Os iorubás seriam originários da região do alto Nilo. Por volta do século 6, estabeleceram-se na cidade de Ifé, na atual Nigéria. No século 15, eles eram um poderoso império, cujos domínios se espalharam pela África. Por causa disso, sua mitologia se propagou pelo continente e, mais tarde, chegou às Américas com as pessoas escravizadas. Assim, as comunidades que surgiram no Novo Mundo serviram de berçário para o nascimento de outras religiões, derivadas do iorubá. É o caso do nosso candomblé. Como o registro dos mitos era apenas oral, muitos sofreram alterações com o tempo. Hoje eles têm diferentes versões.
Abaixo, os principais orixás:
Xangô - Dono dos relâmpagos, dos raios, das rochas e da justiça. Teve três esposas: Iansã, Oxum e Obá.
Exu - O orixá mensageiro entre divindades e homens, que transporta as oferendas.
Iansã – Guerreira. É a divindade dos ventos e tempestades, cuida das almas dos mortos. Impulsiva e cheia de paixões, prefere o campo de batalha aos trabalhos domésticos.
Iemanjá - Representa a maternidade e a fertilidade, além de ser divindade dos mares.
Oxumaré - Vive seis meses como homem e seis como mulher. Transporta a água entre o céu e a terra usando o arco-íris.
Obá – Divindade do barro e das enchentes, carrega armas e cozinha os alimentos.
Oxum – A mais bela, sempre representada com leque, espelho e roupa vistosa. Divindade da água doce, fecundidade e do amor.
Ossaim – Divindade das matas, das folhas e ervas medicinais.
Ogum – Divindade do ferro e da guerra. Forte e aventureiro, é associado a São Jorge na mitologia católica.
Oxóssi - Caçador, orixá das florestas.
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