7- ‘Tapper’
Um dos elementos mais importantes nas competições de natação com atletas cegos é o “tapper”, um assistente do nadador. Um deles é posicionado em cada ponta da piscina com um bastão longo equipado com uma bola de espuma ou material macio na ponta.
Estes bastões tocam a cabeça do nadador para avisar quando eles se aproximam do fim da piscina, para evitar que eles batam na parede.
“Tocamos o nadador quando eles estão entre dois ou quatro metros do fim da piscina”, disse à BBC Marcelo Sugimori, um dos dois tappers da equipe Paralímpica do Brasil.
Sugimori era o tapper de sua irmã, Fabiana, medalha de ouro nos 50 metros freestile em Atenas, em 2004. Agora ele trabalha com outros dois nadadores cegos e parcialmente cegos.
“É preciso muito treinamento e muita confiança”, acrescentou.
8- Guias e corredores
Corredores cegos ou parcialmente cegos podem competir com um guia. Geralmente eles correm junto com os atletas, em alguns casos atados por um cordão ao atleta e funcionam como os olhos do corredor.
O guia fala com o atleta durante a corrida explicando onde eles estão, alertando sobre curvas e orientando se o atleta deve acelerar ou não. Cada um, atleta e guia, tem uma faixa exclusiva para correr.
Em algumas categorias, como T12, de atletas com alguma visão, os corredores podem escolher se querem ou não o guia.
A maioria das corredoras tem guias masculinos, já que um guia precisa ter a habilidade de correr mais rápido que a atleta.
A regra de ouro é que o guia não pode cruzar a linha de chegada antes do atleta, pois o atleta poderá ser desclassificado.
No entanto, não são apenas corredores que usam os guias. Salto triplo e salto em distância também usam guias, mas estes não correm. Eles apenas gritam os comandos para direcionar os atletas no salto.
FONTE: Deficiente Ciente
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