No Dia Mundial de Conscientização sobre Autismo, lembrado neste sábado (2), o professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Celso Goyos orienta como identificar o transtorno em crianças. O distúrbio é uma condição comportamental que alguns indivíduos apresentam, caracterizada pela presença ou ausência total de comportamentos que surgem nos primeiros anos do desenvolvimento. O diagnóstico é quase sempre feito pelo pediatra da criança.
Os comportamentos, em geral, se apresentam em duas ou três áreas, que podem estar funcionalmente relacionadas com comportamentos ligados à comunicação, linguagem ou oralidade. Sendo assim, podem se apresentar em uma ausência total de fala ou falas rebuscadas, mas sem muita funcionalidade.
“Em geral, observa-se que estes indivíduos não reagem ou reagem bastante deficitariamente à presença de outras crianças ou outros indivíduos, mesmo às pessoas de grande proximidade, como os pais e irmãos”, explicou Goyos.
Os comportamentos, em geral, se apresentam em duas ou três áreas, que podem estar funcionalmente relacionadas com comportamentos ligados à comunicação, linguagem ou oralidade. Sendo assim, podem se apresentar em uma ausência total de fala ou falas rebuscadas, mas sem muita funcionalidade.
“Em geral, observa-se que estes indivíduos não reagem ou reagem bastante deficitariamente à presença de outras crianças ou outros indivíduos, mesmo às pessoas de grande proximidade, como os pais e irmãos”, explicou Goyos.
Celso Goyos coordena o curso oferecido pela UFSCar em São Carlos (Foto: Divulgação UFSCar) |
Diagnóstico e tratamento
De acordo com o especialista, o transtorno do espectro autista (TEA), conhecido como autismo, é um espectro, e dentro dele há inúmeras maneiras da condição individual se manifestar. Raramente se encontra dois indivíduos com autismo que sejam idênticos.
O tratamento, no entanto, é comportamental e o mais indicado é que seja precoce e intensivo, oferecido por profissionais com formação sólida em Análise do Comportamento.
Os pais jamais devem aguardar muitos meses ou anos para ter o diagnóstico e deve estar atentos ao preparo dos profissionais. O apoio dos familiares e da escola é fundamental.
Causas
O especialista explicou que não existem causas genéticas ou ambientais conhecidas que geram o autismo. Também não há nenhum tipo de exame genético, tomografia ou qualquer outro que detecte a existência da síndrome. “O diagnóstico é feito com base nos comportamentos exibidos pela criança”, relatou Goyos.
O professor explicou que o autismo se manifesta dependendo do comportamento da criança e ocorre com mais frequência em meninos do que em meninas, na proporção de 4 para 1.
É preciso ficar atento aos sinais, como se a criança não balbucia ou não exibe os primeiros sons, imitações e palavras aproximadamente na mesma época em que outra criança na mesma faixa etária e mesma condição sócio cultural.
“Ou se a criança não olha em direção aos olhos do adulto, e fixa o olhar em objetos que movimentam, giram ou objetos luminosos, ou ainda se a criança não reage apropriadamente quando ela é chamada pelo nome pelos pais ou irmãos”, disse.
É preciso ficar atento aos sinais, como se a criança não balbucia ou não exibe os primeiros sons, imitações e palavras aproximadamente na mesma época em que outra criança na mesma faixa etária e mesma condição sócio cultural.
“Ou se a criança não olha em direção aos olhos do adulto, e fixa o olhar em objetos que movimentam, giram ou objetos luminosos, ou ainda se a criança não reage apropriadamente quando ela é chamada pelo nome pelos pais ou irmãos”, disse.
FONTE: http://g1.globo.com/
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