A existência da escrava Anastácia é colocada em dúvida pelos
estudiosos do assunto, já que não existem provas materiais da mesma.
Seu culto foi iniciado em 1968, quando numa exposição da Igreja do Rosário do Rio de Janeiro em homenagem aos 80 anos da Abolição, foi exposto um desenho de Étienne Victor Arago representando uma escrava do século XVIII que usava Máscara de Flandres que permitia á pessoa enxergar e respirar, sem, contudo, levar alimento á boca.
No imaginário popular, a Escrava Anastácia era uma escrava de linda e
rara beleza, que chamava atenção de qualquer homem. Ela era curandeira,
ajudava os doentes, e com suas mãos, fazia verdadeiros milagres. Por se
negar a ir para a cama com seu senhor e se manter virgem, apanhou muito
e foi sentenciada a usar uma máscara de ferro por toda a vida, só
tirada às refeições, e ainda sendo espancada, o que a fez durar pouco
tempo, tempo esse que sofreu verdadeiros martírios. Quando Anastácia
morreu, seu rosto estava todo deformado. Escrava Anastácia é cultuada
tanto no Brasil quanto na África.
Há um Santuário da Escrava Anastácia no Rio de Janeiro, mais precisamente na Rua Taubaté, 42, Oswaldo Cruz.
FONTE: WIKIPÉDIA
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