No vilarejo de Salem, ao norte de Boston, na colônia de Massachusetts
Bay, Nova Inglaterra, Sarah Goode, Sarah Osborne e Tituba, uma escrava
indígena de Barbados, foram acusadas em 1º de março de 1692 de prática
ilegal de feitiçaria. Naquele mesmo dia, Tituba, possivelmente debaixo
de coerção, confessou o crime, encorajando as autoridades a iniciar uma
caça às bruxas de Salem. A onda de intolerância e fanatismo religioso
que se seguiu vitimou no início quase 20 pessoas.
Os problemas na pequena comunidade puritana começaram no mês anterior, quando Elizabeth Parris de nove anos e Abigail Williams de 11 anos, filha e sobrinha, respectivamente, do reverendo Samuel Parris, passaram a sofrer ataques e outras misteriosas doenças. Um doutor concluiu que as meninas estavam sofrendo os efeitos de bruxarias. Elas corroboraram o diagnóstico médico.
Os problemas na pequena comunidade puritana começaram no mês anterior, quando Elizabeth Parris de nove anos e Abigail Williams de 11 anos, filha e sobrinha, respectivamente, do reverendo Samuel Parris, passaram a sofrer ataques e outras misteriosas doenças. Um doutor concluiu que as meninas estavam sofrendo os efeitos de bruxarias. Elas corroboraram o diagnóstico médico.
Com o encorajamento de muitos adultos da comunidade, as jovenzinhas, às
quais se juntaram prontamente outros “aflitos” residentes de Salem,
acusaram um amplo círculo de habitantes locais de prática de feitiçaria,
a maioria mulheres de meia-idade, mas também diversos homens e até uma
criança de quatro anos. Durante os meses que se seguiram, atormentados
moradores daquela área incriminaram mais de 150 mulheres e homens do
vilarejo de Salem e zonas circunvizinhas de práticas satânicas.
Em junho de 1692, a Corte Especial de Oyer, para as “audiências” e a Corte de Terminer, para as “decisões”, reuniram-se em Salem sob a presidência do juiz William Stoughton para julgar os acusados. O primeiro a ser julgado foi Bridget Bishop de Salem, considerada culpada e executada na forca em 10 de junho. Treze outras mulheres e quatro homens de todas as idades foram também conduzidos ao patíbulo e um homem, Giles Corey, foi executado por esmagamento. A maioria dos submetidos a julgamento foram condenados com base no comportamento das próprias testemunhas durante os procedimentos judiciais, caracterizado por ataques e alucinações que alegavam estar sendo causados pelos acusados.naquele mesmo momento.
Em junho de 1692, a Corte Especial de Oyer, para as “audiências” e a Corte de Terminer, para as “decisões”, reuniram-se em Salem sob a presidência do juiz William Stoughton para julgar os acusados. O primeiro a ser julgado foi Bridget Bishop de Salem, considerada culpada e executada na forca em 10 de junho. Treze outras mulheres e quatro homens de todas as idades foram também conduzidos ao patíbulo e um homem, Giles Corey, foi executado por esmagamento. A maioria dos submetidos a julgamento foram condenados com base no comportamento das próprias testemunhas durante os procedimentos judiciais, caracterizado por ataques e alucinações que alegavam estar sendo causados pelos acusados.naquele mesmo momento.
Em outubro de 1692, o governador William Phipps de Massachusetts ordenou
que as Cortes de Oyer e Terminer fossem dissolvidas e substituídas pela
Corte Superior de Judicatura que proibiu esse tipo de testemunho
sensacionalista nos julgamentos subsequentes.
As execuções cessaram e a Corte Superior finalmente libertou todos os acusados que aguardavam julgamento e indultou aqueles sentenciados à pena de morte. Terminava assim os processos das feiticeiras de Salem que resultaram na execução de 19 mulheres e homens inocentes.
As execuções cessaram e a Corte Superior finalmente libertou todos os acusados que aguardavam julgamento e indultou aqueles sentenciados à pena de morte. Terminava assim os processos das feiticeiras de Salem que resultaram na execução de 19 mulheres e homens inocentes.
FONTE: http://operamundi.uol.com.br/
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