça de Medusa e todos que estavam contra ele (e inclusive alguns
amigos descrentes) são petrificados, menos o rei, que percebera o que
ocorreria e vira seu rosto, ele então pede clemência a Perseu: "Por
favor, ó Perseu, me deixe viver, eu reconheço que tu és mais forte e que
mataste a górgona, então não me mate também". Perseu responde:
"Tratarei bem de você Polidectes, deixarei você em minha casa para
jamais esquecer da covardia que me mostra agora". Perseu vira o rosto de
Medusa na sua direção, petrificando-o, na posição de covardia em que ele se mostrava, levando a estátua para casa, jamais esquecendo do ocorrido.
FONTE: WIKIPÉDIA
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CONTINUA...
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