“É um avião? Um pássaro?.. não! É o
Superman!”…há exatamente 35 anos atrás, um homem de roupa azul, botas
vermelhas, capa e cuecas por cima da calça, estreava com a difícil
missão de trazer para o cinema um dos maiores ícones das histórias em
quadrinhos.
Criado
por Jerry Siegel e Joe Shuster no final da década de 30, o personagem
que já havia se tornado popular com versões em desenho animado, curtas
em série (que eram exibidos nos cinemas) e o programa de Tv estrelado
por George Reeves nos anos 50, ganhou forma nas mãos de Richard Donner
(diretor de Os Goonies e da série de filmes, Máquina Mortífera) e de
cinco roteiristas diferentes, entre eles, Mario Puzo, escritor da
premiada trilogia “O Poderoso Chefão”.
Com
um elenco estrelar, encabeçado por Marlon Brando (o eterno Don Vito
Corleone), Gene Hackmam, e o até então desconhecido, Christopher Reeve, o
longa começa mostrando a destruição do planeta Krypton, com uma bela
direção de arte, fotografia de Geoffrey Unsworth e com o monologo de
Jor-el, que toma mais de 10 minutos da projeção, para justificar o cachê
milionário (cerca de 3 milhões de dólares) de Marlon Brando.
O roteiro, estabeleceu uma estrutura que é utilizada até hoje nos filmes de super-heróis, principalmente os filmes baseados nos heróis do estúdio concorrente. Apresenta a origem, mostra o herói aprendendo utilizar os poderes para impressionar a menina que tornara seu par romântico e apresenta o vilão – aqui interpretado por Gene Hackmam, que transforma o gênio Lex Luther, em um personagem caricato, carregado de sarcasmo e em que nenhum momento em cena demonstra ser ameaçador tornando-se o grande defeito do filme.
O roteiro, estabeleceu uma estrutura que é utilizada até hoje nos filmes de super-heróis, principalmente os filmes baseados nos heróis do estúdio concorrente. Apresenta a origem, mostra o herói aprendendo utilizar os poderes para impressionar a menina que tornara seu par romântico e apresenta o vilão – aqui interpretado por Gene Hackmam, que transforma o gênio Lex Luther, em um personagem caricato, carregado de sarcasmo e em que nenhum momento em cena demonstra ser ameaçador tornando-se o grande defeito do filme.
Com efeitos
especiais datados, mas muito bem realizado para época, o filme ganhou o
Oscar de melhor efeitos especiais e recebeu indicações nas categorias de
melhor som, melhor trilha sonora e melhor edição. Destaque para cena de
destruição do planeta Krypton e uso do bom e velho Chroma key. Com
tantos nomes famosos, o grande destaque é Christopher Reeve (1952 –
2004), que “encarnou” o personagem, especialmente como Clark Kent,
apesar de um grande problema do herói, o disfarce (óculos e penteado
diferente, subestima a inteligência dos personagens e do espectador),
quase convence por causa da a interpretação do desajustado Clark Kent.
Outro grande destaque da película, é a majestosa trilha sonora, do
mestre John Williams que embala tanto as cenas de ação, quanto as mais
dramáticas, deixando o tema do herói imortalizado nos cinema.
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