Acreditarmos na fotografia como uma arte capaz de exteriorizar
sentimentos e provocar reflexões profundas. É o caso dos ensaios feito
pelo fotógrafo parisiense Olivier Valsecchi,
onde não apenas contemplamos as belas imagens de corpos sendo banhados
por cinzas, mas também nos abre para meditação sobre nascimento – vida –
morte e renascimento, que em algumas tradições filosóficas indianas é
conhecido como Samsara.
Olivier acredita na reencarnação, e afirma que a ideia de imortalizar
imagens de pessoas nuas sendo banhadas por cinzas veio afirmar que ele
estava indo para um caminho certo em sua vida, pois com o projeto ele
conseguiu demonstrar suas crenças de forma extremamente criativa, o que
lhe rendeu exposições e diversos prêmios ao redor do mundo.
O projeto chama-se I am Dust (algo como, eu sou poeira) e também é,
segundo ele, um auto-retrato, mesmo não aparecendo seu rosto (ele disse
que, se apenas aparecesse ele, ficaria chato), portanto, seus ensaios
não são auto-retratos literais, mas representam um parentesco
espiritual: “Eu conheço um monte de gente em quem eu posso me ver, e eu sinto instintivamente que temos algo em comum para compartilhar”
FONTE: http://amorpelafotografia.com.br/
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