Em
entrevista à Lauren Green, o Dr. Randall Price – diretor de Estudos
Judaicos da Universidade Liberty – explicou que fazia parte da equipe que
tentava encontrar a Arca de Noé até 2008, quando saiu, percebendo que seu
projeto estava, na verdade, sendo aproveitado por guias curdos, que
transformaram a busca da arca em uma indústria.
Como
podemos ler em uma carta escrita pelo doutor Price a um de seus alunos, ele e
mais alguns parceiros haviam investido cerca de U$100mil na
expedição, mas percebeu que estava sendo enganado quando viu
as fotos e filmagens do local onde teriam achado a Arca de Noé (que, segundo
ele, foram tiradas em algum local próximo ao Mar Vermelho, bem longe do
Ararat). Podemos ler um trecho da carta abaixo:
“[...] No final do verão de 2008, dez trabalhadores
curdos contratados por Parasut, o guia usados pelos chineses, afirmaram terem
plantado grandes vigas de madeira retiradas de uma estrutura antiga na área do
Mar Negro (onde as fotos foram originalmente tiradas) no Monte. Local Ararat.
[...] Durante o verão de 2009, mais madeira foi plantada no interior de uma
caverna no local. A equipe chinesa foi lá no final do verão de 2009 (eu estava
lá no momento e sabia sobre a fraude) e fez seu filme mostrando a caverna com a
madeira [colocada lá anteriormente]. Como eu disse, eu tenho as fotos do
interior da chamada Arca (que mostram teias de aranha nos cantos de vigas –
algo simplesmente impossível nessas condições) e nosso sócio curdo em
Dogubabyazit (a aldeia no sopé do Monte. Ararat) tem todos os fatos sobre o
local, dos homens que plantaram a madeira e até mesmo do caminhão que a
transportou.”
Voltando
à matéria da Fox News, Lauren Green também ouviu o Dr. John Morris,
que é diretor de arqueologia no Institute for Creation Research e liderou 13
expedições ao monte Ararat. “Na
melhor das hipóteses, é uma fraude bem elaborada [...] Estou inclinado a
acreditar que o povo chinês foi enganado.“, diz ele.
Aliás,
Morris disse também que foi convidado pela equipe chinesa para participar de um
evento para a imprensa, mas se recusou devido a pouca evidência que tinha nas
mãos.
Na
matéria escrita por Ker Than para a National Geographic, também são levantadas
outras questões como, por exemplo, se a madeira está com mais de 4.000 anos (os
historiadores chineses afirmaram que a medição por carbono-14 confirmou que as
madeiras possuem cerca de 4.800 anos de idade) não deveria estar em tão boas
condições como as mostradas nas fotos.
Se
considerarmos a data que teria ocorrido o dilúvio, que é por volta de 4.800
anos atrás, conforme acreditam os criacionistas, a madeira deveria ser
mais velha do que isso.
Além
do mais, se nos basearmos no Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, não
há nada que prove em qual monte a embarcação de Noé teria aportado após o
término do dilúvio. “[...]
a Bíblia diz que a arca pousou em algum lugar chamado Urartu (um antigo reino
localizado a leste da Turquia), mas foi só depois de muitos anos [depois do
século X] que as pessoas começaram a identificar o Monte Ararat como o Urartu
[citado na Bíblia]“, disse Jack Sasson, professor de
estudos bíblicos da Universidade de Vanderbilt, no Tennessee.
FONTE: http://www.e-farsas.com/
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