As manifestações clínicas são muito
precoces, sendo evidentes na maioria dos casos antes dos dois anos de
idade. Muitas vezes confundido com outras síndromes, esse transtorno
apresenta-se com algumas características marcantes como: ausência de
contato com a realidade externa e dificuldade na interação social;
prejuízos na comunicação e distúrbios da linguagem; padrões restritos e
repetitivos de comportamento e necessidade de manter inalterado o
ambiente habitual (SCHWARTZMAN, 2010).
Cerca de 70% das pessoas que apresentam
TEA tem algum grau de atraso mental e no desenvolvimento da linguagem,
nos 30% que restam encontramos uma inteligência acima da média, porém
focada em algo específico, voltada para atividades do seu interesse
(FERRARI, 2010).
O diagnóstico do TEA é baseado
principalmente no quadro clínico da criança, não havendo ainda um
marcador biológico que o caracterize. Estudos mostram que durante o
pré-natal já podem ser observadas alterações do desenvolvimento
cerebral, no entanto, os sinais ainda são o principal indicador para um
diagnóstico precoce (OLIVEIRA, 2009; POSSI, HOLANDA, 2011).
Apesar dessa precocidade, o diagnóstico
geralmente acontece tardiamente, entre quatro e cinco anos (OLIVEIRA,
2009; POSSI, HOLANDA, 2011), já que na maioria das vezes, a criança
autista tem uma aparência totalmente normal e harmoniosa e ao mesmo
tempo um perfil irregular de desenvolvimento, com habilidades
impressionantes em algumas áreas, enquanto outras se encontram bastante
comprometidas (FERNANDES, NEVES, SCARAFICCI, 2004).
FONTE: https://interfisio.com.br/
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