O programa T-4
tornou-se o modelo para o extermínio em massa de judeus, ciganos, e outras
vítimas, nos campos equipados com câmaras de gás criados pelos nazistas em 1941
e 1942. O programa também serviu como centro de treinamento para os membros das SS que trabalhavam nos campos de extermínio.
Adolf Hitler autorizou
o início do programa de
"eutanásia", ou seja, o extermínio sistemático de alemães [arianos]
que os nazistas consideravam como "indignos de viver", fossem eles
adultos, velhos ou crianças. A ordem de execução do programa veio antes da
Guerra (1º de setembro de 1939). A princípio, os médicos e enfermeiros dos
hospitais alemães foram encorajados a negligenciar seus pacientes. Desta forma,
vários morreram de inanição ou doenças. Algum tempo depois, grupos de
“consultores” passaram a visitar os hospitais e clínicas decidindo quem deveria
viver ou morrer. Os “escolhidos” para serem eliminados eram enviados para
vários centros de extermínio do programa de “eutanásia” e executados com injeções letais ou em câmaras de gás,
dentro do território da “Grande Alemanha”.
Em 3 de agosto de 1941,
o bispo de Münster, Dom Clemens August Graf von Galen, denunciou publicamente
em um sermão os assassinatos dos pacientes indefesos.
A população alemã foi obrigada a tomar conhecimento do programa de “eutanásia”
que era, supostamente, secreto. A partir de então, outras figuras públicas e
clérigos também passaram a se opor às execuções.
A crítica crescente a
aquele programa de extermínio, fez com que Adolf Hitler ordenasse seu
encerramento, e as câmaras de gás dos vários centros de “eutanásia” foram
desmontadas, muito tarde, pois cerca de 70.000 pacientes deficientes físicos e intelectuais, alemães
e austríacos, já haviam sido cruelmente assassinados. Embora o programa de
“eutanásia” houvesse sido oficialmente acabado, a execução de deficientes
continuou sendo realizada secretamente em bases individuais.
FONTE: http://www.ushmm.org/
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