Platão, no livro A República, e Aristóteles, no livro A Política, trataram do
planejamento das cidades gregas indicando as pessoas nascidas “disformes” para a eliminação.
A eliminação era por exposição, ou abandono ou, ainda, atiradas do aprisco de
uma cadeia de montanhas chamada Taygetos, na Grécia.
Em Esparta os gregos se dedicavam à arte da guerra, preocupavam-se com as
fronteiras de seus territórios, expostas às invasões bárbaras, principalmente do Império
Persa. Pelos costumes espartanos, os nascidos com deficiência eram eliminados, só os
fortes sobreviviam para servir ao exército de Leônidas.
Dentre os poetas gregos o mais famoso é Homero que, pelos relatos, era cego e teria vivido em época
anterior a VII a.C.. Escreveu os belos poemas de Ilíada e Odisséia. Em Ilíada Homero criou o personagem de
Hefesto, o ferreiro divino. Seguindo os parâmetros da mitologia, Hefesto ao nascer é rejeitado pela mãe Hera por ter
uma das pernas atrofiadas. Zeus em sua ira o atira fora do Olimpo. Em Lemnos, na Terra entre os homens, Hefesto compensou sua
deficiência física e mostrou suas altas habilidades em metalurgia e artes manuais. Casou-se com Afrodite e Atena.
Homero e seu guia Dioniso conduz Hefesto ao Olimpo (Pintor de Cleofonte, 430-420 a.C.).
FONTE: http://www.ampid.org.br/
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