O profissional de fisioterapia atua diretamente em
funções determinantes para a vida da criança e adolescente com autismo; e
até mesmo adultos. É importante ressaltar que quanto antes o tratamento
iniciar, maiores são as chances de uma evolução bem-sucedida existir.
No caso das habilidades motoras, o fisioterapeuta atua em funções
básicas, como andar, sentar, ficar de pé, jogar, rolar, tocar objetos,
engatinhar e a se locomover de maneira geral.
Vale salientar que no caso da coordenação motora fina,
o psicomotricista exerce mais influência. O fisioterapeuta fica por
conta da coordenação motora grossa e do desenvolvimento da força
muscular.
Importância dos fisioterapeutas para os pais
Um detalhe que não pode passar despercebido é que o profissional de
fisioterapia pode informar aos pais sobre os exercícios que são
fundamentais para a criança. Dessa forma, pais e responsáveis podem
gerenciar a execução dos exercícios feitos em casa, caso o terapeuta
passe alguns deles para serem realizados no ambiente doméstico. O fato
de fazer as atividades dentro de casa pode dar mais confiança ao
pequeno. A familiaridade com o local é sempre um ponto positivo para o
autista.
Fisioterapia para a vida escolar
A fase que a criança entra para a escolinha é determinante para se
trabalhar os movimentos dela. Correr, pular e jogar é importante para o
bem-estar de qualquer pessoa e pode sê-lo para o autista, pois, além de
desempenhar a função motora, também é responsável pela interação da
criança com seus coleguinhas. O fisioterapeuta tem um papel fundamental
nisso com a orientação de exercícios fundamentais para os movimentos do
pequeno.
Atuação do fisioterapeuta no autismo: o método Bobath
Dentre vários exercícios voltados para a melhora do autista,
muitos fisioterapeutas trabalham com o método Bobath, responsável por
resultados muito satisfatórios. Importante salientar que tal técnica não
surgiu para a intervenção no autismo, mas para casos envolvendo
derrames cerebrais e paralisias infantis. Além disso, o método pode ser
empregado em crianças e adultos.
Mas o que esse método tem em comum com o autismo?
Os fisioterapeutas entram com o método Bobath para a atuação em
detalhes imprescindíveis na vida do autista. O trabalho na coordenação é
uma das prerrogativas. Além disso, a adequação do corpo a uma postura
(física) mais saudável é o ponto-chave da técnica Bobath. Ela é
responsável por:
– Dar simetria ao corpo;
– Administrar as posições do indivíduo;
– Dar firmeza ao tronco;
– Promover alongamentos;
– Trabalhar o tônus muscular;
É válido reiterar que cada caso é único, então os resultados só podem
vir a cada um de forma distinta. O autista pode ter uma vida muito
melhor quando as intervenções são realizadas por profissionais
multidisciplinares e acompanhamento dos pais.
FONTE: http://entendendoautismo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário