Como é possível que um plebeu provinciano tenha se tornado um dos
escritores mais prolíficos, mundanos e eloquentes da história? Até mesmo
no início da carreira, Shakespeare contava histórias que exibiam
conhecimento profundo sobre assuntos internacionais, capitais europeias e
história, assim como familiaridade com a corte real e a alta sociedade.
As mais de 40 peças e 154 sonetos apresentam um vasto conhecimento em
diversas áreas, como política, geografia e latim – sendo que Shakespeare
só teria passado apenas cinco ou seis anos na escola, segundo
historiadores. Além disso, as obras utilizam mais de 29 mil palavras
diferentes, um vocabulário maior que o do dicionário de inglês da época.
Por essa razão, alguns teóricos sugeriram que um ou vários autores
que queriam esconder sua verdadeira identidade usaram a pessoa de
William Shakespeare como fachada. Os candidatos incluem Edward de Vere,
Francis Bacon, Christopher Marlowe e Mary Sidney Herbert.
A maioria dos estudiosos e historiadores da literatura continuam
céticos com relação a essa hipótese, embora muitos suspeitem que
Shakespeare, às vezes, tenham colaborado com outros dramaturgos. Por
outro lado também era comum um dramaturgo se inspirar em outro ou mesmo
escrever a quatro ou mais mãos. Quando um texto era vendido para uma
companhia de teatro, ele não pertencia mais aos autores.
FONTE: http://arteref.com/
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