sexta-feira, 12 de agosto de 2016

BORISKA,O MENINO DE MARTE - PARTE 2

   

      Aos cinco anos de idade, Boriska começou a contar histórias a respeito de um planeta chamado Proserpina. Segundo o menino, esse mundo distante teria sido completamente destruído há milhares — ou talvez milhões — de anos após um raio de energia parti-lo ao meio, mas, por sorte, os proserpinianos foram teleportados até a quinta dimensão. O garoto sabia disso porque havia observado a catástrofe acontecendo de Marte.

    Mais tarde, Boriska começou a contar que costumava viver em Marte, na época em que o planeta ainda era habitável, e que visitava a Terra com frequência em missões científicas — aliás, era ele quem pilotava a nave. Segundo o garoto, então, o nosso planeta contava com um único continente habitado, Lemúria, e ele servia de lar para os lemurianos, uma civilização composta por seres com mais de nove metros de altura.

    Esse continente teria se fragmentado e sido engolido pelo oceano depois de uma série de montanhas explodirem na superfície há cerca de 800 mil anos, levando ao desaparecimento dos lemurianos e sua terra. Segundo Boriska, a civilização que vivia em Marte também quase desapareceu por completo quando o planeta perdeu sua atmosfera e água.

    Conforme dizia, Marte era habitado por pessoas muito parecidas com os terráqueos atuais, mas uma guerra nuclear acabou devastando o Planeta Vermelho completamente. Entretanto, alguns marcianos se salvaram, e hoje vivem em cidades que foram construídas sob a superfície — onde tiveram que se adaptar para respirar principalmente dióxido de carbono.

    Aliás, segundo Boriska, os marcianos não envelhecem nunca, “congelando” no tempo quando atingem idades entre os 30 e 35 anos — o que não ocorre aqui na Terra por causa do oxigênio, que provoca o nosso envelhecimento. Ele também contou o motivo de tantas sondas espaciais terem se acidentado ao se aproximar do solo marciano: as baterias desses equipamentos emitem radiação e, portanto, estações espaciais que existem no planeta emitem sinais para danificá-los.

    E falando em naves, o menino também chegou a descrever com detalhes a nave que ele pilotava em suas viagens. Composta por uma série de camadas de materiais diferentes — como metais, borracha e elementos com propriedades magnéticas —, a espaçonave viajava através de várias dimensões para chegar mais depressa ao seu destino.

Mais lembranças estelares

    Segundo Boriska, ele era piloto de uma nave de pesquisas científicas, e disse que vinha à Terra com frequência coletar água quando o líquido começou a desaparecer no Planeta Vermelho. Ele também contou que os marcianos eram capazes de viajar por todo o Sistema Solar e que mantinham bases espaciais em vários planetas e em algumas de suas luas. Além de viajar com frequência à Terra, Boriska também pilotava muito a Saturno.

    E falando sobre o nosso planeta e o motivo de os terráqueos adoecerem, Boriska contou que as doenças vêm da nossa incapacidade de viver de forma correta e ser feliz. Segundo ele, as pessoas jamais deveriam interferir nos destinos dos outros, nem sofrer devido a erros cometidos no passado. Cada um de nós deveria entrar em contato com o que foi predestinado para as nossas vidas e tentar alcançar os nossos sonhos.

    Além disso, deveríamos ser mais compassivos e bondosos, amar aos demais incondicionalmente e ser mais humildes também. De acordo com Boriska, os lemurianos morreram porque não quiseram desenvolver sua espiritualidade, e porque saíram da trajetória que havia sido predestinada para esse povo, destruindo a integridade do planeta com isso. E como ele sabia de todas essas coisas? Porque elas estavam dentro dele.

    O caso chamou bastante a atenção de especialistas e cientistas da Academia Russa de Ciências, assim como de pesquisadores de outras partes do mundo. Todos os que tiveram a oportunidade de conversar com o menino se disseram assombrados por seu conhecimento e vocabulário — e nunca negaram que as histórias de Boriska podiam ser fruto de sua imaginação.

    Entretanto, os pais do garoto garantiram que jamais ensinaram essas coisas todas ao filho, e o próprio Boriska disse que nunca teve aulas de astrofísica na escola. Verdade, mentira, maluquice ou muita imaginação... não importa!



FONTE:MEGACURIOSO

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