Segundo a psicopedagoga especialista em Inclusão, Daniela Alonso, as
limitações impostas pela deficiência dependem muito do desenvolvimento
do indivíduo nas relações sociais e de seus aprendizados, variando
bastante de uma criança para outra.
Em geral, a deficiência intelectual
traz mais dificuldades para que a criança interprete conteúdos
abstratos. Isso exige estratégias diferenciadas por parte do professor,
que diversifica os modos de exposição nas aulas, relacionando os
conteúdos curriculares a situações do cotidiano, e mostra exemplos
concretos para ilustrar ideias mais complexas.
Para a especialista, o professor é capaz de identificar rapidamente o
que o aluno não é capaz de fazer. O melhor caminho para se trabalhar,
no entanto, é identificar as competências e habilidades que a criança
tem. Propor atividades paralelas com conteúdos mais simples ou
diferentes, não caracteriza uma situação de inclusão. É preciso
redimensionar o conteúdo com relação às formas de exposição,
flexibilizar o tempo para a realização das atividades e usar estratégias
diversificadas, como a ajuda dos colegas de sala – o que também
contribui para a integração e para a socialização do aluno.
Em sala, também é importante a mediação do adulto no que diz respeito à organização da rotina. Falar para o aluno com deficiência intelectual, previamente, o que será necessário para realizar determinada tarefa e quais etapas devem ser seguidas é fundamental.
FONTE: http://cursosavante.com.br/
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