Imagine que você se encontra em plena Segunda Guerra Mundial e que precisa desesperadamente encontrar uma forma de se livrar de Adolf Hitler. Com os recursos disponíveis na época, qual solução — que não fosse prejudicial demais os demais países europeus — você sugeriria?
Segundo Hannah Keyser do site Mental_Floss, as forças aliadas chegaram a considerar a possibilidade de esconder explosivos no interior de latas de alimentos, liberar morcegos-bomba sobre os alemães, derrubar cobras venenosas nos acampamentos, besuntar as tropas com cola para grudá-las no caminho e evitar seu avanço, e até usar o “Panjandrum”, um dispositivo experimental que consistia em uma bomba autopropulsada para destruir fortificações.
Bem, situações excepcionais requerem medidas excepcionais e, como você deve imaginar, os aliados estavam desesperados para conter o Führer. Tanto que além das ideias acima, uma das propostas foi a de neutralizar Hitler com hormônios femininos — usando essas substâncias para fazê-lo ficar mais parecido com sua irmã, uma moça pacífica chamada Paula que trabalhava como secretária em Viena.
De acordo com Hannah, a ideia surgiu a partir de um estudo realizado pela Agência de Serviços Estratégicos dos EUA — serviço de inteligência que deu origem à atual CIA. Nesse relatório, uma equipe de pesquisadores concluiu que, no que diz respeito ao espectro de gênero, Hitler se encaixava bem no limiar entre o feminino e o masculino. Assim, por que não dar um “empurrãozinho” para que o Führer caísse mais para um lado do que para o outro?
Existe certo debate sobre quais eram as reais intenções dos aliados no emprego de hormônios sexuais femininos para derrubar Hitler. Algumas fontes apontam que a ideia era a de que se ele se tornasse afeminado, o Führer, consequentemente, seria menos agressivo e, portanto, menos propenso a cometer atrocidades.
Por outro lado, há quem acredite que o objetivo era o de fazer com que Hitler começasse a desenvolver mamas e que sua barba — e característico bigodinho — parasse de crescer para, dessa forma, minar a autoestima e carisma necessárias para que ele continuasse no comando como ditador maligno. Independente de qual era a finalidade exata do plano, os aliados pretendiam transformar Hitler em mocinha gradualmente por meio de sua comida.
O plano era o de que agentes secretos das forças aliadas convencessem o jardineiro de Hitler — através de subornos — para que ele injetasse estrogênio nas cenouras consumidas pelo Führer. E, com o tempo, esse hormônio tornaria o chanceler mais... delicado. Mas, por que não envenenar o homem de uma vez, você deve estar se perguntando!
Hitler não era bobo, e contava com um grupo de pessoas que provavam sua comida para garantir que ela não estava envenenada. Aliás, a escolha do estrogênio se baseou no fato de ele ser uma substância insípida cuja ação se daria de forma sútil e gradual — e tanto os provadores do Führer como o próprio chanceler só se dariam conta de que algo estava errado quando fosse tarde demais.
De acordo com Stephen Adams do The Telegraph, o plano mirabolante foi revelado pelo professor britânico Brian Ford da Universidade de Cardiff, que descobriu os detalhes enquanto pesquisava uma série de documentos secretos da época da guerra que recentemente foram divulgados para o público.
Segundo Ford, o esquema provavelmente não deu certo porque as cenouras começaram a despertar suspeitas — ou porque o jardineiro de Hitler simplesmente preferiu embolsar o dinheiro do suborno e não se arriscar. No entanto, fica claro que, em vez de apenas pensar na possibilidade, os aliados realmente tentaram levar o projeto adiante — o que nos leva a indagar sobre o que teria acontecido se tivesse dado certo! Já pensou?
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