Existem vestígios de que na Pré história, muitas crianças foram vítimas de canibalismo. Sim, isso mesmo. Num mundo inóspito onde a sobrevivência era difícil e onde a criança poderia ser "feita novamente", não eram raros casos de adultos que se alimentavam dos corpos dos seus filhos.
Na Grécia, o pai controlava a vida do filho totalmente, tendo o direito de definir inclusive a morte dessa criança caso algo nela o desagradasse. Meninas poderiam ser entregues a prostíbulos e crianças com deficiência poderiam ser abandonadas ou até mortas, tendo o pai para isso, amparo legal.
Os meninos gregos que pertenciam as classes sócias mais ricas eram mandados para o exército, a fim de serem educados por tutores.
No Egito Antigo, as jovens já podiam se casar a partir da primeira menstruação, por volta dos 11 e 12 anos. As meninas eram amamentadas até os 3 anos de idade e eram criadas sempre com suas mães. Nessa época, as meninas já brincavam com bonecas feitas de madeira e barro.
Em Esparta, os meninos eram tirados do seio da família e levados para um local onde começava o seu treinamento. Tendo algum tipo de deficiência, eram jogados num precipício.
Aos 20 anos, o jovem ingressava no exército e aos 30 poderia se casar, recebendo um lote de terras e um certo número de escravos, numa espécie de aposentadoria.
Em Roma, os meninos das classes mais pobres se dedicavam ao trabalho artesanal e braçal, enquanto que os mais ricos era educados com tutores. Crianças malformadas eram afogadas ou abandonadas. O infanticídio era praticado de forma normal, até que em 318, com influência do Imperador Constantino e da religião, passou a ser punido com a morte.
FONTE: A HISTÓRIA DA INFÂNCIA -POR AYLTON DO AMARAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário