Os pesquisadores que se dedicaram ao estudo das origens do
cristianismo sabem que, desde o Século II de nossa era, tem sido posta
em dúvida a existência de Cristo. Muitos até mesmo
entre os cristãos procuram provas históricas e materiais para
fundamentar sua crença. Infelizmente, para eles e sua fé, tal fundamento
jamais foi conseguido, porquanto, a história cientificamente elaborada
denota que a existência de Jesus é real apenas nos escritos e testemunhas daqueles que tiveram interesse religioso e material em prová-la.
Desse modo, a existência, a vida e a obra de Jesus carecem de provas
indiscutíveis. Nem mesmo os Evangelhos constituem documento
irretorquível. As bibliotecas e museus guardam escritos e documentos de
autores que teriam sido contemporâneos de Jesus, os quais não fazem
qualquer referência ao mesmo. Por outro lado, a ciência histórica tem-se
recusado a dar crédito aos documentos oferecidos pela Igreja, com
intenção de provar-lhe a existência física. Ocorre que tais documentos,
originariamente, não mencionavam sequer o nome de Jesus; todavia, foram
falsificados, rasurados e adulterados visando suprir a ausência de
documentação verdadeira.
Uma pesquisa recente na Inglaterra,
por exemplo, descobriu que cerca de 40% da população daquele país não
acreditava que Jesus fosse uma pessoa real. Se fosse, Jesus
provavelmente teria sido um homem que viveu durante a ocupação romana do
atual Israel. Um pregador judeu com muitos seguidores, que as
autoridades romanas, eventualmente, executaram. Se ele realizou todos os
feitos divinos descritos na Bíblia está aberto à interpretação religiosa individual. No entanto, se ele era divino, um homem comum, ou uma figura mitológica, ele certamente está entre os indivíduos mais influentes da história.
FONTE: http://arteref.com/
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