O filme possui uma ideia básica que pode parecer simples para muitos,
mas como sempre Stephen King consegue nos surpreender transformando o
banal em uma verdadeira e ampla experiência de horror, mostrando que nem
sempre é necessário recorrer às cenas de violência descomunal ou
monstros horripilantes para inserir na mente dos espectadores ou
leitores o sentimento de medo, angústia e apreensão.
Paul Sheldon é um escritor de enorme sucesso, assim como a
personalidade real à qual seu nome é uma homenagem (Sidney Sheldon), e
após finalizar o seu mais novo romance começa a viagem para entregar o
manuscrito para publicação, contudo durante o seu caminho é atingido por
uma nevasca e o seu carro acaba capotando. Após ser socorrido pela
gentil mulher chamada Annie Wilkes é levado para a casa dela onde começa
a ser tratado e conhece a sua fã número 1.
Kathy Bates consegue atuar com tamanho talento que nos induzir a crer
cegamente que Annie Wilkes se trate de uma gentil e solidária mulher,
preocupada com o bem-estar de seu autor favorito. Caso não já
soubéssemos alguns dados sobre o enredo seriamos absorvidos pela doçura
que emana de sua voz e gestos aparentemente de sincero amor. Com o fluir
da trama começamos a perceber que por trás de toda a suposta bondade de
Annie se escondem propósitos e segredos tenebrosos.
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