Primeira postagem do ano. Ontem, estava
viajando e não consegui postar nada no blog. Mas, foi por uma boa causa (pelo
menos para mim). A virada na praia de Copacabana é interessantíssima não só
pelo espetáculo dos fogos, mas também, pelo mergulho antropológico que a gente
pode fazer na alma do carioca.
Lógico que não eram apenas cariocas que
estavam na praia esperando 2018, mas o fato, é que eles amam aquilo tudo mais
do que qualquer outro povo, e isso pode ser visto nas ruas, no metrô, na areia
da praia, no orgulho que demonstram em serem anfitriões do maior Reveillon do
planeta. As crianças cariocas já nascem com um pé na praia e com os olhos
virados para o céu, à espera das esculturas de luzes que os fogos de artifício
montam sem nenhum tipo de modéstia. E não precisa mesmo de modéstia. O
espetáculo é inenarrável não só lá perto das estrelas, como no chão também. A
empolgação sincera e genuína de homens e de mulheres (que ali, nas margens do
Oceano Atlântico parecem virar crianças) é tão contagiante que a gente acaba
amando mais ainda tudo aquilo. Realmente, uma experiência antropológica única!
E que 2018 nos receba com a mesma alegria e cordialidade com que os cariocas
recebem o mundo ali, nas areias de Copacabana.
Cristiano Refosco
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