A família Freeling não esperava que em sua casa haveria
mais algum hóspede. Após eventos estranhos aconteceram e envolveram a
filha mais nova, Carol Anne (Heather O’Rourke), eles
passam a viver reféns das entidades, algumas apenas de passagem, outras
tem outros planos. Com pontos entre o misticismo e a espiritualidade, o
filme rendeu aos formadores de conspiração e teóricos que o filme trouxe
uma maldição para os atores.
No subúrbio de Cuesta Verde na Califórnia, a família Freeling formado
por Steve e Diane, e os filhos Robbie e Carol Anne levam uma vida calma
quando acontecimentos estranhos como levitação de cadeiras, móveis que
se deslocam sozinhos, surgem para deixar tudo mais inquieto. No entanto
não levam muito a sério quando nem todas as presenças envolvidas são de
fato inofensivas.
Eles fazem contato com a Carol Anne que vira alvo e acaba raptada por
um mundo entre os vivos e os mortos. Então é chamada para resolver este
caso, uma vidente chamada Tangina que irá revelar que a entidade
encrenqueira é muito mais maligna que eles pensavam.
Análise.
O filme é em si considerado um clássico dos anos 80, que para muitos,
chegou no ápice de filmes POP, sobre alienígenas e fatos
fantasmagóricos. Sejam nos gêneros de comédia, terror, suspense e
fantasia. Uma época de transição tecnológica entre “manual e
automático”.
Atualmente filmes com mais tecnologia não são capazes de transmitir a
mesma intensidade de Poltergeist. Nos anos 90, os filmes tem mais um
‘quê’ trash que chegava a piorar até o título que antes fora feito num
tempo remoto. Casos clássicos como estes seguem a quadrilogia alien. Que
desandou no terceiro e matou a saga no quarto filme. Com fotografias e
cenas trash, o filme não lembrava mais o terror alien.
Curiosidades.
- Apesar da atriz Heather O’Rourke ser o principal motivo de lembrança do filme Poltergeist, ela teve muita mais participação nos dois filmes posteriores;
- A cena em que a mãe Diane Freeling (JoBeth Williams) é atacada pelo poltergeist na cama e levada pelo teto foi rodada apenas girando a câmera para dar efeito. E há cortes entre as cenas. O teto passa a ser chão, a parede e assim sucessivamente;
- A atriz Heather O’Rourke nunca teve a chance de ver sua própria atuação no terceiro filme, ela faleceu no dia 2 de fevereiro de 1988 e o filme foi lançado no dia 2 de junho do mesmo ano (e por esta razão, foi prorrogado para esta data o lançamento);
- Na lápide da atriz está escrito – “Carol Anne Freeling da trilogia Poltergeist, irmã e filha”;
- Do segundo para o terceiro filme é possível notar a diferença de inchaço do seu rosto , em decorrência do problema que ocasionou a sua morte;
- O site de críticas e resenhas de filmes Rotten Tomatoes avaliou como péssimo o filme Poltergeist III, a única pessoa a receber excelentes críticas, de forma póstuma, foi Heather O’Rourke;
- Os esqueletos utilizados na cena de Diane na piscina são de verdade;
- O mito de cemitério indígena ou cemitério alheio foi abordado por Stephen King em cemitério maldito onde tudo que morre volta a vida. A ideia foi utilizada para Poltergeist.
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